Sob Meu Domínio (KimChay) 2º TEMP.

Um Belo Dono de Casa

---CHAY---

Nós descemos juntos para a sala, Kim estava mais relaxado, então sorria, quando ele passa na minha frente na escada, eu pulo nas suas costas, e ele solta um som de engasgo, eu agarro seu pescoço e passo as pernas por sua cintura.

- Chay! - Ele solta surpreso - Você me pegou de surpresa. – Ele se virou pra mim rindo, tentando me segurar e se equilibrar ao mesmo tempo. – Por um minuto achei que íamos cair.

- Não caímos. – Eu disse e mordisquei seu pescoço, dando o meu sorriso mais inocente.

- Como tem toda essa disposição depois de .... – Tapei sua boca e olhei ao redor com medo de que Pete e Vegas já tivessem descido, isso fez com que Kim risse.

- O que? Não quer que eles saibam? – Pergunta me colocando na bancada da cozinha, então se vira e coloca os braços ao meu redor. Eu me retraio com sua proximidade, mas ele não permite. – Não quer que saibam que vai ficar o resto do dia lembrando da minha mão na sua bunda e do meu pau na sua boca?

- K... Daddy! – Eu engulo em seco, olho-o receoso, realmente estou morrendo de vergonha, ainda não consigo lidar com tudo o que está acontecendo, nem sou tão despojado quanto Pete para ostentar marcas por ai como se não fossem nada demais.

- Vou guardar o seu segredo, mas você fica me devendo uma... – Ele aponta pra mim se afastando em direção ao fogão.

- Você ... Eu... Ainda te devo algo? – Que merda de sentido isso faz? Nenhum.

- Não tenho problema nenhum neles saberem. – Ele sorri, se virando para o armário e eu reviro os olhos. – Não revire os olhos para mim, ou eu vou te dar uma lição aqui, e ai sim eles vão saber.

Cruzo os braços emburrado e ele ri, mexendo nas coisas do armário e da geladeira, eu poderia ajudar? Sim. Vou? Não. Como, ao guardar um segredo, que nem é segredo eu passo a dever algo pra ele? Rum, bufo alto.

- O que vai rolar hoje? – Questiono, sei que vamos sair, é tudo que entendi até agora, mas ninguém me explicou mais nada.

- Quanto menos você souber melhor. – Ele nem olha pra mim, e continua mexendo a panela. Como pode ser tão mortal e tão dono de casa ao mesmo tempo? Rio com o pensamento. – Sua falta de informação é que vai nos ajudar a... – Ele diz enxugando as mãos e se virando e para quando me vê rindo. – O que?

- Nada... – Tapo a boca com a mão, mas não consigo segurar a risada, e continuo rindo. Ele caminha até mim em passos largos e começa a me torturar com cócegas.

- Fala... – Tento sair de suas mãos, mas ele não para.

- Não, daddy ! – digo rindo, e abraço seu pescoço, quando escuto uma limpada de garganta e olho na direção da porta, encontro Pete parado lá. Eu travo na hora, sinto meu rosto ficar vermelho, ao mesmo tempo em que Kim se abaixa contra mim e o sinto tremer, eu sei que o imbecil está rindo. O empurro pra longe, ele se recompõe rápido e se volta para o fogão.

Vegas desce alheio ao que estava acontecendo, e olha desentendido para Pete que está me encarando e rindo, gesticulando com a cabeça o porquê dele rir. Eu sinto vontade enfiar minha cabeça dentro de um barril. Continuo sem ter uma reação, fecho os olhos com força e tento me controlar.

- Podemos conversar? – Vegas pergunta para Kim, e Pete continua me encarando, balançando as sobrancelhas.

- Eu estou...

- Eu termino. – Pete corta Kim antes dele terminar, caminha em direção a cozinha e toma a concha da sua mão, eu pressiono um lábio no outro, porque ele é totalmente alheio aos mandos e desmandos do Kim.