Em meio ao mundo mágico, Emma Weasley, a determinada irmã de Ron Weasley, encontra-se envolvida em uma intricada teia de rivalidade e desejo quando é designada para trabalhar ao lado de Draco Malfoy na escola de magia Hogwarts. Inicialmente, sua rel...
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Era o dia do Baile de Inverno em Hogwarts, e eu e Hermione estávamos nos arrumando juntas no dormitório. Raramente me sentia insegura, mas naquele vestido, um nervosismo incomum me tomou. A peça era um longo de cor verde-esmeralda, com um decote em formato de coração, detalhes de renda que deixavam minha cintura um pouco à mostra e bastante brilho. Embora o vestido fosse lindo, eu não sabia se ficava bem em meu corpo.
— Você está linda, Emma — disse Hermione, olhando-me pelo espelho à nossa frente.
— Você também está divina, Granger — falei, sorrindo. — Precisamos ir.
Ela concordou, e caminhamos juntas até o salão de festas. Ao chegar lá, ficamos deslumbradas com a decoração impecável. Hermione logo se juntou a Viktor Krum, deixando-me sozinha em meio à multidão.
Procurei Harry, meu coração batendo rápido com a expectativa de vê-lo, mas ele não estava em lugar algum. Sentindo a angústia crescer, acabei desistindo e me sentei em um sofá perto da parede. Talvez ele não estivesse interessado em vir.
— Tá sozinha, Weasley? — Ouvi alguém dizer. Era a voz irritante de Draco Malfoy.
— Não vejo ninguém ao meu lado, então acho que sim — respondi, tentando esconder meu desconforto.
— Não imaginei que o Potter fosse o tipo de cara que dava bolo em meninas bonitas — disse ele, em tom irônico.
Meninas bonitas? O que ele quis dizer com isso?
— Vai embora, Malfoy — falei, tentando evitar contato visual.
Isso me deixava tão irritada. Quanto mais eu pedia para ele ir embora, menos ele obedecia.
— Emma! — ouvi outra voz me chamar. Era Harry.
Olhei para minha direita e vi Harry correr até mim. Ele estava de terno, com seu cabelo ligeiramente bagunçado, o que o deixava ainda mais atraente.
— Me desculpa — disse ele, colocando as mãos sobre os joelhos para recuperar o fôlego.
— Potter — Draco disse, fechando o rosto ao vê-lo.
— O que você tá fazendo aqui? — retrucou Harry. — Tanto faz — ele voltou sua atenção para mim. — Me perdoe pelo atraso, Ron estava com dificuldades em achar uma parceira.
— Tudo bem — falei, levantando-me e indo até ele.
— Você está incrível essa noite — disse ele, olhando-me nos olhos. — Esse vestido ficou ótimo em você.
— Obrigada — falei, envergonhada. — Você também está ótimo.
— Vamos? — Ele estendeu a mão para mim.
— Vamos! — respondi, segurando-a.
Enquanto falávamos, percebi que Draco tinha os olhos vidrados em mim. O que ele queria? Se eu não o conhecesse, facilmente o chamaria de psicopata. Mas naquele momento, não me importava com ele.
Harry segurou minha mão e me levou até a pista de dança. Suas mãos desceram até a minha cintura, e uma música suave começou a tocar. Coloquei minhas mãos em seus ombros, e começamos a nos mover ao ritmo da melodia.
— Seus olhos são lindos, sabia? — disse ele, a voz baixa e doce.
— Sabia — brinquei, sorrindo. — Os seus são perfeitos.
— Não é à toa que você é de Sonserina — resmungou ele, com um tom irônico.
— Algum problema, Potter? — falei, ainda sorrindo. — Olha, Sonserina não é tão ruim quanto você pensa.
— Não tenho boas referências — ele admitiu, pensativo. — Na verdade, tenho você.
— Não julgue todos pelo Draco, ele não define ninguém ali — falei, sincera.
— Vou tentar — disse Harry, sorrindo de volta.
Naquela noite, dancei com Harry sob as luzes encantadas do salão. Ele era gentil, atencioso e respeitoso como ninguém. De fato, um verdadeiro cavalheiro. E enquanto dançávamos, percebi que, apesar das diferenças e rivalidades entre nossas casas, ali, naquele momento, tudo parecia perfeito.
