wessy - momentos juntos

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Estava muito empolgado para sair com minha namorada e com meus amigos para um parque diversões que mantou a pouco tempo perto da minha casa. Seria divertido e como Amanda queria voltar cedo, a gente podia dormir na minha casa.

Pedro namorava uma garota de cabelos crespos e pele morena. Seu nome era Simoné, eles começaram a pouco tempo e foi por minha causa que eles conseguiram ficar juntos.  João namorava um cara chamado Elio. Isso mesmo, ele era bissexual. Não conseguimos ficar com preconceito do João por isso. A gente realmente entendia os sentimentos dele por outro garoto e simplesmente resolvemos aceitar. Elio era incrível.

— Vocês viram o jogo de ontem a noite? — ele perguntou, talvez seja por isso, não havia um vestígio gay nele que não nos deixava desconfortável. Não éramos preconceituosos sabíamos que eles se pegavam e tudo mais, só que isso não chega ser importante. O que era importante era o assunto que eles tinham.

— Três a zero para Monte Negro? — sugeri, eu não assisti passei a noite todo dando atenção a Amanda.

— O liviton, só ganhou mesmo nós pênaltis — Elio não respondeu minha pergunta.

— O que você quer, eles sabem chutar uma bola, e o goleiro nem era tão bom assim nas defesas — Argumentou João.

— Então os livitons se classificaram para as quartas? — queria saber Pedro.

— Infelizmente — respondeu Elio.

Ele era um gay que amava futebol, era um dos motivos que me deixaram um pouco confuso. Talvez porque eu nunca procurei saber qual era a definição de um gay, para mim, todos gostam de tentar ser femininas e falam coisas constrangedoras, mas o Elio é diferente, ele fala de esporte coisa que eu e meus amigos sempre falamos quando não temos assunto para conversar.

Eu segurava a mão gelada da Amanda que conversava com Simoné sobre creme de pele, eu não entendi muito bem o assunto mas fiquei ouvindo. Ser um namorado era saber ouvir os assuntos da sua namorada quando tinha permissão para ouvir. Segundo Amanda, ela disse que adorava uma determinada marca de creme pois deixava sua pele bem macia brilhante. Assinei mentalmente que devo comprar para ela de presente.

Da rua que seguíamos dava para ver a enorme roda gigante girando lentamente como suas luzes brilhantes. Ouvimos gritos de várias pessoas em brinquedos que pareciam querer jogar as pessoas para fora, mas logo ele voltava para o lugar certo fazendo as pessoas erguerem os braços.

Seguimos por um pequeno trecho de grama alta pois o porquinho foi construído dentro de um enorme terreno que foi fechado por mato alto. Pessoas andavam para todos os lados conversando ou cantando várias músicas que eram hit do momento, não sabíamos qual era qual pois todas tocavam e se mesclavam com as gritarias das pessoas nos brinquedos.

Um cheiro de pipoca invadiu meu nariz, e ao longe eu avistei um carrinho de pipoca. Puxei Amanda para comprar para nós dois. Ela sorriu quando foi pega de surpresa pois fugimos dos demais que olhavam entretidos para qualquer direção do local.

Vi várias barracas com maçã do amor e barracas que davam prêmios se você acertasse um tiro no alvo. Vi João e Elio se preparando para atirar.

— Vamos tentar? — perguntei para ela.

Meu peito se encheu de ar querendo mostrar minha masculinidade para minha namorada que agarrou minha mão e confirmou sorrindo e quando dividiamos um saco de pipoca com manteiga João estava concentrado junto com o namorado, esperamos pacientemente eles darem o tiro.

João não acertou nenhum das três chances que tinha e Elio acertou duas e ganhou dois ursinhos e deu um para o namorado.

— Cadê o Pedro e a Simoné? — perguntei no ouvido do João  por causa do barulho.

— Eles foram andar na roda gigante a sós — informou ele passando o ursinho de pelúcia no meu rosto.

Me esquivei da provocação do João e fui até Amanda que olhava para um gigantesco urso.

— Quer que eu consiga esse urso para você?

Seus olhos se iluminaram de interessante. Amanda era tão misteriosa, eu queria saber quando poderia saber tudo sobre ela, espero que não demore muito.

— Duvido se consegue. — ela disse.

Pego minnha carteira e compro três fichas. Eu tinha três chances. Tinha que acertar nas garrafas de vidros que estavam equilibradas uma perto da outra.

— Quantas eu preciso acertar para ganhar aquele urso grande? — pergunto mesmo sabendo

— Acertar nas três jogadas da compra, se você acertar duas ganha dois ursinhos — piou o vendedor da barraca.

Peguei a arma que estava presa sobre uma corrente e me preparei para mirar. Me concentrei, senti a mão da Amanda me segurando e ainda estava gelada, estava fazendo frio, mas eu esperava que estivesse quente para me dar um certo conforto. Ok, eu não posso forçar uma garota ter o corpo com a temperatura que eu espero,  isso é loucura. Eu peguei no gatilho e atirei.

Acertei em cheio na primera garrafa.

— Boa! — exclamou Amanda feliz, fiquei com orgulho de mim mesmo.

Faltavam mais duas. Eu precisava acerta para impressionar a Amanda, eu precisava acerta para impressionar a Amanda.

Acertei, na segunda também e a terceira eu tentei me concentrar o máximo. E bingo, também acertei.

O vendedor das fichas pegou o urso de má vontade enquanto Amanda gritava e aplaudia feliz por mim.

— Obrigada meu amor!

Ela me puxou quando eu dei o urso para ela e eu simplesmente me deixei ser levado. Eu enfiei a língua na sua boca fazendo o meu pa* ficar duro, droga...eu precisava me controlar.

— Fiz isso por você!

— Você é um anjo!

E a gente continuou, tiramos fotos juntos, andamos sozinhos na roda gigante vendo todas as luzes e boa parte da escuridão iminente do lugar em volta e as estrelas. Eu procurei pela mão da Amanda sem tirar os olhos da vista do alto, uma brisa bateu em nossos rostos no momento que a roda ficou no alto com nós dois. Eu olhei para Amanda e ela estava tão linda.

— Quando sair daqui quero ir para sua casa.

Eu pensei que ela ia dizer "eu te amo", mas ter ela em casa também era uma forma de amor.

o amante ( Heteros) ( Não Revisando)Onde histórias criam vida. Descubra agora