- Vossa mejestade, por que fez aquilo? Eu não posso aceitar ser seu senhorio.- Amélia dizia, enquanto tentava acompanhar os passos apressados de Hadrian.
- Madame Bones, por favor. - Ele começa, parando de andar e se virando para ela. Estava apressado, pois já eram 13:30 e queria estar em casa logo. - Escolhi a senhora pois confio em você. Apenas aceite isso. - Retruca, recebendo um suspiro da parte da mulher mais velha. - Agora, eu preciso ir. Tenho coisas a tratar.
Ele começou a andar e estava quase chegando ao Hall de entrada, quando, de repente, alguém aparece em sua frente, abruptamente, fazendo-o parar.
Era o mesmo homem de antes, o Lord Slytherin.
Hadrian quase se perdeu novamente naquele olhos chocolate, mas se manteve firme, pois precisava conversar com o homem mais alto.
Depois da reunião, ele começou a pensar sobre o que havia acontecido e, agora, entende o motivo. Ele sabia o que era, agora, e, graça a sua percepção disso, sabia também quem era o homem.
Ele devia admitir que o homem se escondia muito bem e sabia fingir ser outra pessoa maravilhosamente bem.
Bem, mas como ele descobriu a sua identidade?
Não foi difícil. Ele se lembrava, muito bem, do nome que apareceu no seu teste de herança. Havia passado despercebido, na primeira vez, mas não aconteceu isso agora.
Se lembrava bem do nome e essa sensação que sente, sempre que vê esse homem, não é algo comum.
Ele se sente quente, quando o olha, sente borboletas no estômago, e se sente, por mais estranho que possa parecer, completo.Se sentia como se tudo estivesse, enfim, completo, como se não faltasse nada na sua vida.
Seu coração batia forte em seu peito, nesse momento, e ele só queria tocar esse homem na sua frente. Homem esse que ele nunca vira igual.
Nunca havia visto um homem tão lindo como este. Tão lindo que ele se sentia quente, apenas por olhá-lo.
Seus olhos castanhos chocolate, seu rosto perfeitamente esculpido, seu corpo bem delineado nesse terno feito tão especialmente, que se podia ver seus músculos bem definidos, e seus lábios um pouco finos, que se abriram e as palavras saíram sedutoramente.
- Vossa mejestade.- Cumprimenta o menor, olhando de forma sagaz para o mesmo, com os olhos levemente fechados, que olhavam fixamente para o rosto dele, alternando seu olhar, de cima a mais abaixo.
- Lord Slytherin, estou certo?- Hadrian respondeu ao comprimento, quando conseguiu recuperar a voz.
- Se lembra de mim, isso é...uma honra. - Diz, sorrindo minimamente, parecendo perdido no menor, assim como ele.
Sua voz soava suave e dócil, mas também soava venenosa e sexy, trazendo arrepios que o mais novo tentava ignorar.
Ele tinha que ignorar, pois tinha assuntos a tratar com o homem.
- Me lembro, sim. Como eu poderia me esquecer de alguém tão familiar?- Hadrian afirma, de forma venenosa. Viu o homem o olhar de forma confusa e ele teve que conter o riso, mas não conseguiu conter o sorriso.
- Familiar?- Pergunta curioso e confuso.
- Sim, claro. Você não acha que eu esqueceria do senhor, acha? - Pergunta, seu sorriso aumentando e ficando mais sádico. Ele estava realmente se divertindo em brincar com o mais velho, que estava com um olhar confuso, mas logo se transformou em um olhar surpreso, com os olhos arregalados. - Bem, eu tenho que ir agora, Lord Slytherin, mas espero vê-lo depois.
Ele sorri uma última vez para o Lord e logo sai andando, sendo seguido por uma Madame Bones confusa.
O caminho até o Hall de entrada do ministério foi silencioso, com cada um com seus próprios pensamentos.
Amélia ainda estava confusa com o que aconteceu pouco tempo antes, mas não havia falado nada. E Hadrian pensava se iria se divertir mais com o homem mais velho ou se iria abrir o jogo.
