amanda - carne moída

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Meu pai saiu de cima de mim após ter finalmente gozado. Ter ele em mim foi algo diferente e novo, conheço meu pai desde que me lembro da minha infância. Ele teve raros cuidados para evitar que eu o veja pelado. Lembro-me da vez em que ele estava no banheiro e eu o observava segurando minha boneca. Naquela época, eu deveria ter uns sete anos.

— O que foi, Nanda? Papai vai banhar — ele dissera, mas eu não olhava para ele, olhava para o membro entre suas pernas… eu queria pegar nele e ver o que acontecia. 

E agora estávamos fazendo o que eu nunca imaginei que uma filha e pai fariam. Acho que ninguém nunca se imaginou ficando com o próprio membro da família. Eu já tinha a sensação de que parecia ser a coisa mais normal do mundo.

Meu pai me observou ainda de p*u duro. Ele não era tão velho quanto o outro homem qualquer e nem tão novo quanto Wesley. Mas ele tinha experiência.

— Isso vai ficar só entre nós, certo? — ele disse.

— Vai. E você não pode falar o que aconteceu comigo — peço. 

Meu pai parecia perdido em pensamentos, não sei se estava arrependido pelo que acabara de fazer comigo. Apesar de termos gostado tanto, fazendo a cama ranger com nossos movimentos. Algo dizia que tudo parecia estranho, incerto demais para se repetir.

— Vou banhar.

Observei o meu pai pegar suas roupas pelo meu quarto e, em seguida, dar uma olhada na janela.

— Quando eu receber dinheiro, vou ajeitar sua janela. — ele prometeu, não sei se ele estava tentando me lembrar que, apesar de tudo, ainda era o meu pai e deveria assumir esse posto ou se estava apenas tentando manobrar o assunto para algo ideal do momento.

— Tudo bem — respondo.

Ele dá as costas e vai para a porta.

— Pai — eu o chamo, antes que ele desapareça do meu quarto. Ele se vira e me observa — eu te amo.

Ele me analisa por um tempo.

— Eu também. 

Coloco minhas roupas e tento desaparecer debaixo do lençol sobre minha cama, mas era impossível porque a minha cama não podia ceder abaixo de mim; e nem mesmo o chão do meu quarto poderia me engolir com a cama e tudo acho que essa era a mesma sensação da ansiedade; você não encontrava conforto na própria cama. Fiquei encolhida em posição fetal enquanto sentia várias sensações engraçadas no meu estômago.

Acordo depois de nem ter pensado em como foi que adormeci, provavelmente eu tenha forçado o sono vir das profundezas dos meus pensamentos.

Ouço a conversa alegre dos meus pais vindo da sala, me levanto, sentido dores entre minhas pernas que até mesmo uma cólica soava como cócegas. Entrei na sala e vi os meus pais se agarrando.

— Ai, pare com isso, Jordan!

Meu pai pegava a minha mãe por trás.  Eu senti inveja deles, porque eles pareciam realmente felizes, eu queria ter isso: abraços bobos quando se está ocupada na cozinha. Rindo bobamente e tentando agir séria, como se não estivesse gostando que o pau do meu marido estivesse roçando em mim.

 Poderia até dizer que meus pais eram perfeitos juntos, mas não eram. Já que, no fundo, sou a causa da imperfeição do relacionamento deles. Quantas garotas, além de mim, o meu pai já pensou em comer? 

A minha mãe se soltou das garras do meu pai, segurando uma vasilha com frango escaldado, provavelmente estava preparando algo para a gente comer. Puxo a cadeira da cozinha propositalmente e o barulho faz eles notarem minha presença.

o amante ( Heteros) ( Não Revisando)Onde histórias criam vida. Descubra agora