Aidan- Spin-off de Os Ceos da Maffia

Capítulo 15

Olívia Harper/Izzy London

Fui andando em direção ao banheiro e no fundo eu tentava recorrer a toda a dor do dia que não pude nem sequer enterrar meu pai para poder ir naquele lugar e seguir exatamente os próximos passos que Aidan determinaria quais seriam.

Sei que seu plano de me aproximar do Pavlova para assim conseguir estar rente ao Maxim fazia sentido, mas eu torcia para que  fosse logo ele mesmo a ir naquele banheiro e resolver tudo, pois não faço ideia de como vou ter condições de estar perto de Maxim, mas depois de observar a forma como as mulheres ao lado de Pavlova são tratadas pelo mesmo e seu olhar selvagem e psicopático em cima de mim me sinto assustada agora em estar perto é dele.

Quando finalmente entrei no banheiro fui em direção ao espelho e olhei para as cabines vendo que tinham duas mulheres ainda ali dentro. Então fiquei arrumando cabelo a fim de passar tempo até que uma delas saiu e em seguida a outra também, então lavaram as mãos e uma retocou o banheiro, em seguida fiquei alí sozinha esperando pelo que pudesse acontecer.

Logo a porta foi aberta e o homem que antes eu não havia visto o rosto, mas quando vi de cara me subiu fúria por lembrar de meu pai veio até mim entrando e encostando a porta.

-Olha garota, vou ser direto, o chefe senhor Pavlova gostou de você e lhe quer essa noite então você vai me acompanhar e satisfazer esse desejo numa boa, ou eu vou lhe forçar a ir e você não vai querer isso. -sua voz me dava repúdio sentia pavor e nojo dele, e ao mesmo tempo medo pela forma que falava.

-Eu, eu.. -gaguejei sendo incapaz de formular uma frase sequer. -Eu estou indo só vim retocar o batom. -digo e pego o batom que Aidan havia me dado.

No mesmo instante a porta foi aberta outra vez, dessa vez quem atravessou a mesma foi o Aidan, o que me fez soltar o ar.

-Olha só Maxim, fico feliz que tenha sido você, assim me poupa tempo. -Aidan diz e o homem lhe olha já cerrando os punhos.

-Quem diabos é você? -pergunta furioso.

-Sou alguém que você não vai querer saber quem é. -responde o contradizendo. -Agora vou perguntar claro o que você queria com Otto Harper? -é tão direto que acho que foi até mesmo imprudente.

O homem não responde e somente avança em cima de Aidan, que desvia do golpe que ia deferir, mas ele lhe direciona outro que ele apenas segura. -Pelo visto você prefere o jeito difícil. -Aidan diz e lhe dá uma cotovelada  na altura do queixo.

Eles começaram a deferir golpes entre si rápidos e precisos e embora o homem fosse forte, Aidan era mais rápido. Nesse momento eu tinha medo que alguém entrasse e visse o que acontecia então passei pelo canto rápido e fui até a porta trancando a mesma e me encostei ali vendo a briga que se formava entre socos, desvios e chutes.

A precisão dos golpes que parecia ser a mesma e nenhum deles fraquejava, me assustei ao ver o homem dar um soco no rosto de Aidan que o fez virar e achei que aquilo poderia ser ruim, mas só o fez virar outra vez com ainda mais ódio nos olhos.

Ele desferiu uma sequência de socos tão fortes no homem que pareceu estontear e quando girou e lhe acertou na têmpora o mesmo caiu no chão quase desacordado.

-Olívia a bolsa. -Aidan disse me olhando e apenas a joguei para ele, ela era mais um charme pois por seu tamanho não cabia nada mais dentro do que um batom.

O homem tentava se levantar quando Aidan com a corrente da bolsa passou em volta do pescoço dele, que imediatamente tentou segurar antes que apertasse, mas foi inútil. Então Aidan apoiou o joelho em suas costas e apertando seu pescoço com a corrente voltou a lhe perguntar.

-O que queria com Otto Harper? -questionou apertando tanto que o homem mesmo que quisesse não conseguiria dizer algo.

-Eu não sei do que está falando. -disse com a voz cortada pela falta de ar, enquanto inutilmente tentava puxar a corrente e ficava cada vez mais vermelho.

-Olha seja lá quem está tentando proteger, não vai adiantar eu vou te matar e chegarei até ele, mas se colaborar.. -Aidan parecia abrir uma condição.

-O senhor Pavlova mandou eu seguir ele há alguns meses atrás e entregar umas mensagens para ele, eu não sei de mais nada. -falava e Aidan ainda não estava satisfeito.

-Colabore, eu não quero fazer isso.. -disse em tom manso e o homem batia a mão no chão como se implorasse para que folgasse o aperto.

-Há umas semanas atrás ele se irritou e mandou que eu matasse o homem, então me mandou aplicar uma seringa com uma substância nele, então eu o esperei sair do café e o surpreendi num beco e fiz o que devia ser feito o libertando depois. -dizia agora com menos dificuldade pelo forma como o Aidan afrouxou a corrente e naquele momento me subiu uma enorme fúria, meu pai não havia morrido por um ataque cardíaco ele foi assassinado.

Irritada fui até o homem que estava com a cabeça meio levantada e chutei com força sua cabeça com o bico fino do salto que eu usava e vi que o mesmo entrou em seu olho vazando e o homem quase desmaiado gemia suplicante.

-Seu desgraçado ele foi meu mestre. -disse Aidan erguendo o homem pelo colarinho.

-Não me mate tenho uma filha pra criar. -implorou o homem.

-O homem que você matou também tinha uma filha, e a sua sem dúvidas vai viver melhor sem um pai desgraçado feito você. -dito isso Aidan caminhou o puxando pelo colarinho e ele com a mão no olho vazado.

Não entrei no banheiro exclusivo para deficientes físicos que Aidan arrastou o homem, mas pude ouvir quando ele bateu a cabeça do mesmo na privada. Ouvi por várias vezes as repetidas pancadas até que elas cessaram e ele saiu do banheiro retirando o blazer cinza que vestia.

-Me dê o batom que lhe entreguei. -Aidan disse e assim o fiz ainda estando estática por saber que meu pai foi morto. Então ao estregar o objeto a Aidan pude olhar dentro da cabine e ver a cabeça do homem toda estourada dentro da privada.

Aidan usou a faca para fechar a porta do lugar e segurou o blazer no braço me entregando de volta o objeto.

-Sei que não é fácil, mas você vai ter que fazer isso agora Olívia. -seu tom de voz foi calmo comigo passando a mão em meu braço de maneira gentil.

Eu queria muito chorar e sair dali, mas não era o momento, então apenas apertei o olho fortemente e peguei o objeto da mão do Aidan.

-Onde eu vou pôr isso agora?! -digo me lembrando que a bolsa já não era cogitável.

-É, bom você pode por aí, parece ter espaço. -Aidan apontou para meus seios pela primeira vez parecendo sem jeito.

Seja lá o que vá acontecer agora, eu não posso fraquejar, pensei comigo mesma e olhei para o espelho vendo meu reflexo e estranhamente algo em mim parecia mudar.

Agora era tudo ou nada, eu vou resolver de uma vez isso.

Pensei olhando meu reflexo e ajustei mais o decote, arrumei mais o cabelo e se uma vez eu não entrei decidida aqui, agora eu saio decidida como nunca.

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O Aidan mandando a Olívia guardar coisas nos seios kkkk