Capítulo 39

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Draco Malfoy's point of view

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Draco Malfoy's point of view

Depois da aula, quando me dirigi ao trem para voltar para casa, avistei Emma. Ela estava lá, vestindo um casaco que realçava sua figura esguia, e seu cabelo caía em ondas sutis ao redor do rosto. Era impossível não notar como ela estava extremamente atraente naquele momento.

Eu preferi não falar com ela. Deixe-a perceber minha presença, meu olhar sobre ela. Talvez ainda houvesse um certo poder que eu exercia sobre ela. Um poder que me era reconfortante.

Durante a viagem de volta, a cabine estava em completo silêncio. Isso não me incomodou; na verdade, gostei da sensação de superioridade que isso me conferia. A única vez que troquei uma palavra foi quando Pansy perguntou sobre seu cabelo.

– Pansy, você realmente acha que eu me importo com o seu cabelo? — Respondi com indiferença, olhando para fora da janela.

Ela desviou o olhar, visivelmente decepcionada. — Eu só estava perguntando...

Ao chegarmos ao destino, esperava que meu pai viesse me buscar. Mas foi apenas minha mãe e um motorista que estavam lá. Senti uma pontada de irritação, mas não pude deixar de abraçar minha mãe e dizer que senti saudades. Ela sempre foi um porto seguro para mim.

— Mãe, onde está meu pai? — perguntei, enquanto caminhávamos em direção ao carro.

Ela suspirou suavemente. — Seu pai teve alguns assuntos urgentes para resolver. Ele vai se juntar a nós mais tarde.

No carro, durante o trajeto até a Mansão Malfoy, minha mãe tocou delicadamente em meu braço. —Draco, seu pai e eu precisamos falar com você esta noite. São assuntos importantes.

— O que vocês querem discutir? — perguntei, tentando ignorar a ansiedade que começava a se formar em meu peito.

— Aguarde, filho. — Respondeu.
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Chegamos à mansão e fomos direto para o jantar. Meu pai estava lá, imponente como sempre. Durante a refeição, ele finalmente trouxe à tona o assunto que temia.

— Draco. — Começou ele, sua voz grave ecoando na sala de jantar. —Considero que chegou o momento de você assumir sua posição de direito. Você tem potencial para muito mais do que tem demonstrado até agora.

Franzi o cenho, sentindo o peso de suas palavras. — O que quer dizer, pai?

Ele se inclinou para frente, seus olhos cinzentos perfurando os meus. —Draco, quero lhe oferecer a oportunidade de se tornar um Comensal.

O ar ao redor pareceu congelar. Meus pensamentos corriam descontroladamente. Comensal da Morte? Eu sabia o que aquilo significava. Sabia o que eles faziam, a quem serviam. O medo começou a se insinuar em mim.

— Lucius, não podemos pressionar Draco com isso. — minha mãe interveio, sua voz firme. — Ele é apenas um jovem.

Meu pai virou-se para ela com uma expressão endurecida. – Narcissa, ele é um Malfoy. Temos tradições a manter, responsabilidades a cumprir.

— Mas ele ainda é nosso filho. — insistiu minha mãe, olhando para mim com um misto de preocupação e compaixão.

— Você não pode simplesmente decidir isso por mim! — exclamei, minha voz soando mais alta do que eu pretendia. — Eu tenho minha própria vida, meus próprios planos!

Lucius ergueu uma sobrancelha, seu olhar penetrante como uma lâmina afiada. — Draco, ser um Comensal da Morte não é apenas um 'caminho'. É uma honra, um dever.

Eu me senti repentinamente assustado. — Eu não sei se...

Antes que eu pudesse terminar, meu pai bateu forte na mesa com tanta força que fez os talheres tremerem e a louça tilintar. A mesa rachou no meio, mas seu olhar estava fixo em mim, implacável.

— Draco, você tem dois anos até se tornar um deles! — sua voz ressoou pela sala, cheia de autoridade e determinação.

Eu cerrei os punhos, sentindo a raiva borbulhar dentro de mim. — Eu não pedi por isso. Não pedi por nenhum disso!

Narcissa colocou a mão suavemente em meu ombro. — Draco, seu pai...

— Não, mãe. — Interrompi, sacudindo sua mão. — Eu não quero ouvir isso agora.

Após o jantar tenso, subi para o meu quarto e me deparei com a bela vista da janela. Desejei, mais do que tudo, escapar daquele lugar que eu chamava de casa. Sentia-me preso, não apenas fisicamente, mas também pelas expectativas e tradições que minha família impunha sobre mim.

Eu não queria ser como ele. Não queria ser como meu pai.

Laços Mágicos - Draco MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora