-Ela gosta de você. Bastante, eu diria.- Dray diz, me assustando, quando entra no quarto de Hope e me vê com ela no colo.
- Não me assuste assim.- Repreendo-o, suspirando logo em seguida. O olho vendo que segurava uma linda flor e que não conseguia esconder um sorriso. - Quem lhe deu este presente?- Pergunto, fingindo inocência, e ele sorri amplamente, não conseguindo se conter.- Elijah?
- Você está por trás disso, não está?- Ele pergunta se aproximando.
- Eu? Jamais. Sou alguém completamente inocente. Eu apenas disse que as flores que lhe agradavam eram lírios, mais especificamente os aranhas vermelhas. - Afirmo, sorrindo de lado. Vejo suas bochechas adquirirem um tom avermelhado e ele ri.- Ele é um homem encantador, não acha? Cissy certamente adoraria ele.
- O que está planejando nessa sua cabeça diabólica?- Pergunta genuinamente curioso, enquanto seus olhos se fecham parcialmente.
- Nada, eu sou completamente inocente. - Respondo sorrindo.
Ele balança a cabeça negativamente, sorrindo, e se aproxima de mim e de Hope, que estava distraída me encarando com o meu dedo em sua boca.
- Por que será que ela encara tanto você?- Pergunta curioso, olhando-a, enquanto franze o cenho.
- Não sei. Acredito que ela me ache cativante.- Respondo sorrindo pequeno e, como se me entendesse, ela da uma risada gostosa e banguela.- Você acha graça, não é? - Pergunto fazendo cócegas em sua barriga, fazendo-a rir mais.
Dray ri junto à ela e faz mais cócegas em sua barriga, fazendo ela soltar um gritinho animado, mas continua rindo.
Brincamos mais um pouco com ela, a fazendo rir e gritar divertida, mas logo somos interrompidos por um bater suave na porta. Digo que a pessoa, seja quem for, pode entrar e logo a porta é aberta, revelando Elijah.
- O almoço está servido, desejam se juntar a nós?- Ele pergunta, cordial, tentando se focar em ambos, mas seus olhos sempre iam de encontro com os de Dray, que desviava o olhar.
- Sim, claro. - Respondo e olho para Dray, sorrindo de lado.- Vamos?
Ele acena, em confirmação, e acomodo Hope melhor no colo e nos dirigimos até a porta, passando por Elijah, que abriu espaço. Ele fecha a porta e nos segue pelo corredor.
O silêncio é confortável, para mim, mas desagradável para os meus companheiros, me fazendo revirar os olhos. Como alguém tão maduro pode ser tão lerdo? Estou me referindo a Dray, obviamente, pois ele está sendo lerdo em não perceber o interesse do homem mais velho.
Elijah, obviamente, está começando a corteja-lo e ele pareceu não perceber. Terei que, infelizmente, me envolver, mas será agradável, certamente.
Apresso os passos, o que faz Hope rir um pouco, os deixando para trás, sozinhos, e logo chego as escadas, as descendo e indo até a cozinha, mas, antes de entrar, ouço a voz de Elijah, que estava suave e afastada, falando com o loiro.
- Hadrian.- Rebekah me cumprimenta, sorrindo, mas ela franze o cenho, um pouco confusa.- Elijah...?
- Está a caminho. - Respondo sorrindo e me dirijo até a mesa. Eu iria me sentar com Hope, mas ela é tirada dos meus braços, rudemente, pela loba irritante. Me sento, sorrindo forçadamente, e a vejo se sentar, com Hope em seu colo. - Papai.- O chamo e ele me olha, tirando o pulso de uma mulher loira da boca.- Não sabia que estávamos criando um zoológico. Se soubesse, teria trazido minha coruja, - Comento, pegando minha copo de suco, que Rebekah havia colocado para mim, e bebendo um gole. Logo continuo.- Ou talvez meu dragão. - Completo sorrindo para a loba de forma cínica, que fecha a cara.
- Você tem um Dragão?- Kol pergunta, genuinamente fascinado e curioso.
- Não, eu sou o dragão. Mas estou pensando em adotar um cobra. - Respondo e o vejo franzir o cenho, em confusão. Olho novamente para a loba e sorrio.- Talvez uma Medusa. Soube que elas adoram comer lobos.- Comento venenoso e ela rosna.
- Você tem algum problema comigo, pirralho?- Pergunta irritada.
- Tenho, muitos, mas creio que isso seria algo muito incoveniente a se falar na presença de uma criança.- Respondo, calmamente.- E se você me insultar novamente eu não terei piedade em puni-la.
