Era educação física prática e eu odiava ter que me trocar ou me encharcar intera de suor para depois ter que banhar. Era uma quebra de tempo que me incomodava muito.
Era por isso que eu e mais três meninas que usaram outras desculpas para quem quisesse ouvir que elas estavam com menstruação ou cólica. Eu não podia simplesmente dizer que estava menstruada. Pois inventei esso desculpa duas vezes seguidas e não podia mais usar essa. Agora eu precisa criar alguma desculpa que entre dentro dos problemas pessoas e intimos femininos que possam me fazer fugir da aula. Quem sabe eu até decida me esconder debaixo de alguma mesa ou entre em um banheiro e fique por lá fingido que estou vomitando.
De qualquer forma eu e as meninas estávamos escrevendo sobre um vídeo aula que todos nós tínhamos assistido na aula passada, sobre a Guerra entre Israel e Hamas, comente sobre. Eu não entendi nada pois o Natan o idiota que sempre tem vontade de me comer não parava de botar o p*u para fora e balançar para as meninas ver. Era a primera vez que ele decidiu fazer isso. Por mais que não goste dele não podia negar que esse ridículo tenha um p*u bonito.
— Acho que vou pagar a aula de sociologia — disse Lila uma das garotas que estavam comigo — tive uma falta nessa matéria, vocês querem vim?
Ela falou para mim e as demais meninas.
—Estou fora — respondo, ainda estava na terceira linha e não parava de repetir a mesma frase "A guerra entre Israel e Hamas aconteceu por causa de territórios, pois é só isso que os países pensam". E outra coisa, eu já tinha todos os assuntos sobre sociologia.
—Vamos meninas? — insistiu Lila para as meninas que não responderam nada. Adoraria que ela fosse sozinha. Lila era aquele tipo de garota que não sabia ir ao banheiro sozinha.
No entanto, as meninas se ergueram e pegaram seus livros de sociologia e desapareceram da sala. Traidoras.
Ficar sozinha na sala poderia implicar em diversas coisas e uma delas era que eu pegaria advertência sozinha. Se as meninas estivessem comigo eu teria mais chance de inventar uma nova desculpa. Sei lá, informar que estávamos fazendo um trabalho muito importante em grupo.
Guardei os meus materiais e fiquei observando o quadro branco da sala. A sala se abriu lentamente e uma pessoa apareceu me fazendo ficar mais assustada se fosse um professo.
— William!? — exclamo.
Eu me levanto enquanto ele entra na sala e encosta a porta. Corro e quando estou bem perto dele jogo os meus braços em torno do seu pescoço. Meu Deus o que ele fazia ali. Era estranho demais ter um pai de um estudante. Será que era alguma reunião entre os pais.
— Precisava vim até aqui para ver você — ele disse.
— É muito arriscado, você sabe muito bem disso. Qualquer aluno ou professor pode aparecer. E fazer uma confusão maior ainda com a minha família e seu filho.
Ele pegou na minha cintura e me puxou para ele como se quisesse que nos mesclase.
— Você não gosta de encarar um perigo. Vamos fazer uma adrenalina.
— Estou com medo. Minhas colegas de sala acabaram de sair e se eles voltarem. Meu Deus William é arriscado.
— Enquanto você fica dizendo que é arriscado, deveríamos estar aproveitando o momento que ninguém apareceu até agora.
Retirei meus braços de seus ombros e tranquei a porta com uma mesa. As salas não tinham chaves, geralmente algumas das salas tem a tranca da porta quebrada todas as vezes que dava um vento abria ela fazendo folhas de papel do carderno voar para longe. Então os professores improvisavam colocando uma mesa. E quando ela era empurrada fazia um barulho no chão. E o aluno que estivesse de cabeça baixa ocupado lendo ou escrevendo, erguia a cabeça para ver quem chegasse.
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o amante ( Heteros) ( Não Revisando)
Literatura FemininaAmanda tem tudo o que toda garota de 17 anos quer, ou pelo menos a maioria: um namorado perfeito, bonito, sarado e estudante, que leva ela para todos os lugares e que puxa a cadeira em um jantar. Até ela conhecer uma outra pessoa que pode estragar t...