A chama da obsessão| 14

28 4 0
                                    

Matteo Lombardi

Matteo Lombardi

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

.
.
.

"O amor com obsessão é uma chama que arde intensamente, consumindo cada pensamento e desejo até restar apenas uma devoção implacável."
.
.
.

Hoje faz uma semana que Isabella saiu do hospital, expliquei a ela o que havia acontecido, isso a deixou bastante abalada. Mas, decidimos encontrar o culpado, a nossa lista ficou bem reduzida a nossa cozinheira e a secretária dela.

Falo para Isabella para juntarmos prova suficiente para levar a polícia, mas nunca levaria alguém que tentou ferir a Isabella a polícia, esse pessoa sofreria as consequências na minha mão. Mas, a minha piccola não conhece esse meu lado. A Isabella tão certinha e meticulosa que sempre age dentro das leis, que nem parece que é herdeira da máfia italiana, nesses últimos anos ganhei a confiança do pai dela.

O velho gostava mesmo da minha prima Victória, o meu pai e meu irmão pressionava cada vez mais para derrubar o poder do velho Martini. Mas, não é fácil derrubar um império em tão pouco tempo sem deixar rastros.

Estava no meu escritório, quando a porta é aberta pela Isabella, apenas de pijama preto e de renda. Eu a encaro de cima a minha, jogo a cabeça para trás tentando afastar essa sensação de tocar o corpo dela. Ela mostra o seu celular e diz assustada:

-- Ele morreu, deixou uma carta deixando seus bens para a menina e assumiu a culpa.

Faço a minha melhor cara de surpresa, ela não precisa saber que a morte dele existe nos meus dedos. Pego o celular, fingindo que nunca tinha visto essa notícia.

-- Pelo menos ele se arrependeu.-- falo com falso interesse, volto a minha atenção para o computador à minha frente.

--Ele não se arrependeu, ele não gostaria tanto de dinheiro com advogados e subornos. Alguém matou ele.-- ela fala levando a mão no quadril, joga a cabeça para trás, deixando visível seu pescoço. Ela se jogou na cadeira, o seu pijama soube lentamente revelando as suas pernas fartas.

-- Eu devo ser maluca, fico feliz que tenha sido assinado e espero que ele tenha sofrido.-- ela diz enquanto faz um rabo de cavalo, observo tudo como um bom admirador.

-- Concerteza sofreu muito.-- falo baixo perdido na beleza da mulher na minha frente. Ela me encara sem entender o que falei, ela arqueia a sombrancelha em sinal de dúvida.

-- Cadê o nosso filho Lorenzo?-- pergunto para ela que me encara, ela se levanta e vem em minha direção, parando ao meu lado o seu cheiro único chega primeiro que ela, fecho os meus olhos sentindo todo o seu cheiro.

AMOR DE DUAS CARASOnde histórias criam vida. Descubra agora