Levou um tempo até eu me erguer do sofa. O pai do Wessy estava limpando o chão com o p** mole. Eu me joguei nos braços dele.
Ele me abraçou enquanto eu chorava.
— O que foi aquilo, eu fiquei tão...
— Calma aquilo foi um esguicho, coisa normal para uma mulher.
Esguicho? Eu realmente não sabia que acontecia isso. Será que era toda a tesão que eu vinha sentido esses últimos dias? Nossa, mas eu estava tão cansada.
— Agora vai tomar banho, você está com um pouco de sangue — ele me disse.
Ai meu Deus! Saiu sangue, eu não era mais virgem. Quem diria que o pai do meu namorado quem acabou de me comer.
Me arrastei cansada para o banheiro, e me sentei no vaso para ver como estava minha vagina. Havia uma pequena película ali antes de tudo acontecer, não estava mais.
Fui tomar um banho rápido e voltei para a sala, mas o pai do Wessy não estava mais lá. Fiquei com muita vontade de dormir com ele e não com o meu namorado. Mas me contive e fui para o quarto.
Assim que me deitei ao lado dele, o Wessy se mexeu.
— Que grito foi esse? — ele perguntou, eu não sabia se estava dormindo ou sonhando.
— Não foi nada, eu acho — respondo me fingindo de sonolenta.
Eu me deitei na cama, e apesar de muito cansada,apesar de estar farta do meu próprio corpo, e não aguentar todo o peso que minha cabeça suportava eu não consegui dormir. A imagem do pai do Wessy tampado minha boca depois de entrar em mim e me pedir para ficar quieta ainda me deixava acordada.
E eu fiquei acordada até o amanhecer.
— AMANDA!
Eu até tirei um cochilo quando o Wessy soltou um grito ao meu lado. Eu me ergui assustada.
— O que foi, por que está gritando?! — eu me levantei.
Wessy me observava assustado.
— Você está sagrando! — ele disse.
Eu olhei para as cobertas e realmente tinha sangue.
— Você está bem?! — ele perguntou assustado — será que foi eu quem te machuquei na cama, eu tenho manias de chutar o meu pai quando criança quando dormindo com ele na cama.
— Não eu acho que só menstruei mesmo — Menti, me lembrado do sexo de ontem.
Para mim tudo parecia um sonho. Esse sangue mostrava que tudo era mais real do que se podia imaginar. Eu não era mais virgem. Parecia até uma coisa que eu deveria me envergonhar.
— Você está bem então— Ele disse nervoso.
Eu me levantei sai do quarto.
— Eu vou me banhar — informo a ele.
— Banhe no banhero do meu quarto, eu vou no banheiro da sala — ele disse, acho que estava tentando ser legal comigo. Ou me deixar a vontade.
Eu passei pela sala e vi o sofá vazio, poderia jurar que imaginei o William ali, mas foi apenas uma miragem. Droga, esse sofá vermelho. Me lembra o sangue, a cabeça do p** do pai do Wessy deslizando dentro de mim e tirando minha...
— Cadê o seu pai?
Wessy foi no quarto dele antes de responder a minha pergunta.
— Acho que foi trabalhar, ele sempre sai cedo assim,para voltar cedo. — ele me informa.
Será mesmo, ou será que não queria me olhar depois de ter me comido, ou para o próprio filho.
De qualquer forma isso não importava, a gente se arrumou e saimos para a escola. Eu não estava arrependida do que fiz com o pai do meu namorado. E isso era algo horrível da minha parte. Eu deveria ser um pouco mais fiel ou ser menos insensível. Certo, agora não posso mais chorar de arrependimentos.
— Que aula você tem primeiro, hoje — Wessy quebrou o silêncio entre nós dois. Eu estava tão perdida em pensamentos que falar naturalmente com ele soaria errado.
— Dois de biologia — eu respondo.
— Quando saímos da escola, a gente podia sair um pouco. — ele me convidou.
Parecia ótimo, mas droga a minha única vontade era de ir para a casa do pai dele e poder transar com ele, já que eu não era mais virgem.
— Aí a gente poderia voltar para a sua casa — combinei.
— Hmm, pode ser, se não tiver nenhum problema em dormir comigo — ele disse.
— Não, eu sei que você é controlável.
A casa do Wessy até a escola era muito perto, então a gente podia caminhar tranquilamente e chegar lá. Quando chegamos em frente do enorme prédio, eu me despedi dele dando um beijo rápido e seco em sua boca.
— Te amo — ele disse.
— Eu também — respondo de um jeito tão monótono que parecia não ter significado.
Nossos caminhos eram diferentes pois Wessy tinha os dois primeiros horários de educação física então ele já ia para a quadra de esporte do campus. Antes de ir para a sala de biologia, peguei o meu grosso livro didático no meu armário, me desviando de alguns garotos e garotas que passavam aleatoriamente falando coisas sem sentindo para mim ou comentando coisas que não eram da minha conta.
Me encaminhei para a sala no andar térreo. Não havia quase ninguém por perto, então eu sentei no fundo e comecei a rever minhas atividades.
Vários garotos começaram a chegar incluindo o Natanael, ou Natan para os que tinham intimidade. Ele não tinha uma amizade com Wessy, por causa de mim. Ele se aproximou da minha cadeira e eu fingi olhar as minhas anotações.
Então ele pós uma flor sobre minha mesa, era de conhecimento geral que ele dava em cima de toda menina e as que mais conseguiam conquistar o seu coração eram aquelas que se faziam de difícil. Eu não me fazia de difícil só não tinha interesse nele mesmo.
Olhei para a flor perto das minhas coleções de canetas da Bic e dei um peteleco nela, a flor caiu abaixo da carteira a frente do Natan.
— Não gosta de flores? — ele perguntou com uma voz maliciosa.
— Não — respondi sem olhar para ele.
— Eu gosto.
Ele pegou a flor do chão e deu um beijo na flor, e sem tirar a flor da boca ele passou a língua na flor como se fosse... O gesto foi grosseiro e me fez lembrar do William...
— Ridículo — xinguei.
Ele ia falar algo, mas o professor Isauro de biologia apareceu com sua bengala e uma maleta na mão.
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o amante ( Heteros) ( Não Revisando)
Chick-LitAmanda tem tudo o que toda garota de 17 anos quer, ou pelo menos a maioria: um namorado perfeito, bonito, sarado e estudante, que leva ela para todos os lugares e que puxa a cadeira em um jantar. Até ela conhecer uma outra pessoa que pode estragar t...