Capítulo 33

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- Mas o que...- Fudge estava em estado de choque. O menino, que ele e todos ali julgavam ser o menino salvador, era, na verdade, seu rei.

Todos estavam em estados paralisados manos um velho, com a barba branca e comprida, que olhava para o menino com desprezo.

Ele estava irado de raiva e desgosto pelo garoto, pois, agora, ele tinha mais poder que ele e podia o expulsar dos seus cargos de poder. Tanto o de diretor quanto seu cargo no ministério, como senhorio das contas Potter.

O velho iria intervir, pegando o menino e indo embora dali, dizendo que ele estava confuso. Esse era seu plano e todos iriam acreditar, afinal ele era o bom e velho diretor de Hogwarts, que nunca faria mal a uma mosca se quer.

Mas, quando se levantou, o garoto já estava a um passo a frente, como se previ-se seus movimentos. Ele estava, num piscar de olhos, no centro da sala, surpreendendo a todos ali pela velocidade sobrenatural.

Madame Bones, que estava atrás, foi atrás do menino de cabelos escuros rapidamente, logo transfigurando uma cadeira para o mesmo se sentar. Eles haviam conversado antes e ela sabia o que ele precisava fazer.

Ele se sentou, olhando para todos com um ar de desgosto, menos para o Lord Malfoy, que acenou para o mesmo e ele acenou de volta, atraindo um olhar irritado de uma cabra velha.

Então, com um suspiro, para voltar ao seu estado normal, Fudge começou a falar.

- Senhor Potter, o que aconteceu? Como você...- Ele não tinha palavras para usar, pois as dúvidas eram muitas, mas não era necessário, pois o moreno estava em sua mente e sabia o que ele queria saber.

- Bom, primeiramente, se dirija a mim como vossa mejestade ou seu rei. - Seu tom de voz era frio e calculista, trazendo arrpios a alguns presente e fazendo-os perceber o tom de comando.

Mas o ministro não gostava de ser comandado por uma criança, ele estava irritado por isso. Ele detestava que alguém quisesse ou estivesse a cima dele e Dumbledore sabia disso. Ele estava ansioso para que o mesmo perdesse o controle e colocasse o pirralho intrometido no seu devido lugar.

Mas algo o fez se acalmar repentinamente, o fazendo engolir a seco. Na verdade, faz todos ali engolirem a seco e estremecerem em seus acentos.

Era a magia de Hadrian, que ele libertou na sala, para manter alguns sobre controle, pois ele sabia as intenções do ministro.

- Que tal começarmos a reunião?- Pergunta friamente, olhando fixamente para os olhos do ministro. Ele estava irritado e isso não era agradável, para ninguém.

- O que o traz aqui, meu rei?- Uma voz se faz presente, quebrando o silêncio mortal que se formou. Era a voz de um dos Lords ali presentes e, ao olhá-lo, Hadrian ficou paralisado.

Ele estava preso naquele belíssimo olhar castanho chocolate, que o olhava tão intensamente. Quem era ele? Hadrian se perguntava, pois nunca havia visto alguém tão belo e de olhar tão intenso em sua vida.

Estava totalmente preso a essa figura desconhecida, totalmente imerso naquele rio de chocolate. Tão imerso que quase se esqueceu de tudo, ou talvez esqueceu, por alguns segundos.

Mas, infelizmente, ele tinha assuntos a tratar e logo voltou a sua postura firme e fria. Com um suspiro, ele voltou a olhá-lo, quase se perdendo novamente, mas se manteve firme.

- E quem seria você?- Perguntou, após alguns segundos, se contendo para não se aproximar mais do homem, pois, naquele momento, era o que ele mais queria, mesmo não entendendo o por que.

- Sou o Lord Slytherin. Agora, pode responder a pergunta, por favor? Estou curioso com sua presenta tão repentina.- Ele responde com um tom de voz sagaz e sedutor. Também estava se contendo para não ir até o garoto moreno.

- Vim tratar de assuntos de suma importância, Lord Slytherin. - Informa, ignorando um formigar na barriga, como se borboletas estivessem voando ali.

- E que assuntos seriam esse?- Pergunta o ministro, quando recuperou sua voz.