- Piedade? Me punir?- Ela pergunta debochando e ri alto, de forma mal educada.- Como você pretende fazer isso?
- Não sei. - Respondo e como um pouco da comida, que estava em meu prato, logo voltando à olhar seus olhos, que agora brilhavam em dourado.- Talvez com um Cruciatus.
- Hadrian.- Meu pai me chama, com a voz temerosa, e eu o olho, vendo que havia confusão e seriedade ali.
- Não, Klaus, eu quero saber o que esse moleque vai fazer.- A loba diz, rosnando, e se levanta, vendo-a te mim.
- Hayley.- Meu pai a chama, se levantando também.
- O que está acontecendo?- Dray pergunta preocupado, quando entra na cozinha.
- Nada. Apenas um incomodo.- Respondo me levantando.- Eu irei embora, pois não quero causar um alvoroço. - Informo, sério, e começo a caminhar até a porta, mas sou parado por um lobo, que aparece na porta.- Argh, que fedor.- Resmungo quando sinto o cheiro de cachorro de rua.- Querida Hayley, creio que seu companheiro está aqui.
- Companheiro?- Freya pergunta, curiosa e confusão.
- Sim, eles são companheiros. Ainda não marcados, mas companheiros. - Respondo, não entendendo ela estar desinformada.
Olho para todos ali e vejo que todos estão confusos e surpresos perante a revelação, mas o lobo estava cheirando a desconforto e Hayley cheirava a raiva.
- O que você faz aqui, Jackson?- Meu pai pergunta, sério.
- Vim acertar algumas contas.- Ele diz irritado, se dirigindo até ele e lhe dirigindo um soco.
Vejo meu pai cambalear para trás, mas logo se recompor, dirigindo ao homem um soco também.
A partir daqui as coisas começaram a desandar. O lobo, que se chamava Jackson, socava meu pai, que também diferia socos em seu rosto.
Quando começou a ficar sério (que foi quando meu pai se semi-transformou), Elijah e Kol tentaram segura-los. Freya tentava imobilizar Jackson, que rugia em fúria, mas ele estava fora de controle.
Então foi aí que eu entendi. Quando o cheiro de seu sangue chegou ao meu olfato, eu pude ver, pelo cheiro, que ele não estava em sã consciência. Ele estava sendo controlado, por, provavelmente, uma poção muito poderosa.
Suspiro, profundamente, ao ver que terei que por ordem ali.
Me lembro do que Freya havia me dito e que foi confirmado tempo depois: que eu posso fazer ambos os tipos de magia. Eu recordo de um feitiço muito útil, que eu vi em algum lugar, quando eu pesquisei sobre as bruxas daqui.
Eu havia entrado em contato com um grimório, então, por isso, descobri esse feitiço.
Olhei fixamente para o lobo e proferi tais palavras.
- Ad Somnum.- Digo, suavemente, e sorri ao ver o lobo cair inconsciente no chão. - Sangiema Mean At Nos Mundo Carcerema.
Sorrio de lado, ao ver a surpresa de todos, principalmente de Freya.
Surpreender os outros é tão gratificante.
Continua...
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𝕷𝖆𝖉𝖞 𝕯𝖆𝖘 𝕿𝖗𝖊𝖛𝖆𝖘 (1ª Temp.)
Roman d'amourᴸᵃᵈʸ ᴰᵃˢ ᵀʳᵉᵛᵃˢ ᥴᥲᥒsᥲძ᥆ ძᥱ s᥆𝖿rᥱr, ᥴᥲᥒsᥲძ᥆ ძᥱ mᥱᥒ𝗍іrᥲs, ძᥱ ᥱᥒgᥲᥒᥲᥴ̧᥆̃ᥱs. ᥴᥲᥒsᥲძ᥆ ძᥱ sᥱr 𝖿ᥱrіძ᥆, ᥱᥣᥱ, ᥲ⍴᥆́s ძᥱsᥴ᥆ᑲrіr 𝗍ᥙძ᥆, ᥎ᥲі ᥲ𝗍rᥲ́s ძᥲ𝗊ᥙᥱᥣᥱ 𝗊ᥙᥱ, sᥙ⍴᥆s𝗍ᥲmᥱᥒ𝗍ᥱ, ᥆ ᥲᑲᥲᥒძ᥆ᥒ᥆ᥙ. mᥲs, ᥱ sᥱ ᥲs ᥴ᥆іsᥲs ᥒᥲ̃᥆ 𝖿᥆rᥲm ᥲssіm? ᥱ sᥱ sᥱᥙ "sᥙ⍴᥆s𝗍᥆" sᥲᥣ᥎ᥲძ...