Matteo Lombardi
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"Te amo com a mesma intensidade com que te odeio, e essa dualidade me consome a cada segundo que passo ao seu lado."
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.A Isabella estava desmaiada, pego ela no colo e corro em direção do carro. Pego o nosso filho e o coloco no carro, A Bella estava desacordada, ela estava no banco do passageiro e o nosso filho no banco de trás.
Dirijo controlando o meu nervosismo, o que poderia fazer essa mulher desmaiar? Ela era uma das pessoas mais saudáveis que come salada igual coelho e ainda prática exercícios.
-- Papá, a mamãe vai ficar bem?-- pergunta o Lorenzo preocupado, ele sempre fazia o mesmo arqueamento de sombrancelha da sua mãe. Ele poderia parecer fisicamente, mas o temperamento era da sua mãe.
-- Figlio, a sua mãe é forte ela vai ficar bem sim e não se preocupe.-- falo acalmando o Lorenzo que segurava o seu urso de pelúcia.
Eu quero ser o meu pai que um filho poderia ter, algo que não tive. Eu quero proteger o meu filho e a minha esposa de todas as maldades. Apesar dela viver ao lado da própria personificação de maldade. Chegou no hospital, pego ela no colo, abro a porta pro Lorenzo e ele me acompanha.
A minha piccola foi rapidamente internada, eu e meu filho esperamos por notícia sentandos. Comprei um lanche para nós, afinal ele tinha que comer.
-- Papai, a mamãe poderia passar mal mais vezes, assim eu poderia comer isso todos os dias.-- ele fala dando outra bocada na comida, as vezes crianças não tem noção do que fala.
-- Filho, pelo amor de Dio. Mas, nunca fala isso, queremos a sua mãe bem.-- falo de maneira calma e compassiva.
-- Desculpa papá.-- ele fala me encarando com rosto de arrependimento.
Horas se passaram e nem sinal sobre ela. O Lorenzo já estava dormindo em meu colo, o médico apareceu com a expressão nada boa e ele pergunta:
-- Responsável da Isabella Martini?
Me levanto segurando o meu filho em meus braços e digo:
-- Sou eu doutor, só esposo dela.
-- Bem, o estado da sua esposa não é bom. Ela está com veneno no corpo, os exames mostram que isso não é recente. A pessoa que fez isso, sabia muito bem o que estava fazendo para não deixar rastros.-- o meu mundo desmoronara ao ouvir isso, alguém está tendo a coragem de envenenar a Bella?
-- Estamos aplicando antibiótico, para diminuir o efeito de veneno. Provavelmente ele apresentou enjoos e desmaios diversas.-- as palavras entravam pelo meus ouvidos, mas o meu corpo não conseguia entender o como e o porque, o porque dela esconder isso de mim?
O médico se afasta, ligo para a tia da Isabella que atende no primeiro toque:
-- Alô, Matteo!
Explico para ela o que aconteceu, omitido que a Bella foi envenenada e peço para que ela fique com meu filho essa noite, por que eu ficaria ao lado da Isabella. Depois de meia hora, a tia dela chega com afeição preocupada e vem em minha direção.
-- Ela está bem?-- pergunta me encarando preocupada, ela via a Bella como uma filha.
-- Sim, amanhã ela receberá alta. Por favor, cuide do Lorenzo por favor.-- falo baixo para não acordar meu filho, ele é a coisa mais importante para mim além da Bella.
-- Tá bom, cuide bem da minha filha. -- ela fala pegando o Lorenzo no colo e o levando, entro no quarto da minha piccola. Ela dormia profundamente, beijo a sua testa em sinal de proteção.
-- Não, se preocupe piccola. Irei te proteger, irei a caçar a pessoa que teve coragem de fazer isso com você.-- digo acariciando os seus cabelos.
A pessoa que fez isso, certamente recebe ordens de alguém. Irei fazer uma lista de quem serve comida para Isabella durante dia, a pessoa que fez isso pagaria da pior forma possível.
Ninguém saberia o real motivo da Bella estar aqui, por que isso não daria espaço para o culpado errar. Passei a noite inteira ao lado dela, no outro dia ela recebeu alta. Já estava melhor, a sua pele estava corada, ajudo ela se arrumar, ajudo entrar no carro. E assim, eu dirijo em direção de casa, com a Bella calada absorvendo toda história que acabei de contar.
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.Narrado pela autora:
Os dois estavam sentados na cama de um motel, ainda ofegantes. A mulher se levanta nua e começa a vestir a sua roupa, o homem de levanta, acende um cirrago e traga o seu cirrago.
-- Era para aquela desgraçada ter morrido sete anos atrás, pelo acidente.-- a mulher fala com raiva, ela sabia que não poderia viver um romance com Matteo enquanto Isabella respirar.
-- E o seu plano, até hoje o seu plano de envenenar a cachorra não funcionou.-- o homem fala tragando o seu cirrago.
-- Quem disse que não, fiquei sabendo que ela passou mal esses dias. Não vejo a hora de me livrar da vadia.-- ela fala arrumando o seu cabelo já vestida.
-- Você conseguiu ganhar confiança do velho?-- o homem fala colocando o cirrago sobre um prato e logo após veste a sua roupa.
-- Sim, só estou esperando a hora certa para derrubar o velho do poder.-- ela diz sentando na cama e calçando os seus sapatos.
-- O Matteo é um inútil, não serviu para realizar uma vingança. Ele tem que cair junto com os Martini.-- o homem coloca um cigarro na boca, a mulher não gosta nenhum pouco do que ouviu, ela se aproxima da mesa onde tinha vasos de flores, pratos e taças.
-- Você não vai encostar um dedo no matteo.-- a mulher grita desesperada, ela tem a necessidade de ter o Matteo ao seu lado e ela não descansaria enquanto ele não fosse seu.
O seu parceiro, furioso, puxa o cabelo dela e acerta um tapa na cara dela. Os olhos dela se arregalam de espanto, ela não esperava por isso, ele segura o seu queixo com raiva e fala:
-- Escuta aqui vadia, não atrapalhe os meus planos. Se tanto o Matteo se esforce mais, mas de algo eu sei o Matteo não te quer.
A mulher cai de joelhos no chão, chorando e gritando. O homem olhar a cena sem nenhum um pingo de piedade, ele via aquela mulher somente como uma peça do jogo. Então, ele sai com olhos cheios de veneno pronto para derrubar qualquer que tentasse impedir o seu desejo de vingança.
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AMOR DE DUAS CARAS
RomanceMatteo sempre odiou a família de Isabella Martini. Movido por um desejo de vingança, ele passou anos estudando cada detalhe da vida dela, transformando-se em um stalker implacável. Descobriu seus gostos, seus medos, e armou um plano meticuloso para...