Sob Meu Domínio (KimChay) 2º TEMP.

Só cuidando de você, Baby

--- KIM ---

Acordo sobressaltado ouvindo barulhos estranhos me levanto na cama assustado até me dar conta que eles saiam de Chay, ele está se debatendo contra a cama, gemendo alto, seu rosto está todo suado e seus olhos estão cheios de lágrimas.

Aproximo-me dele na cama e deslizo minha mão pelo seu rosto. – Chay, baby, acorde. – Balanço ele lentamente, mas nada, ele fica ainda mais agitado ao ouvir minha voz, seu choro se fica ainda mais alto.

Me sento na cama virado para ele puxando o para me abraçar, ele debate contra mim. – Não. Não... – Ele tenta se soltar.

- Sou eu Chay, sou eu. – Sussurro em seu ouvido. – Acorde pra mim, baby, acorda. – Passo a mão pelos seus cabelos e continuo sussurrando palavras de conforto até que ele finalmente para de se debater contra mim.

- Daddy. – Ele abraça meu pescoço quando finalmente acorda e eu suspiro aliviado, seu rosto ainda está todo molhado, ele sobe no meu colo passando as pernas pelo meu quadril e me abraça mais forte, eu o abraço pela cintura.

- Estou aqui, baby. – Beijo sua cabeça.

- Eu te acordei? – Ele fala chateado, deita sua cabeça em meu peito.

- Eu estou aqui para você sempre... – Pego em seu rosto fazendo com que ele me olhe. – Mas, é a primeira vez que te vejo ter um pesadelo assim, tão longo e tão intenso, e continuou mesmo depois de eu tentar te acordar. – Deslizo minha mão pelo seu rosto. – O que houve, Baby?

- Estou com medo, daddy. – Ele suspira contra mim. – Tudo que aconteceu, Pete, comigo... E ainda...

- Eu sei, mas tenho certeza que vai ficar tudo bem. – Eu beijo sua testa.

- Você está mentindo para mim ou para si mesmo? – Ele funga.

- Eu não vou deixar que nada aconteça com você, baby, nunca, nem vou permitir que você saia dessa casa. – Colo minha testa na sua e ele dá um sorrisinho.

- Mas, você vai... – Ele desliza as pontas dos dedos pelo meu cabelo tirando os que estavam pelo meu rosto.

- E também não vai acontecer nada comigo... – Eu balanço o cabelo fazendo com que ele volte para o meu rosto e ele me olha chateado.

- Ele me disse que Mitt está em um lugar em que não pode fugir das suas tarefas... – Ele coloca suas mãos em seu colo e morde os lábios. – Diz que ele tentou.

- Você se importa com Mitt? – Arquejo a sobrancelha bufando.

- Não gosto da ideia de ele estar mantendo Mitt contra a vontade em algum lugar. – Ele me olha. – Não é uma sensação boa, pelo que ele disse. – Sua cabeça balança como se quisesse se livrar. – Foi meio assustador.

- Não é como eu te sequestrando para conquistar seu coração? – Roubo um selinho dele e ele me olha estranho, vira sua cabeça.

- É a primeira vez que te vejo com tanto senso de humor assim. – Ele me observa atento. – Geralmente você é tão sério, mandão e frio.

- Eu não sou frio com você, baby. – Olho-o chateado.

- Mas, também não tem muito senso de humor. – Ele pontua e eu sorrio. – Naqueles primeiros dias que ficamos na casa era mais brincalhão, depois... É como se ser meu Daddy te deixasse mais sério. – Eu paro por um momento pensando sobre o assunto e tentando entender, refletir sobre o que ele disse e tentando compreender sobre o que pode ter acarretado a mudança.