- Bom, primeiramente, eu gostaria de saber o porquê de alguém estar sendo o senhorio da minha família. Alguém do qual eu não autorizei. - Diz olhando para Dumbledore com um olhar de divertimento, trazendo mais raiva para o velho.

- Isso é verdade. Por que ele está como senhorio da família Potter?- Pergunta o Lord Malfoy ao ministro, o fazendo ficar sem palavras, perante a acusação.

- Bom, acho que o Lord da família Potter deve ter dado esse cargo a ele, não?- Pergunta um Lord, que, provavelmente, é um dos aliados de Dumbledore, fazendo o velho sorrir minimamente.

- Mas, não há um testamento. Como isso pode ter ocorrido.- Pergunta Madame Bones, fazendo todos ali se fazerem a mesma pergunta.

Todos estavam alarmados, pois Dumbledore, segundo acusações recentes, estava de senhorio ilegalmente.

E então se começou os burburinhos. Todos estava comentando entre si sobre o tão gentil diretor Dumbledore. Como ele pode fazer algo assim? Será que foi mesmo ele?

Enquanto isso, o velho olhava irado para o menino, que o olhava com puro divertimento. Ele estava realmente se divertindo vendo a credibilidade do homem cair, perante seus olhos.

Mas isso não seria só. Ele tinha um plano. E essa era apenas a primeira parte dele.

- Ordem!- O ministro exclama, quando viu que estavam começando a fazer um alvoroço, e todos se calam, olhando para ele. - Meu rei, aonde senhor quer chegar com isso?

- Eu gostaria de, enfim, escolher um senhorio para representar minha família. - Informa, sorrindo de lado para o velho.

- Isso é ultrajante! Eu estou nesse cargo a anos, não pode fazer isso.- O velho exclama irritado, se levantando abruptamente.

- Silêncio!- O garoto se levanta também, da mesma forma, irritado. O velho estava realmente o irritando. - Eu sou seu rei, você deve respeito a mim! - Sua voz era sombria, trazendo, mais uma vez, arrepios aos ali presentes. - Escolho a senhora Amélia Bones como minha representante.

Sua fala surpreendeu a todos, até mesmo Amélia, que se mantida em silêncio.

Magicamente, o velho foi expulso de seu assento, o derrubando do chão, e Amélia foi aparatada para lá, sentada.

Após um suspiro, para se recompor, Hadrian volta a olhar para o ministro, que ainda estava surpreso.

- Agora, por seus pensamentos desrespeitosos, eu, Hadrian Edward Potter-Black-Malfoy-Mikaelson-Ambrose, rei da Grã-Bretanha, declaro que Cornélio Fudge não será mais o ministro da magia.- Uma onda de magia invade o salão, fazendo todos ofegarem. Cornélio, que estava em choque, é expulso, da mesma forma que Dumbledore, de seu assento, mas ninguém tomou seu lugar.

Todos estavam em choque, calados e paralisados. Não conseguiam falar absolutamente nada, perante o que aconteceu.

A magia de Hadrian estava rodando a sala inteira, não permitindo que eles saíssem dos acentos, não que eles pudessem, pois estavam paralisados.

Mas havia alguém que estava tão entretido, tão animado, que estava sorrindo de orelha à orelha. Ele estava animado por seu garoto estar fazendo aquilo que nasceu para fazer, ser o líder.

Ele estava feliz. Em apenas alguns minutos ele destruiu aquilo de mais importante para o velho que ele detestava.

- Agora, como não há um ministro, eu irei comandar, por enquanto. - Ele declara, após se recompor, e caminha até o ligar do ministro, mas não se sentando.

Olhando para todos ali, seus olhos voltaram novamente para aqueles olhos chocolate, que o encaravam intensamente. E, novamente, ele se perdeu naqueles olhos.

O que havia naquele homem? O que havia nele que faziam borboletas voarem por seu estômago?

Ele estava intrigado e isso era divertido para si.

Continua...

𝕷𝖆𝖉𝖞 𝕯𝖆𝖘 𝕿𝖗𝖊𝖛𝖆𝖘 (1ª Temp.)Onde histórias criam vida. Descubra agora