Raiva.
É tudo o que eu sentia daquele pirralho. Aquele moleque estúpido e inútil. Como ele pode?! Como ousou descobrir tudo?!
Meus planos perfeitos. Planos esses que eu demorou anos para serem formados, detalhando cada mínimo detalhe, para que acontecessem peifeitamente e magnificamente bem, como deveria ser, mas ele estragou tudo!
Quando eu fui ao Gringotes, pegar o meu dinheiro por direito, um duende, estúpido e incompetente, me informou que retiraram, para fins de justiça, dinheiro do meu banco, para as contas Potter.
Como ele pode!? Eu fiz tudo perfeitamente certo. Eu sou o Lord representante dos Potter's, no ministério. O dinheiro que aquele bastardo esbanja é meu!
Eu planejei tudo, mas ele tinha que estragar.
Aquele moleque bastardo descobriu tudo. Suas origens, seus pertences, seus bens, tudo!
Provavelmente deve ter se livrado das compulsões, pois eu não sinto sua magia. Eu havia colocado um tipo de feitiço rastreador em sua assinatura mágica, mas eu não a sinto mais, então ela deve ter mudado.
Ele deve ter ido a Gringotes, feito um Teste de Herança, descobrindo as compulsões, e aqueles duendes estúpidos devem tê-lo ajudado a se livrar delas.
Infernos!
Eu planejei tudo, cada mínimo detalhe. Fui atrás dos Potter's, em sua casa, para matar aquele pirralho, depois de descobrir a profecia,e tentei matá-lo, mas aquela aberração, que lhe deu a luz, me impediu, o escondendo de mim. Então eu me livrei de seus pais, pois, depois de muito pensar, eu tive uma ideia.
Meus planos eram perfeitos. Eu mataria seus pais, para que ele crescesse um órfão perfeitamente obediente, e o colocaria na casa de uns muggles idiotas que deviam um favor a mim.
Mas seu pai, aquela aberração da natureza, ficou vivo e eles, provavelmente, devem estar juntos.
Eu peguei a criança e, após fazer ajustes para que ele ficasse perfeito, como devia ser, eu o entreguei, depois de muitas ameaças, aos muggles bastardos.
Meu objetivo, que foi concluído, era que ele se tornasse o porco obediente e submisso, que ele deveria ser. O porco para o abate perfeito. Tudo estava indo bem.
Eu o faria acreditar que deveria matar aquele que matou seus pais, Tom, e, quando o fizesse, eu o mataria, aos poucos, para, assim, eu ser o maior bruxo.
Claro que a riqueza viria depois.
Ele deveria se casar com Ginerva Weasley e ela iria o envenenar lentamente e pegar seu dinheiro.
Mas ele tinha que estragar tudo. Felizmente eu sou sábio e inteligente e irei concertar isso. Irei concertar tudo.Eu irei me reerguer. Estou pronto para isso. Irei fazer tudo o que for preciso.
Eu já tenho até alguns planos formados.
Ele virá a Hogwarts, para o seu ano letivo, e assim ele estará em minhas mãos novamente. Irei enfeitiça-lo, para que se torne, novamente, o bom garoto que nasceu para ser.
Ele irá cumprir o destino, com a minha supervisão, e será o salvador, temporário, do mundo bruxo. Será perfeito.
- Albus?- Ouço Minerva me chamar, me tirando dos meus pensamentos. Olho para ela, colocando minha máscara de avô, e sorrio pequeno.
- Sim, Minerva?- Pergunto calmamente.
- Estava te chamando, mas você não ouviu. Tudo bem?- Pergunta, séria.
- Está sim, claro. Estou animado para começar um novo ano e estou planejando atividades.- Respondo, sorrindo animado.
- Oh, claro.- Ela diz, em compreensão, com um sorriso pequeno e animado no seu rosto enrugado.
- E o que você queria?- Pergunto, genuinamente curioso.
- Eu vim trazer um aviso que Severus me mandou. - Responde, tentando conter um sorriso. A olho franzindo o cenho, em confusão.- Ele me informou e pediu para que eu o avisasse que iria sair, para o Samhain.
- Quando ele informou isso? Por que eu não fui avisado?- Pergunto, tentando manter a calma, e sorrindo forçadamente.
- Bem ele saiu hoje, pela manhã, e me enviou um Patrono, agora a tarde. - Ela informa, quase fazendo minha máscara cair.
Como ele ousa?! Ele não pode sair sem um aviso prévio. Aquele homem asqueroso. Como ele ousa zombar de mim?!
Mas, pensando melhor, deve ter sido uma reunião de última hora. Com esse pensamento, sorrio, vendo que meu dia acaba de melhorar.
XX
Breu.
É tudo o que eu vejo.
Está tão escuro aqui. Mal consigo enxergar. Está escuro como antes, mas, agora, eu sei que estou com os olhos fechados, apenas.
Tento abri-los, mas não consigo. Estão pesados e aqui está tão confortável. Está quente, macio e agradável. É como se eu estivesse deitado em um colchão de água quente, mas um pouco sólido.
Estou cansado, parecendo que eu dormi por uma eternidade, e com dores pelo corpo, mas principalmente em minha gengiva.
Argh, está latejando dolorosamente. Igualmente minha cabeça, mas a gengiva está dez vezes pior.
Tento mais uma vez abrir os olhos, para ter um vislumbre do meu paradeiro, e, depois de muito esforço, eu consigo abri-los.
Quando o faço, vejo que estou num lugar escuro, com paredes dos lados, e, olhando para frente, vejo a rua, mas, por minha vista estar embaçada, só consigo ver os postes acesos, que faziam a ruas ficar um pouco visível.
Logo, depois de um tempo, enquanto minha visão volta ao normal, percebo que estou em um beco. Um beco muito mal iluminado e um pouco estreito.
Me movimento, para levantar, e, quando consigo, minha cabeça grita comigo, pela dor que habitava ali.
Me levanto, com dificuldade, por ainda estar tonto, e, olhando para baixo, com a curiosidade em saber onde eu estava deitado, pois era muito confortável, vejo que são corpos.
Corpos mutilados e ensanguentados, pois todos lhe faltava a cabeça. Todos estavam sem cabeça e alguns sem braços, ou pernas.
De repente, o desespero, toma conta de mim. Ver vários corpos, o que deveria ser dez ou doze, ali, sem vida, me deixou em desespero.
Sem saber o que aconteceu e quem fez aquilo.
Então olho para baixo, sentindo minha roupa molhada, e vejo que estou vestindo uma terno preto e caro, feito, aparentemente, sob medida. Terno esse que estava sujo de sangue.
A camisa de botão branca, estava, agora, vermelha, por estar ensanguentada. Meu pescoço, meu rosto e principalmente minha boca e meu queixo estavam ensanguentados.
Olho ao redor, vendo que não havia ninguém, então o único que poderia ter feito isso sou eu.
O que porra está acontecendo?!
Continua...
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𝕷𝖆𝖉𝖞 𝕯𝖆𝖘 𝕿𝖗𝖊𝖛𝖆𝖘 (1ª Temp.)
Romanceᴸᵃᵈʸ ᴰᵃˢ ᵀʳᵉᵛᵃˢ ᥴᥲᥒsᥲძ᥆ ძᥱ s᥆𝖿rᥱr, ᥴᥲᥒsᥲძ᥆ ძᥱ mᥱᥒ𝗍іrᥲs, ძᥱ ᥱᥒgᥲᥒᥲᥴ̧᥆̃ᥱs. ᥴᥲᥒsᥲძ᥆ ძᥱ sᥱr 𝖿ᥱrіძ᥆, ᥱᥣᥱ, ᥲ⍴᥆́s ძᥱsᥴ᥆ᑲrіr 𝗍ᥙძ᥆, ᥎ᥲі ᥲ𝗍rᥲ́s ძᥲ𝗊ᥙᥱᥣᥱ 𝗊ᥙᥱ, sᥙ⍴᥆s𝗍ᥲmᥱᥒ𝗍ᥱ, ᥆ ᥲᑲᥲᥒძ᥆ᥒ᥆ᥙ. mᥲs, ᥱ sᥱ ᥲs ᥴ᥆іsᥲs ᥒᥲ̃᥆ 𝖿᥆rᥲm ᥲssіm? ᥱ sᥱ sᥱᥙ "sᥙ⍴᥆s𝗍᥆" sᥲᥣ᥎ᥲძ...