Entre Segredos e Ameaças| 3

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Isabella Martini Abigail

Chego em casa rapidamente, eu passei o dia todo com a sensação de alguém estar atrás de mim

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Chego em casa rapidamente, eu passei o dia todo com a sensação de alguém estar atrás de mim. Nunca que contaria isso ao meu pai, ele me entupiria de guardas. Mas, assim que olho meu pai noto que ele está angustiado com algo, e pergunto:

-- O que foi papá?

Ele respirada fundo e solta o ar e puxando a gravata. Ele me encara em busca de algo em mim.

-- figlia, você sabe que eu amo muito a sua mãe. Mesmo depois do falecimento da sua madre?-- ele pergunta me olhando, eu sabia que vinha coisa.

-- Papá, eu amo o senhor. Eu vou apoiar o senhor nessa sua vida.-- digo sorrindo para ele de maneira compreensiva.

-- Mas figlia, você nem sabe o que eu dizer.-- ele argumenta comigo.

-- Papá, eu não nasci ontem. Eu vejo o senhor saindo, voltando com cheiro de mulher e cantando para toda a Itália ouvir. Eu quero que o senhor seja feliz, o senhor passou muito tempo sem alguém do seu lado. Já está mais do que na hora do senhor arrumar alguém.-- digo para ele, que me olha e me abraça.

-- Ti amo figlia.-- o meu pai fala já se levantando e me abraçando.

-- Ti amo papá.-- digo respondendo o meu pai. Ele se levanta com um sorriso no rosto, se traria felicidades ao meu pai era isso que eu queria também.

-- Quando irei conhecer a mulher que roubou o coração do meu pai?-- pergunto a ele.

-- Amanhã figlia, ela trará o primo dela.-- ele me responde, já afastando de mim. Eu sabia que a minha vida iria começar grandes mudanças, só não sabia como iria ocorrer cada uma.

Eu continuo jogada no sofá da sala, a minha vida era triste eu não tinha uma amiga, um prima e nem um namorado. Passei a vida sendo protegida, e assim passei cada segundo nas sombras. Eu estavada deitada no sofá relaxada, até que sinto coquisnha em meu pé. Eu começo a rir, assim que minha tia Magda para de fazer coquisnha eu consigo me recompor.

-- Minha menina, como você está?-- ela pergunta sentando ao meu lado.

-- Eu sinto que a minha vida não tem sentido, eu não tenho amigos, meu pai me deixa fazer faculdade. Eu estou ficando para trás.-- desabafo.

-- Aiai, e desde quando você obedece o seu pai? Você pode enganar a ele e não a mim.-- ela fala como a minha cúmplice, eu abraço ela de maneira carinhosa.

-- Você é como a minha mãe, sou grata por ter você em minha vida.-- digo abraçando ela que retribui com um abraço e choro.

AMOR DE DUAS CARASOnde histórias criam vida. Descubra agora