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• teen years •

Marina

Sentei no sofá e joguei a cabeça para trás, recém cheguei de um plantão e to recebendo meus amigos em casa, pelo menos eles me ajudam a espairecer. No sofá a frente do meu, lado a lado, estavam Maria Eduarda, Daniela, Gabrielly e Endrick, já comigo estava meu marido, Joaquín e Raphael. No chão estava sentada junto de Bernardo a Heloísa, filha única do meu melhor amigo e eles quase regulam de idade, ela tem nove anos e ele onze. São bons amigos!

── Não, eu tô ficando maluca com a Helena e a Cecília juntas! — Contei com as duas mãos no rosto e Duda riu.

── Eu acho que estamos sentindo o que as nossas mães sentiam com a gente. — Ela rebateu e eu concordei com a cabeça. ── Sábado a Cecília me falou que ia para a sua casa, eu acreditei, chegou torta seis horas da manhã.

As duas estão com dezesseis anos. Helena é uma mistura perfeita minha e do pai dela, é focada nos estudos e quer ser médica, porém ama festa que nem o pai dela e é agitada que nem ele também. Quando ela teve por volta de quinze anos o TDAH começou a atrapalhar muito a vida dela, tirava concentração e as notas caíram muito, mesmo contra meu marido eu mediquei ela novamente e tudo voltou ao normal. Já o Bernardo é a criança mais calma que existe, bom, pré-adolescente agora.

── Pois é, a Helena me disse que ia para a sua casa. — Ríos rebateu.

Inclusive, as duas são literalmente melhores amigas desde crianças, ambas estão juntas agora, falaram que iriam em uma sorveteria.

── Ô gente, eu nunca dei dor de cabeça para a minha mãe não, nem para o pai, nem imagino que karma eu tô pagando com a minha filha! — Falei e suspirei.

Meu celular começou a vibrar e eu peguei, atendi e fiquei de olhos fechados respondendo as perguntas, meu coração se acelerou e eu arregalei os olhos, me sentando novamente.

── Estamos indo! — Falei após desligar e me levantei, encarei meu marido.

── O que a Helena fez? — Perguntou cansado.

── A nossa benção tá na delegacia junto da benção da Duda. — Falei pegando as chaves sobre a mesa de centro. ── E só vão ser liberadas com a gente lá!

── É hoje que a Cecília toma um cacete. — Eduarda falou levantando.

( • • • )

Na minha frente, Cecília, Helena e Mathías sentados lado a lado. Minha filha tinha sangue nas mãos e Cecília as unhas quebradas, o policial falou que foi uma briga e as outras duas meninas estão do outro lado da sala com suas respectivas responsáveis. Comigo, Eduarda, Joaco e Ríos.

── Escuta aqui, Helena, eu espero que essa briga tenha sido por um bom motivo porque se você brigou na rua por causa de macho você vai apanhar hoje o que nunca apanhou em dezesseis anos de vida! — Falei estressada e meu marido segurou meu braço. ── Não começa, Richard. E eu espero que você não tenha apanhado para aquelas sirigaitas também!

── Você chamou minha filha de sirigaita? — Uma mulher que estava acompanhando as outras meninas perguntou e eu me virei.

── Não tô falando com você, cachorra. Bora, Helena! Se explica.

Eu nunca fui agressiva na frente dela e tão pouco Richard, não sei por quem ela puxou a ser tão encrenqueira. Porém ela sabe brigar porque desde nova eu ensinei defesa pessoal a ela e também matriculei em jiu-jítsu quando era pré-adolescente, só que era para defesa pessoal.

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⏰ Última atualização: Jul 23 ⏰

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