Aidan Smirnov
Há pouco mais de uma semana desde que Izzy apareceu em minha vida, me sinto na obrigação de protegê-la é como se eu devesse isso a Otto.
Não é exatamente fácil lidar com seu senso de humor instável e sua frieza às vezes, ela parece esquecer que se há inimigos esses não somos nós, porém o convívio na última semana vem sendo menos ruim, principalmente pela excelente visão que tenho quando abusa de roupas curtas ou que marquem seus corpo, e por mais que eu me sinto extremamente atraído por ela, não poderia fazer nada por não sentir o mesmo e Otto também ter deixado uma péssima impressão.
Já é noite e ela está no quarto, agora vim para a sala e estou analisando alguns dados do hospital tem dias que passo lá de maneira esporádica e acompanho algumas coisas a distância. Abham acessou algumas câmeras de regiões próximas ou frequentadas por Otto, e a única pessoa que pareceu suspeita nós não conseguimos ver o rosto e está sendo uma busca incansável pela mesma.
Estou concentrado olhando algumas coisas, mas posso notar que havia alguém na cozinha e não tem probabilidade de ser Sanem, ela dorme cedo, então deve ser a Izzy, continuo concentrado, mas logo ouço seus passos em direção a sala.
-Oi. -diz baixinho.
-Olá. -respondo sem lhe olhar, estava agora salvando algumas alterações e já ia fechar o notebook.
-Vi a luz acesa e achei que tinha esquecido então vim na sala apagar. -parecia sem jeito em dizer.
-Não quis ir para o escritório quando chego lá, tenho a impressão que o trabalho multiplica. Mas e você não consegue dormir?! -falo agora fechando o notebook e me viro a ela que estava com um copo d'água nas mãos.
-Não, não quero atrapalhar vim só pegar um copo de água. -diz com gentileza, como pouco a vejo falar.
Deixo o notebook na mesa de centro e me viro totalmente observando agora a camisola que usava e por mais formal que fosse ainda conseguia a deixar incrivelmente tentadora.
-Você não atrapalha, se quiser pode sentar aqui e conversamos um pouco até o sono chegar. -digo e bato com a mão no lugar ao meu lado.
A princípio Izzy parece resistir, mas logo se rende e vem sentar ao meu lado e coloca a água sobre a mesa e juntas as pernas cruzadas em cima do sofá, ela estava longe de mim, não muito na verdade, porém mais do que eu queria.
-Ja pensou na possibilidade de encontrar seus pais? -pergunto para puxar assunto, pois parecia tímida, não sei bem o porquê, mas me pareceu, as vezes é difícil de ler ela.
-Minha prioridade no momento é tão somente saber quem me seguiu e se a morte de meu pai foi realmente natural. -fala irredutível. -Não sei se quero encontrar com eles, Otto foi minha única família me sinto bem em ficar sozinha já até. -diz e aquilo claramente não era verdade, pela falta de brilho em seu olhar.
-Ninguém precisa ficar sozinho. -falo e ela me olha com um tom desacreditado, não sou a melhor pessoa pra falar disso. -Você é jovem, linda merece viver uma vida feliz com alguém legal ao seu lado. -é estranho estar tendo este tipo de conversa com ela.
-Você está sozinho, não acho um bom exemplo pra falar disso. -retruca bem direta me fazendo até soltar uma risada.
-Não estou por opção, sou um adorador das mulheres, mas ainda não achei a que fez meu coração bater mais rápido, além de ser em cima de uma cama. -sou sincero. -E além do mais tenho a Lola.
-A se a Lola conta o Brutus também conta, não ficarei sozinha. -diz num tom mais leve que o habitual.
Normalmente só falamos de buscas, treinos e nos alfinetamos em alguns pontos, mas não assim de forma tão leve.
-E quem é Brutus? -questiono.
-É meu cachorro, ele é um doberman. -fala e apenas a olho sem entender onde estaria, e antes de perguntar ela continua. -Infelizmente quando isso tudo aconteceu o colocamos numa espécie de SPA para animais, mas ele já tem muito tempo lá. -diz e meche no celular que estava na sua mão e me estira mostrando uma foto de Otto com o animal.
-O Brutus parece fazer jus ao nome, sua cara já é bem assustadora. -brinco e rimos juntos e ela tem o sorriso mais encantador do mundo.
Não sei em que momento aconteceu de estarmos tão próximos, mas só me aproximo um pouco mais e seu sorriso finaliza com nosso corpo bem próximo.
Sinto sua respiração alternando a velocidade, parecia ofegar um pouco. A minha não diferente, também mudava e sem falar mais nada me aproximo o suficiente para a nossa respiração parecer ser uma só. Não consigo mais resistir a essa atração que Izzy me traz a sinto tão perto e tão longe e lhe desejo cada vez mais.
Aproximo meus lábios dos seus e os selo esperando que me empurrasse e batesse, mas não é isso que acontece então apenas me apodero mais de sua boca a devorando com avidez. Seus lábios se abrem dando passagem a minha lingua em sua boca e nesse momento a puxo para mim apertando sua coxa e enfiando a outra mão nos fios de seus cabelos negros. Ela também não perde tempo e passa as mãos por meu peito, já que estou sem camisa e vai até minha nuca onde dá um leve arranhão.
Conduzo Izzy até meu colo e sinto meu pau já enrijecer sentindo a pressão de seu corpo sobre mim. Sua boca e a minha pareciam sedentas desse contato a uma eternidade. A forma como nossas línguas bailam em sincronia numa busca por domínio é única. Aperto sua bunda e cintura empurrando mais em mim seu corpo, sentindo as mãos de Izzy também percorrerem meus ombros e pescoço vez ou outra arranhando.
Infelizmente nosso contato é quebrado pela falta de fôlego e colamos nossas testas, a olho nos olhos e dou um sorriso ao vê o par de olhos mais brilhantes de minha vida direcionados a mim.
-Aidan não deveríamos.. -diz e se afasta saindo de cima de meu colo me deixando com uma evidente excitação e saí dali sem me olhar mais na cara vai em direção ao seu quarto.
Talvez se assustasse ou sentisse que fosse errado por estar aqui, ou até mesmo guardou o que o Otto disse. Na verdade eu não saberia, mas apenas lhe deixei ir, talvez precise pensar só que eu não posso negar que esse beijo venho desejando desde muito tempo, Olívia é uma mulher maravilhosa.
×××
Finalmente um beijo🔥
VOCÊ ESTÁ LENDO
Aidan- Spin-off de Os Ceos da Maffia
ActionAidan Koslov Smirnov é além de encarregado do treino e supervisão dos homens da máfia russa, conselheiro da mesma, mas vive muito bem como médico e dono de um hospital criado a partir das necessidades da máfia por seu tio anos atrás, mas o qual sobr...