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I n s t a g r a m

I n s t a g r a m

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mari.na: Helena, a adolescente de quatro anos.

liked by maduzza, richardrios.m and others.

richardrios.m: coitado do gato
| mari.na: ela trata o tito melhor do que trata a gente
| richardrios.m: joga na cara infame

richardrios.m: sdd de vcs 😭
| mari.na: para de usar emoji seu cringe
| richardrios.m: para de me humilhar 🙄
| maduzza: a família tradicional brasileira
| joacopiquerez: pelo amor de Deus KKAJAKAKAK

viniciusouza_8: minutos antes dela mandar o Tito me arranhar porque eu eu fui o cachorro mal criado da brincadeira dela
| mari.na: ela tava com sono, bem

viniciusouza_8: inclusive, sdd desse dia
| mari.na: MUITO, q dia perfeito

( • • • )

Marina

── Não mexe nisso aí, Helena. — Falei após ver ela pegar minha base na mão e a mesma me olhou com aquela cara de cachorro pidão.

── Mas eu quero ficar igual você. — Respondeu com um tom de voz triste e soltou, e eu me senti culpada.

Certeza que se o pai dela estivesse aqui agora iria deixar ela mexer e fazer o que eu quisesse, e se eu reclamasse ele ainda comprava outra para mim. Surreal a falta que ele faz.

── Mas você é muito nova, e você é linda sem precisar disso! — Falei a pegando no colo. ── Você contou para o seu pai que eu falei dele com a mãe da Ceci?

Se ela contou em detalhes é certeiro que o Ríos tem a plena certeza que eu não superei nada. Desabafei com a Duda falando sobre o quanto eu queria ter dado certo mas que eu sei que preciso me valorizar, porém não é fácil se levar em conta que nós precisamos manter contato diário e ele vive dando em cima de mim.

── Contei. — Respondeu simples. ── Eu queria que fosse igual antes.

── Como?

── Na nossa outra casa, na outra escola, eu gosto de ficar aqui porque aqui tem a Ceci e o vovô mas eu quero meu papai junto. — Respondeu concentrada em um pincel de maquiagem meu que estava na sua mão. ── E você junto também! E o Fred, o Bê não, o Bê a gente troca pelo Frederico ou pelo Tito.

── Para de ter ciúmes do seu irmão, ele é bebê que nem você era. — A balancei na minha perna e ela resmungou. ── Nós dois amamos vocês dois igualmente, tá?

── Você ama mais ele. — Falou encarando o pincel.

── Eu não amo mais ele.

── Então por que ele mama no seu peito e eu não? — Perguntou e me encarou, eu franzi o cenho.

── Porque você não precisa mais disso, mulher, mas você já fez muito isso. — Falei a deixando de costas para mim e mexendo no seu cabelo, meu celular vibrou em cima da penteadeira. ── Atende o infame do seu pai ali.

Ela pegou o celular e desligou para o lado, Ríos estava em um lugar que eu não conhecia mas eu também não fiz questão de prestar atenção.

── Oi infame. — Helena falou e Richard franziu o cenho. Prendi o riso.

── Não chama seu pai assim, pede desculpa.

── Desculpa, a mamãe que falou que você era infame. O que é infame?

── Pior que vindo da sua mãe eu não duvido mais de apelido nenhum. — Richard respondeu enquanto eu pegava o celular. ── Vai sair?

── Vou.

── Onde?

── Reinauguração de uma balada aqui que eu costumava ir com as meninas, vou ir hoje.

── Tira o batom vermelho, coloca aquele marrom, assim não vão reparar tanto em você. — Falou e eu rolei os olhos. ── Eles vão ficar com quem?

── Babá.

── O tio Vini disse que vai ir com ela. — Helena falou levantando a cabeça para aparecer na tela e Richard franziu o cenho novamente.

── Vai para uma festa com o Vinícius, Marina?

── Vou. — Respondi simples e ele fechou ainda mais a cara. ── Vai começar?

── Se fosse ao contrário você não iria gostar.

── Acontece que já foi ao contrário e eu não te cobrei nada. — Respondi. ── Eu vou e volto antes deles acordarem, tá tudo certo. Marquei o aniversário do Bernardo para o dia sete, eu pesquisei sua escala no Google e você não estava escalado para o jogo do dia.

── Por que não me perguntou?

── Eu tava estressada e você ia me estressar ainda mais, aí eu pesquisei porque era mais fácil. Você vem, né?

── Lógico! — Respondeu como se fosse algo óbvio. ── Que horas?

── Duas da tarde.

── Vou ver os horários que encaixam de vôo e te aviso, mas eu vou. Ah, Marina?

── Fala.

── O Vinícius não vai, né?

── Vai.

── Não!

── Vai sim porque ele é meu amigo, o Gabriel vai com a Mari e ele trata a Helena e o Bernardo super bem!

── Porque ele quer te pegar.

── E o que tem? — Falei vendo a notificação do mesmo avisando que havia chegado. ── Tenho que ir, Ríos.

── Se cuida. — Respondeu com desânimo.

dizeres, richard ríos. Onde histórias criam vida. Descubra agora