Capítulo 53

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- Eu não sairei daqui! Façam o que quiser! Ninguém vai sair daqui!- Disso o homem de cabelos castanhos chocolate, com os olhos marejados. Estava a frente da cama onde jazia um menino deitado, com a pele pálida, como um cadáver.

- Tom, eu entendo você, mas já se passaram 24 horas e ele não voltou. Peço que enten...- O híbrido começa, tentando ser racional, mas o homem o interrompeu.

- Não! Ninguém irá tirá-lo daqui! Ele vai acordar!- Grita, impedindo que qualquer um se aproximasse da cama, onde o jovem bruxo já abria os olhos.

- Oh, gritaria. Vocês não sabe que eu detesto gritaria?!- Exclama, de repente, assustando a todos e fazendo-os olhar para ele em choque. - O que? Vocês realmente acharam que eu iria morrer? Simples assim? Por favor, minha morte será tão dramática quanto a de Dahlia.- Zomba, revirando os olhos e se levantando. Quando o faz, ele se alonga, sentindo seus corpo completamente descansado.

Ele não teve tempo para respirar direito, pois logo haviam braços fortes e grossos o abraçando fortemente, com um rosto, com uma estranha barba rala, que afundou-se em seu pescoço, fazendo-lhe cócegas e, por um momento, o mundo parou.

Com um sorriso bobo e brilhante, ele passou os dedos pelo cabelo castanho chocolate que ele adorava.

Sentiu um suspiro alegre contra seu pescoço e seu sorriso aumentou. Passou os braços ao redor do pescoço de seu companheiro, retribuindo o abraço.

- Olá. - Disse, após alguns segundos, com a voz gentil e suave, mas cheia de ternura. Ouviu um gemido alegre, mas cheio de tristeza e saudade, e seu pescoço foi molhado por lágrimas breves e silenciosas.

Ele riu levemente, sentindo seu peito se aquecer e seu coração amolar. Seus olhos, agora verdes e brilhantes novamente, se encheram de lágrimas. Lágrimas que não caíram, mas ficaram lá, mostrando que seu coração estava partido por ter feito seu companheiro se entristecer tanto.

Se passaram longos minutos, minutos dos quais parecem longas e doloridas horas. Nenhum deles disse nada, nenhuma palavra precisava ser dita, apenas sentida.

Nenhum deles percebeu que o quarto, antes cheio, agora estava vazio, já que, percebendo o óbvio, não tardaram em sair, deixando o casal sozinho em seu momento.

Com um suspiro, sentindo o aroma afrodisíaco do menor, ele logo se afastou, olhando para as esmeraldas doces, das quais tinham um brilho terno, que lê tanto admirou e amou. Agora, ele amava ainda mais, pois viu o seu mundo se partir quando sentiu a perda daquele garoto.

Viu seu sorriso, gentil e cheio de saudades, e refletiu o ato, sorrindo de forma boba ao se dar conta do quanto amava aquele sorriso.

- Eu também senti saudade, acredite.- Sua voz saiu como um sussurro, suave e dolorido, e passou os dedos suavemente pelo rosto, agora sereno, do outro.

Ele fechou os olhos, sentindo o carinho do outro. Suspirou, com saudade, se aconchegando mais no toque de sua mão macia e, agora, quente.

- E isso? Desde quando está aqui?- Perguntou zombeteiro, acariciando a barba rala.

- Eu...esqueci de tirar. - Responde rindo nasalmente, passando a mão do outro lado do rosto, coçando a barba.

- Eu gosto. Ficou charmoso.- Comenta rindo, fazendo o homem sorrir de orelha à orelha, amando a interação.

- Posso deixar, se quiser.- Diz com um sorriso tão contente que doía suas bochechas.

- Pode ser, se quiser.- Responde sorrindo bobo, enquanto olhava a íris chocolate.

Um sorriso ainda maior foi dado e o homem aproximou seu rosto do outro, colocando seus lábios com os macios do menor.

Um beijo suave foi dado, mas logo foi aprofundado, continuando lento e romântico.

Era calmo, com um misto de emoções, destas, as mais fortes eram amor e carinho, fazendo o coração de ambos se aquecer. Batiam de forma única, em harmonia e ao mesmo tempo, como uma música suave e delicada.

Logo foi mais aprofundando, quando Tom inseriu sua língua, passando a explorar aquele lugar quente que ele amou, sendo a primeira vez que sua língua esteve naquele lugar.

Soltando um gemido rouco, ele aprofundou mais o beijo, passando a explorar com mais fevor. Ouviu um gemido, suave e manhoso, de seu garoto e, quando sentiu a língua tímida do mesmo, passou a chupa-la sempre que as duas se encontravam.

As mãos do menino passou em seus cabelos e os puxou levemente, o fazendo gemer rouco contra os lábios do mesmo.

Colocou suas mãos na cintura do menor, apertando, e o deitou na cama de forma possessa, o que significava que ele estava faminto.

Colou mais seus corpos, mas tomou cuidado para não tocar o menino mais novo com suas partes mais íntimas, o que não agradou o garoto, que passou suas pernas ao redor da cintura do homem e colou ainda mais seus corpos.

O pênis ereto de Tom foi pressionado contra a bunda grande do mais novo, o que fez ele gemer em aprovação.

Ele deixou os lábios do garoto, que ofegou, e passou a judiar de seu pescoço, que, pela pele ser muito pálida, ficou marcada com rapidez.

- Tom...- Geme manhoso e ofegante, chamando pelo nome do outro.

O homem não tardou em lagar o pescoço do mais novo, se afastando para olhar o que havia feito.

Seu garoto estava completamente destruído. Com os lábios tão vermelhos quanto uma rosa vermelha e inchados, seu peito subia e descia de forma rápida, seu rosto estava vermelho com as bochechas lindamente coradas, o pênis do menino marcava sua cueca fortemente.

Ele não estava com shorts ou calças e tinha uma blusa de botões. Botões dos quais os primeiros estavam abertos, o que mostrava melhor sua obra de arte.

O pescoço, antes tão pálido e alvo quanto a neve, agora estavam vermelhos e repleto de marcas, de chupões e mordidas.

Ele sorriu de lado, pois, finalmente, fez aquilo que tanto ansiava. Marcou sua propriedade.

Ele entendia que Hadrian não era dele como uma propriedade, óbvio, mas sim como seu companheiro e parceiro para todas as suas reencarnações.

De repente, um sorriso foi visto naquele rosto e uma risada gostosa foi ouvida.

- Meu pai está irado com você. Está querendo vir aqui e te tirar do quarto a força.- Diz rindo e fez o outro rir também. Era uma risada alta e bonita, que fez os olhos verdes brilharem ainda mais.

- Eu consigo lidar com ele.- Disse e colou sua testa com a do mais novo, sorrindo bobo.

Ah, um casal apaixonado é uma cura para qualquer doença. Vocês não acham?

Esta autora adora um belíssimo casal apaixonado. Tão amável que se pode ver pequenos corações ao seu redor.

Nossos corações ficam até mais aquecidos, não? Acho cativante.

Esta é uma bela cena para um fim épico.

Talvez não um fim, mas sim um recomeço.

Até logo, gentis e nobres leitores que proporcionaram para esta autora a alegria de criar esta história.

Até mais ver.

Fim...
Da temporada.

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𝕷𝖆𝖉𝖞 𝕯𝖆𝖘 𝕿𝖗𝖊𝖛𝖆𝖘 (1ª Temp.)Onde histórias criam vida. Descubra agora