Sob Meu Domínio (KimChay) 2º TEMP.

Queimei tudo

---CHAY---

Acordo no outro dia olhando ao redor, meu corpo ainda está bastante dolorido, parece que isso vai ser algo rotineiro, olho ao redor e não encontro Kim, então me levanto, vou até o banheiro e escovo os dentes, depois desço as escadas de dois em dois degraus e o encontro sentado no sofá mexendo no celular.

- Bom dia. – Eu falo diminuindo o ritmo dos meus passos. Nossa relação ainda é meio bugada, parece que estamos sempre tentando nos acostumar um com o outro. 

- Bom dia. – Ele levanta a cabeça e sorri. – Seu celular. – Ele estende a mão, com meu celular em sua palma. – Acabei não te entregando ontem, não tivemos tempo. – Ele pisca e eu fico vermelho.

Então me sento no sofá ao seu lado. – Tem café na cozinha. – Ele pega minha mão e beija.

- Eu não estou com fome agora. – Dou de ombros, e então abro o meu celular e mexo por um tempo nas mensagens, afinal de contas, ficar uma semana sem internet é um saco.

- Vem cá. – Kim me puxa para seu colo, e encosto a cabeça nele, e ele liga a TV enquanto eu converso com alguns amigos.

- Posso perguntar uma coisa? – Digo finalmente olhando do meu celular para ele.

- Claro... – Ele brinca com meu cabelo.

- Por que me levou pra lá, o que eu disse ontem era verdade... – Eu sorrio. – Não teve muita finalidade. – Pensei que ele ia ficar chateado, mas Kim ri.

- Na verdade. – Ele pressiona um lábio no outro. – Kinn me disse que eu podia te levar de volta naquela primeira madrugada.

- O que? – Me levanto surpreso e me viro para olhar para ele, que continua sorrindo.

- Havia uma ameaça para os familiares de Porsche, por isso mandaram tirar você. – Ele passa a mão pelo cabelo. – De madrugada eles pegaram alguém e... Descobriram que era falsa.

- Então, você poderia ter me levado embora? – Pergunto cruzando os braços dele. Eu não acredito que eu poderia ter ido emborae ele me enganou. 

- Sim, mas eu disse para Kinn que não faria isso. – Então ele aproxima a mão do meu rosto e passa o polegar pela minha bochecha. – Não queria perder mais uma oportunidade com você.

- Mas, mentiu para mim, poderia fazer isso sem me enganar ou mentir, eu fiquei preocupado com Porsche. – Falo emburrado, e respiro fundo olhando para baixo.

- Eu sei que meus métodos não foram os melhores, mas você estava muito resistente. – Ele me puxa pelo braço me fazendo deitar em seu colo. – Prometo que não vou mais mentir para você, baby. – Ele distribui beijos pela minha bochecha me fazendo rir. – Me desculpa. - O seu tom de voz é tão sincero, que não vejo motivos para duvidar. 

- Se fosse eu, estaria recebendo uma punição. – Cruzo os braços olhando pra cima, pro seu rosto.

- Provavelmente. – Ele ri, e abaixa para me dar um selinho, então seu rosto fica sério. – Me desculpa Chay, eu prometo que daqui em diante, como tenho feito há uns dias, serei o mais sincero possível.

- Tudo bem, Daddy, vou te mostrar o que é benevolência. – Eu coloco o dedo em seu rosto. – E que as vezes o PERDÃO, é bem-vindo. – Ele ri e agarra minha mão e morde, eu puxo rápido.

- Que tipo de filmes você gosta? – Ele me observa.

- Todos os tipos, por quê? – Pego sua mão e começo a brincar com seus dedos.