---CHAY---
Estou na cama mole ainda depois de tudo que aconteceu, mas Kim se recupera rapidamente, ele se levanta e eu o puxo de volta porque ainda quero ficar abraçado com ele na cama. Ele me da um beijo na testa e sai em direção ao banheiro, não sei o que faz porque acho que adormeço, abro os olhos e ele está na minha frente com uma toalha amarrada na cintura e cabelo molhado. – Vamos tomar um banho. – Ele pede, e eu faço que não com a cabeça fazendo careta, Kim ri, e me pega no colo, eu gemo dolorido.
- Eu sei andar. – Digo, mas ainda sim passo os braços pelo seu pescoço.
- Gosto de carregar você por aí. – Ele beija minha testa e me deixa dentro do chuveiro, abre a água em uma temperatura morna, e eu entro molhando meu cabelo, permitindo que a água passe pelas minhas costas e minha bunda, parece que está tudo ardendo. Kim pega a bucha e me ensaboa enquanto ainda estou curtindo a água quente, lava meu cabelo e eu relaxo contra ele. Eu adoro a sensação de ter ele cuidando de mim.
- Por que tomou banho antes? – Pergunto quando ele está me enxugando.
- Porque esse momento é sobre você, queria te deixar descansando mais um pouco. – Ele beija meu pescoço, enrola uma toalha em mim e nós voltamos para o quarto. – Deita-se na cama, vou passar uma pomada onde estiver vermelho. – Eu paraliso por um momento, porque agora é extremamente constrangedor ficar deitado e pelado esperando-o passar algo em mim. – Agora, baby. – Caminho devagar, olhando para ele (Nota da autora: imaginem aquele caminhar incerto que só o Bacorde consegue).
Me deito na cama, ele passa a pomada e faz uma massagem, sinto um alivio no ato, nem tinha sentido que estava incomodado assim. Respiro fundo, me sentindo relaxado. Kim me levantar e busca um pijama, de onde ele tira roupas do meu tamanho? Eu não tenho ideia, parece um perseguidor, é pra ter medo? Ele me ajuda a vestir, depois ele mesmo veste uma cueca e uma calça de moletom. Comigo sentado na cama, seca meu cabelo.
- Você está muito calado. – Eu digo, porque não sei lidar muito bem com o silêncio.
- Depois do que fizemos. – Ele se senta na minha frente. – Ainda mais de forma tão intensa, você precisa de cuidados, seja ele em forma de carinhos, remédios ou uma conversa. – Ele acaricia meu rosto. – Estava primeiro cuidando de você, foi sua primeira vez, e foi... – Ele passa a mão pelo cabelo. – Não foi assim que planejei. Eu perdi a cabeça quando te vi com aquele cara, você vai ficar dolorido, eu quero aliviar isso, entende? – Ele está sério, e eu assinto.
Então, ele se deita e me puxa para deitar em seu peito. – Agora sim podemos conversar, baby. – Ele beija minha testa, e eu sorrio. – Tudo bem quando há hoje?
- Sim, eu... – Olho em seus olhos, não sei bem como explicar. – Foram sentimentos estranhos, me senti confuso boa parte do tempo, mas fiquei muito excitado, só que também tive medo. – Deslizo meu dedo em seu peito, não conseguindo mais olhar em seus olhos.
- A asfixia? – Ele pergunta e eu assinto. – Eu sabia o limite em que poderia suportar, nunca deixaria nada acontecer com você, é assim que funciona na asfixia erótica. É uma prática difícil e perigosa, para se praticar é preciso treinamento, mas fiquei atento aos seus sinais, e você não demonstrou querer parar. – Ele passa a mão pela minha cintura.
- Como você sabe? – Olho-o curioso.
- Sua calma, sua excitação, nem tentou dizer a palavra de segurança, diferente de quando usei o chicote. Ali você quase disse não foi?
- Eu estava de costas, como você? – Eu estou realmente confuso.
- Estava atento as suas reações, você parou de demonstrar prazer, ficou tenso, e quando percebi também parei. – Ele respira fundo. – Uma punição não vai ser boa, mas também não quero que te leve ao limite.
- E a venda? Por que não me deixou tirar?
- Muita informação, você é novo nisso, se visse um chicote, ou uma vela, iria ficar apavorado e não curtiria o momento como curtiu. – Ele se aproxima e me dá um selinho, eu me aproximo mais dele. – Você curtiu quase toda a dor que te dei.
