Seu colo é melhor que o do Pit

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 --- CHAY ---

Desde domingo minha relação com Kim continuou com ele me dando mais atenção do que normalmente, se eu soubesse que isso seria gerado pela palavra segura, teria dito antes. Brincadeira.

Eu estava usando todo meu charme para ganhar todo o doce que eu que eu queria, burlar a academia, e fazer com que ele não saísse de casa.

Na terça feira eu fui para a faculdade mais sonolento do que eu esperava, não conseguia prestar atenção em porcaria nenhuma, nem entender o que os professores estavam falando. – Chay-Chay. – Charlie senta-se ao meu lado me entregando um copo de café, eu levanto a cabeça da mesa. – O que você tem?

- Só uma dor de cabeça que não passa. – Falo pegando o café.

Quando tomo um gole um enjoo me sobe e eu me levanto da mesa. – Chay. – Caminho rápido até o primeiro treco de lixo que acho e vomito.

- O que houve? Finalmente o baby vai ter um baby? – Charlie dá tapa em minhas costas e eu me viro para bater nele, vacilo para trás e ele me segura. – Calminha ai.

- Charlie eu acho que... Não to bem. – As coisas começam a escurecer e eu caio aos poucos sentindo os braços de Charlie ao meu redor, eu não fico completamente inconsciente, escuto as conversas.

- Dá pra ajudar aqui? – Eu sinto alguém me pegar no colo, e ouço a discussão entre Pit e Charlie, mas é muito confusa porque eles falam baixinho. – Você passou dias me seguindo, acha que não sei quando está por perto? – Ele sussurra.

- Vocês são um casal muito estranho. – Eu gemo – Muito estranho, mais estranhos que o Kim e eu e nós somos estranhos.

- Dá para andar mais rápido antes que ele anuncie para a faculdade inteira? – Charlie fala, meu corpo sacode e eu sinto tudo girar.

- Péssimos, vocês são péssimos, eu quero o... – Minha boca é tapada e eu esperneio.

- Ele parece bêbado. – Pit ri.

- Ele está queimando de febre. – Charlie fala chateado e me sinto ser colocado no banco do carro. – Por que sempre sobra para mim os drogados? Explicar o plano para o Pete no hospital foi um suplício.

--- KIM---

Recebo a ligação de Pit e saio correndo do estúdio até meu apartamento, quebro todas as regras de trânsito possíveis para conseguir chegar antes deles, desço do carro quando estão estacionando.

- Como chegou aqui? Voando? – Pit pergunta.

- Como ele está? – Eu passo direto abrindo a porta, Chay está se remexendo no banco, com uma toalha na testa, e lágrimas nos olhos.

Eu o pego no colo e ele me abraça imediatamente. – Daddy. – Sua voz é chorosa e ele abraça meu pescoço, sua roupas estão molhadas de suor e Pit para ao meu lado preocupado.

- Ele precisa ir pro hospital, isso é loucura. – Seu tom é de total repreensão.

- Hospitais não são seguros. – Eu e Charlie respondemos ao mesmo tempo, e eu saio andando com Chay em meu colo. Eles andam atrás de mim e o clima fica mais do que esquisito no elevador com a forma em que Pit observa Charlie.

Chay me abraça mais forte, fazendo muxoxo, nós entramos no apartamento, e eu o levo para cima. – Vou tirar sua roupa agora, okay? Te dar um banho morno para abaixar sua febre

- Quer que eu arrume a banheira?

- Por favor? – Eu digo para Charlie.

Pit nos observa da porta, eu pego Chay no colo, ele pega na cabeça e começa a chorar, eu travo, porque sinceramente não sei como lidar com ele tão mal. Charlie o pega de mim, e o leva até o vaso, Chay vomita até a alma, Charlie o limpa e nós o colocamos na banheira, com a cueca e tudo. Chay está num torpor, indo e voltando, falando coisa com coisa.

Sob Meu Domínio (KimChay) 2º TEMP.Onde histórias criam vida. Descubra agora