A verdade sombria| 16

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Isabella Martini

"Às vezes, a verdade se ocultanas sombras da traição,enquanto o amortenta reconstruir as pontes que foram queimadas

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"Às vezes, a verdade se oculta
nas sombras da traição,
enquanto o amor
tenta reconstruir as pontes
que foram queimadas."

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Assim que eu e minha família chegamos em casa, Lorenzo soube direto para seu quarto doido para ler o seu gibi. Encaro o Matteo, o mesmo não tem falado uma única palavra e não seria eu a primeira dizer. Subo as escadas direto ao meu quarto, a casa era uma casa moderna decorada por tons neutros e calmos.

Tomo um banho, lavo o meu cabelo, assim que saio do box alcanço a minha toalha e logo me enrolo na toalha, seco o meu cabelo, passo meus cremes e perfume. Vou até closet optei por um vestido leve, que é justo no busto e tem a sua saia rodada. Na cor azul, eu amava usar vestidos azuis porque é a cor que o Matteo odeia.

Assim, que saio do meu quarto, ouço risadas vindo do quarto do Lorenzo. Caminho lentamente, chegando perto da porta que estava entreaberta. Era o Matteo lendo o gibi para meu filho, ele fazia todas as expressões só para tirar risadas do nosso filho Lorenzo. Saio deixando os dois terem um momento a sós.

Não importa quanto dinheiro eu tenha ou prestígio, ainda assim, me sinto sozinha. Desde que tive meu filho, larguei o mundo da dança. Mas, ela era algo que preenchia a minha vida, era a o meu lugar de paz. Claro que amo meu filho, assim, que eu tive ele, eu sabia que eu deveria largar os palcos e parar de preencher os meus momentos com algo momentâneo.

Eu trouxe para a minha casa, o único presente que tenho do meu passado é a minha cobra preta. Mas, eu sentia que era hora de liberar a cobra para ao menos uma de nós ter um final feliz. Caminho com passos lentos em direção ao jardim, ele era um lugar especial que Matteo fez para mim. Era um lugar que mostrava vestígios do bom relacionamento que eu tive com ele.

Caminho sobre a grama, eu sempre evitei vim aqui porque não quero me magoar com um passado incrível, que hoje estava em pedaços. Caminho pelo jardim, mas assim que chego no final, sinto que pisei em um local que produzia sons oco ao pisar. O que é estranho porque todo o quintal era cheio de grama e não faz o mesmo som.

O chão tinha grama, mas ao pisar em cima, ele produz um som totalmente diferente. Dou leve pulos nessa parte do solo, e o barulho era o mesmo. Ando dez passos em direção oposta, ouvindo atentamente o barulho normal e maciço da grama. Assim, volto dez passos para trás, mas antes de conseguir agachar o meu braço direito é puxado com uma força bruta.

Ele me vira de uma vez, me fazendo apoiar a minha mão no seu peitoral músculoso. Os seus olhos eram marcantes, mas dessa vez o brilho de ódio se sobressaiu ao desprezo que ele tinha por mim. Tento me soltar do aperto, mas ele aperta mais o meu braço e me arrasta pelo jardim em direção à nossa casa.

Tento me soltar dos apertos, mas era um esforço em vão, pelo o simples fato dele ser maior e mais forte. Mas, uso todo a minha força para me soltar, isso me faz cair com bunda no chão. Ele parou bruscamente na minha frente, ele vira lentamente o seu corpo e me encara, mas eu me levanto mais rápido.

AMOR DE DUAS CARASOnde histórias criam vida. Descubra agora