Capítulo Vinte e Sete

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Para minha primeira vez eu senti uma dor aguda, seguida por fogos de artifícios que foram surpreendentemente maravilhosos. Hugo havia sido totalmente carinhoso e bem delicado comigo. Enquanto ele estava dentro de mim ele pediu para que eu ficasse olhando em seus olhos, o que fez eu sentir uma ligação crescer entre nós. Aquele sentimento fazia paracer que estaríamos ligados até o dia que um de nós partisse dessa pra melhor. Eu vi e senti algo profundo e intenso, aquele tipo de amor que lhe deixa totalmente extasiada. Eu estava nas nuvens com ele me segurando depois de termos feito amor...

Porém mesmo que estivesse tudo parecendo perfeito; pensamentos que essa poderia ser a última vez que estaria com Hugo estavam me deixando a ponto de entrar em colapso e começar a chorar. E era por isso que eu tentava ao máximo esquecer a noite e viver intensamente o agora. Afogar-me na bolha de amor, carinho e segurança que estávamos compartilhando.

Depois de passamos vários minutos em perfeita felicidade, decidimos entrar; o céu estava cada vez mais cinza. Pegamos o pano que tinha uma mancha de sangue nele que me deixou envergonhada (não pude evitar), mas o sorriso de Hugo apagava qualquer coisa.

Hugo enrolou o pano e colocou de baixo do braço antes de pegar minha cintura e me levar em direção a casa. Pude ver que tinha uma espécie de orgulho em seu olhar que me fez balançar a cabeça e sorrir igual uma idiota felicíssima!

Assim que chagamos perto da máquina Hugo colocou o pano em cima dela dando uma última olhada. Eu sabia que a lembrança do que fizemos estava rodando em sua cabeça, como na minha. Ele mudou o foco do pano pra mim e antes de eu preparar ele passou o braço por de trás do meu joelho e me pegou no colo.

-Sabe que não precisa. -eu ri passando as mãos pelo seu peito forte que estava exposto, afinal ele só havia vestido a calça de volta e eu só tinha colocado o vestido de novo. -Eu posso andar sozinha. - eu coloquei por fim meus braços ao redor do seu pescoço dando alguns beijinhos.

-Eu sei que a mulher determinada, que eu amo, diria isso. Mas eu quero e vou leva-la como ela merece. -disse ele me beijando.

Ainda com Hugo me carregando nós entramos na casa e fomos em direção aos quartos. Passamos direto pela porta do quarto que eu estava ficando e fomos em direção ao dele.

-Quero você comigo. -sussurrou ele no me ouvido dando mordida de leve, me fazendo me arrepiar todinha.

Não passou na minha mente nem um segundo recusar passar algumas horas com ele. Assim que chegamos à frente da porta do quarto ele deu um jeito e a abriu ainda comigo no colo. Quando ele fechou a porta ele me colocou no chão com cuidado.

Tenho que dizer que ser carregada por ele foi muito bom!

-Quer tomar um banho? -perguntou ele colocando a mão preguiçosamente na minha cintura. Sua mão na minha cintura estava fazendo coisas desenrolarem na minha cabeça; de como quando ele estava dentro de mim e como ele me fez sentir nas nuvens, no paraíso, no céu...

-Eu quero, mas... -eu disse vagamente colocando minhas mãos nos bolsos de trás da sua calça jeans.

Hum, sua bunda tão durinha e perfeita...

- Mas... -ele incitou passando a mão da cintura indo para minhas costas e parando perto do meu bumbum me puxando para ficar bem grudada com ele.

-Mas tem um lugarzinho nas minhas costas... -eu comecei reprimido um gemido, pois sua mão estava passada para cima e para baixo das minhas costas até um pouco do meu bumbum. -... Que eu acho que não consigo alcançar direito. -eu terminei mordendo o lábio inferior.

-Eu acho que posso... -ele se inclinou até seus lábios estarem na minha orelha. -Cuidar disso pra você...

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Caindo pelo Caminho Onde histórias criam vida. Descubra agora