Em meio ao mundo mágico, Emma Weasley, a determinada irmã de Ron Weasley, encontra-se envolvida em uma intricada teia de rivalidade e desejo quando é designada para trabalhar ao lado de Draco Malfoy na escola de magia Hogwarts. Inicialmente, sua rel...
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Eu estava deitada na minha cama, completamente imersa nos meus pensamentos tumultuados sobre os acontecimentos recentes na escola. O silêncio da noite lá fora contrastava com a tempestade emocional que rugia dentro de mim. Os eventos dos últimos dias se desenrolavam como um filme na minha mente, cada cena trazendo consigo suas próprias complexidades e dilemas.
Decidi levantar para ir ao banheiro, precisando de um momento para me afastar dos meus próprios pensamentos por um instante. No entanto, no meio do caminho, meus pés se enroscaram no tapete e eu acabei esbarrando na mesa de Pansy, que estava ao lado da minha cama. Seu diário, que normalmente repousava ali com delicadeza, deslizou e caiu no chão com um baque suave.
O coração batia mais rápido enquanto eu me abaixava para pegar o diário, instintivamente querendo corrigir meu erro. Mas quando minhas mãos tocaram suas páginas abertas, tudo mudou. Por um capricho — ou talvez uma cruel ironia do destino —, o diário se abriu exatamente na página onde Pansy confessava ter vazado sobre o beijo com Malfoy.
Não era tristeza que senti naquele momento; era uma explosão de raiva. Meus olhos percorreram as palavras escritas com uma mistura de incredulidade e dor. Como alguém em quem confiei tanto poderia ter me traído assim?
De repente, eu escutei a porta se abrir. Pansy entrou em uma forma grotesca, e eu pude notar lágrimas caindo sobre seu rosto. Em um momento de raiva, eu simplesmente a ignorei e sai do quarto, batendo a porta com força.
Após sair do meu dormitório, ainda abalada pelas revelações do diário, desci as escadas em direção à Sala Comunal de Sonserina. A noite estava silenciosa dentro do castelo, apenas o som suave dos meus passos ecoando nos corredores vazios. Meu coração ainda pesava com a traição que descobri, e eu precisava de um momento para me acalmar.
Ao chegar à Sala Comunal, encontrei Draco encostado perto da lareira, absorto em seus pensamentos. Ele virou-se ao ouvir minha chegada, e por um breve momento, nossos olhares se encontraram em silêncio. Era estranho vê-lo ali naquele momento, mas havia algo diferente nele, uma vulnerabilidade que raramente ele mostrava.
— Draco? — Murmurei, tentando encontrar as palavras certas.
Ele me olhou por um momento, sua expressão revelando um misto de surpresa e cautela. — Emma?
Respirei fundo, sentindo um nó se formar na garganta. — Eu sinto muito por ter te acusado. Foi Pansy quem causou toda essa confusão. Me desculpa mesmo.
Draco pareceu surpreso por um instante, seus olhos cinzentos se iluminando com uma mistura de compreensão e pesar. — Eu acabei de descobrir também. — Admitiu ele, sua voz suave revelando uma vulnerabilidade que eu raramente via nele. — Estava aqui pensando sobre isso.
Houve uma pausa desconfortável entre nós, mas algo dentro de mim queria compartilhar aquele peso com ele. Antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa, ele deu um passo em minha direção, seus olhos buscando os meus em busca de permissão.
