Capítulo 44

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Draco Malfoy's point of view

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Draco Malfoy's point of view

Eu estava determinado a descobrir quem havia espalhado o boato maldito sobre o beijo com a Weasley. Aquela carta anônima que apareceu misteriosamente em meu dormitório tinha sido a faísca que incendiou uma tempestade de rumores por todo o castelo de Hogwarts. Sentado em minha cama, eu a relia pela décima vez, analisando cada palavra e, mais importante ainda, cada traço da caligrafia.

A letra era fluida e confiante, com curvas características que eu reconhecia bem. Pansy Parkinson. Era impossível ignorar a semelhança marcante entre a letra na carta e a escrita de Pansy em suas anotações nas aulas. Além disso, o comportamento estranho dela nas últimas semanas não escapou à minha atenção.

Pansy sempre foi protetora em relação a mim, mas o ciúme sutil que ela demonstrava quando Emma estava por perto não passou despercebido. Ela podia fingir indiferença, mas seus olhares cortantes e comentários ácidos revelavam uma verdade oculta: Pansy não gostava de Emma.

Eu estava decidido a confrontar Pansy Parkinson após descobrir a carta anônima em meu dormitório. A caligrafia era inconfundível, e eu sabia que era dela. Agora, diante dela na Sala Comunal da Sonserina, minha mente estava clara e minha determinação firme.

—Pansy — Chamei, minha voz cortante enquanto eu me aproximava dela.

Ela ergueu os olhos, tentando manter sua habitual máscara de indiferência, mas eu podia ver o nervosismo que se escondia por trás dela.

—Oi, Draco. O que foi?— ela respondeu, tentando parecer casual.

—Eu encontrei algo interessante em meu dormitório hoje. — Comecei, mantendo meu tom firme e controlado.

—Ah, é mesmo?— Ela tentou manter a compostura, mas havia um leve tremor em sua voz.

—Uma carta. — Continuei, mostrando a carta para ela. —Sobre o boato do beijo com Emma.

Ela ficou momentaneamente sem palavras, seus olhos encontrando os meus por um breve instante antes de desviar rapidamente.

—Eu não sei do que você está falando, Draco. — Ela tentou se defender, mas sua voz vacilou.

—Não tente me enganar, Pansy,— disse com firmeza, segurando seu olhar. —Eu reconheci a letra.

Ela engoliu em seco, claramente percebendo que eu tinha a pegado.

—Eu... eu só queria...— começou ela, mas eu não a deixei terminar.

—Você só queria o quê, Pansy?— interrompi, intensificando a pressão sobre ela. —Você queria me manipular? Fazer com que eu visse Emma do jeito que você queria?

Ela se remexeu desconfortavelmente, lutando para encontrar uma desculpa.

—Eu só queria que você visse a verdade, Draco. Emma não é boa para você. — Ela finalmente admitiu, seus olhos evitando os meus.

— Você não decide isso por mim,— retruquei, minha voz cheia de decepção. —Você cruzou uma linha, Parkinson. E agora você vai me contar exatamente por que fez isso.

Ela respirou fundo, cedendo à pressão. — Eu não queria que você se envolvesse com ela.

—Então você decidiu espalhar mentiras?— Minha voz era baixa, mas carregada de intensidade. —Você acha que isso é apropriado?

Ela me olhou, os olhos cheios de culpa e arrependimento. —Eu não queria te magoar, Draco. Eu só não queria te perder.

Eu a encarei por um longo momento, meu coração dividido entre a raiva e rancor.

—Você vai se arrepender amargamente disso, Pansy,— eu disse finalmente, minha voz gelada.

Ela começou a implorar por perdão, as palavras saindo em um murmúrio desesperado, mas eu já tinha decidido. Eu me virei e subi até meu dormitório, deixando-a com suas próprias reflexões.

Eu sabia que as coisas nunca mais seriam as mesmas entre nós. Pansy tinha jogado um jogo perigoso, mas havia esquecido do que eu era capaz.

Laços Mágicos - Draco MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora