Matteo sempre odiou a família de Isabella Martini. Movido por um desejo de vingança, ele passou anos estudando cada detalhe da vida dela, transformando-se em um stalker implacável. Descobriu seus gostos, seus medos, e armou um plano meticuloso para...
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Chegamos à praia, um local mais reservado e tranquilo. Nosso filho, Lorenzo, ficou encantado com a areia, brincando animadamente, como se estivesse em um mundo só dele, acompanhado de seu dinossauro favorito. Matteo, usando uma camisa branca de botão, calção de praia e óculos de sol, observava com um sorriso, e Lorenzo, vestido exatamente igual ao pai, parecia uma pequena réplica dele, aproveitando cada momento.
Logo, meu pai chegou com a esposa dele, e eu tentei ao máximo não fechar a cara para ela. Afinal, foi a mulher que ele escolheu, apesar de eu não gostar nem um pouco de Victória. Assim que ela avistou Matteo, fez questão de abraçá-lo, e logo se agachou para apertar o nariz do meu filho, dizendo:
- Coisa linda da vovó, está cada vez mais parecido com o papai.
- Eu não sou seu neto! - Lorenzo respondeu, afastando-se dela e instante, minha tia chegou, deslumbrante. Meu pai até abaixou os óculos de sol, sem conseguir disfarçar a admiração. Ela havia deixado os ternos de trabalho para trás e estava deslumbrante em um short curto, a parte de cima do biquíni preto e um belo chapéu de praia.
- Quando eu entrar na água, não me confundam com uma sereia! - ela brincou, caminhando na direção de Lorenzo, que estava perto do meu pai.
- No máximo vão te confundir com uma baleia! - meu pai retrucou, provocando-a.
- Cuidado ao entrar na água, vai que você boia igual uma bosta! - minha tia respondeu, enquanto passava protetor solar nas pernas, e meu pai a observava discretamente por trás dos óculos.
- Priminho, deixe que eu passe protetor solar em você - disse Victória, aproximando-se de nós, mas Matteo foi rápido, segurando minha cintura e me puxando para junto dele.
- Não precisa, Victória. Minha esposa já cuidou disso - ele respondeu, ajeitando carinhosamente o meu chapéu.
Ela me encara com raiva, e eu solto um sorriso provocador, que ela imediatamente fuzila com o olhar. Como eu conseguia fingir que gostava dela? Talvez tenha sido necessário conhecer o lado ruim do homem que amei para finalmente enxergar a maldade nas pessoas ao meu redor.
Minha tia se aproxima, me observa de cima a baixo e dispara:
- Nem preciso perguntar se está bem. Olha essas marcas no corpo... Você estava "dando", né? - ela sussurra a última parte, mas talvez não tão baixo assim.
- O que a mamãe estava dando? - pergunta meu filho, inocente.
- A sua madre estava dando carinho no seu papá - responde minha mãe rapidamente.