Wessy - meu pai sabe o que uma mulher gosta

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Como eu havia prometido para Amanda, eu estaria na loja do meu pai. Ele era um cara incrivelmente legal que me criou apartir dos meus dez anos quando minha mãe resolveu me abandonar. Gosto de dizer que ela abandonou eu e meu pai juntos, pois os dois nunca mais tiveram contato.

Tanto faz, ela é a única mulher que não faz diferença na minha vida. O que é algo horrível de se dizer pois eu nunca fui de culpar ela antes de completar 12 anos e entender que eu não tinha uma mãe assim como os meus outros amigos.

Então, basicamente, a minha casa com o meu pai, não têm um toque feminino sequer. Talvez alguma roupa da Amanda ou de alguma mulher que meu pai se relacionava estivesse sobre o sofá vermelho e antigo que minha mãe comprou quando eu era bebê. Meu pai sempre adorou  se divertir com outras mulheres da sua idade, mas não tentava algo pois está aproveitando os momentos de solteiro e com um filho.

— Quando você ficar solteiro, filho. Vai entender o que eu quero dizer — ele disse quando eu dizia para ele parar de transar com mulheres aleatórias e se envolver com alguma que queira ele de verdade.

Meu pai tem 39 anos e na minha opinião parece um adolescente. Curte músicas modernas e adora jogar videogame e bola comigo e meus amigos. Ele não era mais apenas o meu pai, era meu amigo, conselheiro e parceiro de qualquer coisa no mundo.

— Você não pode apressar as coisas com sua namorada, Wesley — Ele disse enquanto jogávamos pedras em um lago.

Era o nosso esporte preferido e só nosso. Quando eu vinha para esse mesmo lago com meus amigos, tomava cuidado para não jogar pedras com nenhum deles. Só fazia isso com o meu pai. Era tipo uma tradição entre nós dois, se fossemos para o lago perto da nossa casa, vamos conversar e jogar pedras no lago para tentar tirar o estresse.

— Quero ter uma família, não quero abandonar meu filho e minha mulher — eu disse para ele, Amanda seria a mãe dos meus filhos.

Eu sei que estava sendo ridículo para um adolescente que ainda nem saiu do Ensino Médio, só que eu gosto muito da Amanda e isso soa um pouco preocupante por sermos jovens.

— Família nem sempre é aquela que você abordado filho. As vezes sua família é seus amigos. Eu estou feliz que está com pensamentos grandes em relação ao seu futuro. Mas não apresse as coisas, aproveite o que há de melhor em sua namorada.

— É só que...eu não sei o que há de melhor nela pai — eu disse.

Era uma das minhas mais constantes dúvidas em relação a Amanda. Adorava mulheres, mas as mulheres enigmáticas conseguiam meu coração facilmente por serem o que são. Amanda era essa mulher. Ela tinha meu coração, mesmo eu não tendo o dela de volta, e é por isso que eu ainda estava nisso, eu queria merecê-lo. Mesmo estando namorando com ela, sentia como se ela ainda não me pertencesse é  como se ela fosse de qualquer outro cara.

Não conseguia imaginar ela com outro, eu poderia morrer se visse ela com outro.

— Vamos embora — dizia meu pai depois de um longo silêncio entre nós.

E a gente saia do lago e íamos para casa. Eu tinha um carro que foi dado pelo meu pai, como ainda não tinha carteira de motorisra eu quase e nunca saia para a cidade com ele. Ou usava meu pai como motorista para me levar aos encontros com Amanda.

— Oi, senhor William — cumprimentava Amanda para o meu pai em um dos nossos tantos encontros.

— Oi, menina Amanda — respondia meu pai.

Ele disse que achava ela estranhamente curiosa, o que significava que ate mesmo o meu pai achava ele enigmática; então ele acreditava que ela seria a pessoa perfeita para mim. E sabia que eu sempre podia contar com ele para qualquer coisa relação a Amanda, porque ele sempre dizia a coisa certa no momento certo.

o amante ( Heteros) ( Não Revisando)Onde histórias criam vida. Descubra agora