Acho que não há mais um jogo a ser aberto, já que ele havia aberto sua mente ao mais velho e sentiu o mesmo dentro dela.
E, se lembrando da sua expressão de surpresa, ele tem certeza de que o mais alto já tinha o conhecimento de que o mais novo sabia.
Seria divertido ver até onde o alto controle do mais velho iria.
- Vossa mejestade, vossa mejestade! O senhor tem algo a declarar? - Um repórter pergunta, tirando-o dos seus pensamentos abruptamente e fazendo-o perceber que já havia chegado ao Hall.
Havia vários, talvez dezenas, de repórteres no local. Todos eles estavam vindo em sua direção, perguntando várias coisas.
- Como Merlin eles sabem sobre você?!- Pergunta Madame Bones, em choque por haver tantos repórteres ali. - Quem espalhou que você estava aqui?!- Ela perguntou a um auror, que tentava manter os repórteres longe de Hadrian.
Ele estava se irritando com tamanho alvoroço. Tanta gritaria estava o deixando com dores de cabeça, então, com um suspiro, ele gritou.
- SILÊNCIO!- Gritou, recebendo a atenção de todos ali, que ficaram em silêncio. Todos tinham seus olhos no mais novo, até mesmo aqueles que estavam mais afastados, no Hall.- Eu não darei nenhuma declaração! E se vocês não se afastarem eu mandarei prender todos!- Exclama, irritado, fazendo todos ali engolirem a seco e começarem a se afastar, dando caminho para a lareira.
Caminhando até ela, Hadrian podia sentir os olhares de todos queimando em umas contas, mas havia um em específico que estava ardendo em brasa.
Olhando ao redor, ele viu os olhos de uma cabra velha presos em si. Estavam brilhando de puro ódio e ele estava quase ficando vermelho de tanta raiva.
Isso divertiu Hadrian, pois estava, finalmente, se vingando do velho que o destruiu.
Ele destruiu sua vida e Hadrian iria fazer melhor. Destruiria tudo que o velho construiu, todo o legado, toda a fama que ele tanto presava.
Ele destruirá tudo e, quando não sobrar nada, ele o destruirá. O matará tão lentamente que ele irá implorar à todos os deuses que ele conhece pela morte.
Então, sorrindo de forma amigavelmente sádica, ele acenou com a mão para o velho e entrou na lareira, pegando o pó de flu.
Quando sumiu, aparecendo em sua casa, na floresta, ele viu seus parentes ali, então estranhou.
- Cissy? Lucius? O que fazem aqui?- Perguntou curioso.
Continua...
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𝕷𝖆𝖉𝖞 𝕯𝖆𝖘 𝕿𝖗𝖊𝖛𝖆𝖘 (1ª Temp.)
Romanceᴸᵃᵈʸ ᴰᵃˢ ᵀʳᵉᵛᵃˢ ᥴᥲᥒsᥲძ᥆ ძᥱ s᥆𝖿rᥱr, ᥴᥲᥒsᥲძ᥆ ძᥱ mᥱᥒ𝗍іrᥲs, ძᥱ ᥱᥒgᥲᥒᥲᥴ̧᥆̃ᥱs. ᥴᥲᥒsᥲძ᥆ ძᥱ sᥱr 𝖿ᥱrіძ᥆, ᥱᥣᥱ, ᥲ⍴᥆́s ძᥱsᥴ᥆ᑲrіr 𝗍ᥙძ᥆, ᥎ᥲі ᥲ𝗍rᥲ́s ძᥲ𝗊ᥙᥱᥣᥱ 𝗊ᥙᥱ, sᥙ⍴᥆s𝗍ᥲmᥱᥒ𝗍ᥱ, ᥆ ᥲᑲᥲᥒძ᥆ᥒ᥆ᥙ. mᥲs, ᥱ sᥱ ᥲs ᥴ᥆іsᥲs ᥒᥲ̃᥆ 𝖿᥆rᥲm ᥲssіm? ᥱ sᥱ sᥱᥙ "sᥙ⍴᥆s𝗍᥆" sᥲᥣ᥎ᥲძ...