Sob Meu Domínio (KimChay) 2º TEMP.

Você vai penar na minha mão hoje, baby

--- CHAY---

Caminho chateado pela faculdade, faz dias que incidente aconteceu, naquela manhã nós passamos horas tentando entender quem era o cara, de que forma Kim poderia estar certo, e tudo mais que pudesse descobrir a porcaria do mistério que estava ligado as pistas que tinham sido deixadas pelo babaca e nada.

Charlie tentou localizar o carro que tinha me deixado lá, ele era como um fantasma, sumia quando nós achávamos que estava ao alcance de nossas mãos.

Até que Vegas nos convenceu a voltar para casa, disse que seguir a vida normalmente seria o melhor, fingir que nada aconteceu, talvez o fato de eu ter voltado a conviver normalmente com Kim, ignorando totalmente o sequestro e todos os avisos que ele me deu o deixasse com raiva. E, a raiva o faria cometer algum erro. Kim odiou a ideia, queria que eu ficasse na mansão, protegido, isso gerou uma discussão que me deu uma grande dor de cabeça e outra crise de ansiedade.

Pete me ajudou a me acalmar, e me ensinou técnicas pra aliviar a ansiedade, como um banho quente, um cobertor, comer algo que eu goste. Mas, Kim, ele passou a me olhar diferente depois de tudo. Nós voltamos pra casa, e seguranças foram colocados atrás de mim de forma disfarçada, e a vida era quase normal se Kim não tivesse tão estranho.

Ele mal olhava em minha direção, não conversava muito, as vezes acordava de noite e sentia ele fazendo carinho em mim, só que acordado ele mal falava comigo, independente do que eu fizesse. Duas semanas tinham se passado, e nada, ele tinha se afastado totalmente, eu podia deixar de seguir qualquer uma das regras, podia tacar fogo na casa, e ele... NADA.

Eu fui sequestrado e espancado e ele está danificado? A tenha santa paciência.

Bato a perna agoniado porque sei que estou sendo não só observado como seguido, e a sensação é horrível, porque antes disso eu estava sendo olhado, e agora também? Caramba, isso é sufocante. Coço a cabeça nervoso, e vou em direção ao carro, cansado disso tudo, precisando de algo que...

Quando chego ao apartamento não vejo Kim, ele passa o dia enfiado no escritório que, eu passei dias aqui e não vi, engraçado né? Ele entra lá antes de eu ir pra aula e só sai depois que vou dormir, eu nem o vejo. Isso me cansa tanto.

Almoço sozinho de novo, falo com Pete e Charlie por mensagens, eu não os vi muito ultimamente, eles estão trabalhando para pegar o tal cara, sem muita mudança. Eu me manter longe fazia parte do meu papel, Mitt permaneceu sumido da faculdade, e era uma droga tudo isso, eu me sentia sozinho, parecia que tudo que vivi nos últimos dois meses, ou sei lá quanto tempo era mentira.

Subo até nosso quarto e escovo os dentes, e uma ideia muito estúpida que passou pela minha cabeça há uma semana volta a rondar minha mente. Eu pego minha mochila e abro minha pasta, olho pro papel durante um tempo e penso sobre isso...

Desço as escadas em um ímpeto abrindo a porta do escritório sem bater, ele odiava isso. – Eu estou em uma... – Kim olha pra cima enquanto mexe no computador, seu cabelo levemente bagunçado.

Dou de ombros e ergo a sobrancelha ignorando completamente, caminho até a mesa e jogo o papel na sua frente.

- Porchay eu estou ocupado. – Ele me dá um olhar cortante.

- Foda-se. – Sorrio, e estou me virando em direção a saída quando o vejo pegando o papel.

- Que porra é essa? – Ele quase grita, eu sorrio ainda de costas pra ele e me viro fazendo a melhor cara de desentendido que consigo.

- Meu boletim, você não queria que eu te entregasse? – Uso todo o desdém e o deboche que tenho dentro de mim.

- Suas notas estão praticamente zeradas Porchay. – Ele me olha incrédulo.