Sob Meu Domínio (KimChay) 2º TEMP.

Acho que alguém ficou de castigo

Okay Okay, 

Agora eu vou mostrar para vocês, 

Os meus meninos: 

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---- CHAY ---

Estamos na sala de música, estou sentado em um banco na parte de trás enquanto Kim repassa alguma coisa de sua nova música no computador com um violão no colo, quando ele finalmente consegue acertar o compasso da melodia eu bato palmas e sorrio. Me levanto pra ficar mais perto dele e ver de mais claramente, fico ao lado de sua cadeira enquanto observo as notas musicais pra entender como se encaixam na música (Nota da autora: tem essa cena no edit).

Kim coloca o violão de lado para fazer mais algumas anotações na letra e tento ler por cima da sua mão, ele ergue a cabeça de vez em quando, para, creio eu, entender o compasso. É quando meu telefone vibra no meu bolso, eu o pego, olho o visor um momento e dou um passo pra sair da sala para não atrapalhar Kim, já que ele parece tão concentrado.

- Eii. – Digo quando sou derrubado de repente. Kim me puxou com força e eu caí sentado em seu colo, ele então passa uma mão pela minha cintura e coloca a outra no meu colo – O que foi? – Pergunto encarando-o confuso.

- Atenda o telefone. – Sua voz soa como uma ordem, ele pensou que eu iria sair para não atender na frente dele? Rio da sua cara, o que faz com que ele me olhe ainda mais chateado.

- É só Charlie. – Me remexo em seu colo. – Ia sair para não te atrapalhar.

- Então atenda na minha frente, não me atrapalha. – Ele acena com a mão em direção ao celular, que neste ponto até já parou de tocar, eu respiro fundo, porque caramba ele consegue ser ciumento até com uma ligação. Pego o celular e disco o número de Charlie.

- Oi Charlie, desculpa, me ligou? – Falo assim que ele atende. – É que tinha um inconveniente me impedindo de atender. – Encaro Kim que revira os olhos e me dá um beliscão me fazendo contorcer.

- Oi Chay, eu queria te chamar para sair... – Sua voz é meio incerta. – Só a gente, ou sei lá, mais alguém, que não seja da faculdade... – Ele para por um segundo e eu encaro Kim que está me observando. – Preciso beber, e não tenho ninguém.

- Eu acho que... – Olho pra Kim... – Acho que tudo bem, posso te mandar uma mensagem agorinha? Vou só resolver algo. E onde quer ir?

- Não sei... – Ele respira fundo. – Eu meio que não saio de casa.

- Eu vou ver isso, tenho um amigo que vai amar conhecer. – Sorrio pensando em Pete.

Desligo o telefone e Kim me observa com a sobrancelha arquejada. – Daddy -mexo em sua camiseta, falando com a voz mais doce que consigo. – Charlie me chamou para sair com ele...– Sorrio para ele.

- E...? – Ele alisa minha perna sem tirar os olhos de mim.

- Posso ir? – Pergunto animado.

Kim pega em meu queixo e ergue me fazendo olhar para ele, eu engulo em seco. – Chay. – Droga, lá vem. – Apesar da relação que temos, eu gosto de você me obedecendo na maior parte dos momentos, caramba, eu realmente quero cuidar de você. – Ele respira. – Mas, não quero que pense que precisa deixar de sair com os amigos por minha causa, ou que precisa sempre da minha permissão, você é de maior, um adulto. – Ele para e me abraça pela cintura e beija minha bochecha. – Apesar de não ser responsável.

- Ei. – Dou um tapa nele.

- Eu me preocupo com você. – Ele procura meus olhos. – Com quem anda, onde está, se está seguro. E quando está comigo, gosto que seja meu, baby. – Ele ergue a mão acariciando meu cabelo e meu pescoço. – Mas, isso não invalida sua individualidade nem sua independência – Ele para. – Mais ou menos, eu meio que gosto de você dependente de mim. – Eu rio porque ele parece realmente reflexivo. – Se você quer ir basta dizer, se eu tivesse algum plano ou algo assim nós conversaríamos como um casal normalmente faz, eu não iria me impor sobre você, entende?