- Foi divertido. – Digo por fim.
- Se você precisar entender melhor, pesquisa na internet, leia sobre, converse com o Pete. – Ele me beija. – E comigo, converse sempre comigo.
- Ta bem. – Passo os braços por sua cintura e respiro fundo e estou quase adormecendo quando de repente tenho um súbito pensamento. – Perai, se precisa de muito treinamento, com quem diabos você treinou? – Me afasto dele e cruzo os braços emburrado.
- Baby, isso.
- Aaaah claro. Porque eu dançar com um cara é problema, você pode sair por ai esganando outras pessoas eroticamente? – Quase grito e vejo um Kim que não consegue me responder, ele abre e fecha a boca repetidas vezes sem saber o que dizer, me olha perplexo.
- Baby... – Ele tenta me puxar pra perto.
- Nem vem com esse papo de Baby... – Olho para ele chateado e viro de costas, indo pro outro lado da cama e puxando um pouco do edredom, ele logo me alcança e me abraça pela cintura, ficando colado em mim.
- Awn, baby, nenhum deles foi importante ao ponto de eu sequestrar. – Ele diz e eu rio. Porque entendo que ele teve um passado, e no fundo só estava fazendo manhã.
Ele me puxa para virar para ele e beija minha cabeça, então me abraça, e eu me encaixo contra ele, fecho os olhos e durmo.
---KIM---
Acordo com uma barulheira do caramba, me assusto e penso em virar atrás de uma arma quando percebo que Chay não está na cama, levanto rapidamente e caminho em direção ao barulho, encontro-o na cozinha, uma panela no chão e restos de comida, além do celular jogado ali do lado.
- Mas, que porra. – Desligo o fogão e o te tiro de perto na bagunça.
- Eu... – Ele começa, mas nem escuto, pego-o pela cintura e o coloco no balcão.
- Me deixa ver. – Ele me deu a mão, e era apenas uma queimadura. – O que estava tentando fazer? – Pergunto confuso, alcanço uma pomada em uma gaveta da cozinha e passo no seu machucado.
- Achei algo interessante no celular e estava lendo, tudo começou a queimar e me assustei, foi só isso. – Ele dá de ombros e começa a tirar a camiseta que estava totalmente estragada porque tinha derramado tudo em si.
- Você poderia ter se queimado feio. – Aponto para sua camisa e ele assente.
- Mas, não queimou. – Ele dá língua. – As vezes você se preocupa demais...
- Baby, não me provoque... – Ele ri – Deveria parar de se comportar mal então - Cato a panela do chão, e o celular.
- Me dá aqui. – Desconfio do seu tom, urgente, quase como se estivesse escondendo algo, olho pra tela do celular, então fico perplexo.
- Então foi isso que te distraiu? Entendo... – Falo sorrindo, porque fiquei realmente surpreso.
- Daddy... – Ele pede manhoso e me aproximo dele deixando o celular do seu lado.
- Achou interessante? – Abaixo e beijo sua cintura, passando a língua ali até o seu umbigo, levanto lhe dando um selinho.
- Eu... – Ele ri... – Você disse que eu tinha que ler sobre. – Ele cruza os braços e faz o biquinho fofo, eu mordo sua boca.
- Vamos, eu vou fazer um café da manhã descente para você. – Beijo sua cabeça.
- Eu sei cozinhar. – Ele fala indignado.
- Quando não está olhando coisas impuras por aí... – Beijo seu pescoço enquanto ele ri, depois me puxa, beijando minha boca profundamente, parece que ele está aceitando todas as coisas muito melhor do que eu esperava. – Mais tarde temos reunião com seu irmão, vamos comer.
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Por hoje é isso, e ai o que acharam?
O que vamos ter dessa reunião em? Porsche ainda não sabe dos dois apesar da rádio corredor...
O que vocês acham que tinha no celular? kkkk
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Sob Meu Domínio (KimChay) 2º TEMP.
Fanfiction2º TEMPORADA EM ANDAMENTO Ele já tinha suportado demais essa birra do Porchay, não aguentava mais, ignorando-o por dias não importava o que fizesse. Ele entendia que estava errado, sabia de tudo isso, mas será que não poderia ter a chance de ao men...