Entre Máscaras| 1

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Isabella Martini Abigail

Entre o sorriso doce e o olhar sombrio, reside a complexidade de minha alma

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Entre o sorriso doce e o olhar sombrio, reside a complexidade de minha alma.

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Ano de 2017, na Itália.

Eu estava cansada de ser a filhinha perfeita, a minha vida toda foi planejada desde do meu primeiro respirar até o meu último respirar. E para melhorar eu era filha única, era somente eu e meu pai. A minha mãe morreu durante o meu parto, então todos esperavam que eu me tornasse um exemplo para as mulheres da máfia.

Mas, eu arrumei um passa tempo com a dança. O que a máfia repugnava, então eu me escondia por trás de uma maquiagem pesada, perucas e roupas curtas. O barulho das músicas inundava as minhas curvas, me fazia esquecer da minha vida.

Eu esperava todos dormirem, e mudarem os guardas para que eu pudesse ir para boate. E sim, eu ainda sou virgem. Eu só posso perder ela após o meu casamento, isso é um sinal de honra. Mas, na verdade eu nunca fui instruída sobre sexo, o meu pai me via como uma princesa e eu não tinha a minha mãe para auxiliar.

Eu estava linda, eu amava as minhas personalidades, um dia uma princesa e a noite uma mulher sexy. Eu odiava como meus passos eram controlados na máfia, por isso eu amava dançar na boate os olhares dirigindo a mim era de puro prazer. Cada olhar de desejo me fazia sentir viva, eu dançava com a minha alma. Mas, não me causava tesão, que me fizesse querer conhecer o verdadeiro pecado desse mundo.

Ouço o som do relógio, marcando às 21:00 horas:

" Tic tac"

Agora é a hora de ir pra o mundo, viver como uma alma perdida. Eu pego a moto, que eu deixo escondida em um ponto cego da câmera, e a empurro para fora da mansão. Assim, que me afasto de casa, eu subo em cima da minha moto alta e preta, fecho a viseira do capacete. Ligo a minha moto, e acelero como se a minha vida dependesse disso.

Assim que chego na boate, eu guardo a minha moto, tiro o meu capacete. Eu vou direto para sala das dançarinas para me arrumar. A sala era cheia de espelhos, roupas coloridas e perucas. As pessoas na me reconheçam, porque o meu pai havia feito questão de proteger a minha identidade a todo custo.

Eu opto por botas altas pretas, e macacão preto de mangas longas.

Eu opto por botas altas pretas, e macacão preto de mangas longas

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Uso uma peruca branca e uma maquiagem bem pesada. Eu não gostava de ser tocada por um homem, mas eu amava dançar. E sentir a emoção, saio da sala e subo no palco.

Então eu entro na posição, espero a música tocar

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Então eu entro na posição, espero a música tocar. Deixo o meu corpo me levar de acordo com ritmo da música. Cada célula do meu corpo estava ligada à vibração da música.

Mas, eu sinto uma energia diferente no momento em que eu dançava

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Mas, eu sinto uma energia diferente no momento em que eu dançava. Então, meu movimentos seguem o olhar penetrante que queimava a minha pele. Eu acho o dono do olhar, que me venerava, um homem misterioso que usava uma roupa preta e o capuz tampava o seu rosto e o estava escorado no balcão.

Eu sinto, o meu corpo se deliciar do seu olhar. Eu sinto algo que jamais senti por algum homem tesão. Então, naquele momento eu danço para ele. Eu tinha estranha necessidade de ele me desejar da mesma maneira que anseio para ele.

Ele seria meu, ele curvaria perante a mim. Iria venerar cada curva minha. Assim, que eu termino de dançar, desço do palco. E eu vou até o balcão, estava ofegante devido a dança. Mas o homem saiu da bancada rapidamente, me fazendo parar perplexa.

"Ele me encara a noite toda e sai correndo?"

Sério isso? O único que me interessei em toda minha vida sai correndo como se eu fosse uma praga. Eu até iria atrás dele, mas já estava muito tarde, já era hora de ir para minha casa. Sempre que dava meia eu saia da boate, para dar tempo de chegar às 00:30 quando mudava os guardas novamente. Assim, eu vivia sem deixar rastros.

Troco a roupa de dança para a roupa de pilotar, assim que me troco, saio da boate, subo na moro e pilotei em alta velocidade, rapidamente chego em casa escondida.

Corro para meu quarto, tiro a roupa e a deixo escondida embaixo da cama e visto o meu pijama, rapidamente eu adormeço. Mas, o meu sono é roubado pelo homem de capuz, seu rosto era um mistério. Porém, o meu interesse por ele era certo.

"As mãos grossas se deliciavam das minhas curvas, apertando com firmeza os meus seios médios. A sua mão deslizava logo depois, pela a minha barriga, fazendo o meu corpo ansiar pelo seu toque.

As suas mãos chegam na área de prazer, o seu dedo acariciava o meu clitóris. E logo deslizou dois dedos para dentro da minha buceta, me arrancando altos gemidos."

Eu acordo com meu pai abrindo a porta, vindo preocupado em minha direção.

-- filha você está bem? Você estava gritando.-- ele fala todo preocupado.

-- pai estou bem, só foi um sonho.-- digo na tentativa de tranquilizar o meu pai, assim que ele ver que não é nada ele se afasta me deixando sozinha com minha imaginação fértil.

Eu estava tão excitada, mas me forcei a minha mente para voltar a dormir. Eu não me tocaria, porque eu daria esse gosto ao dono do meu sonho perverso.

AMOR DE DUAS CARASOnde histórias criam vida. Descubra agora