Cicatrizes oculta| 20

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Isabella Martini

Eu poderia ter perdido a memória, mas não a minha instituição

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Eu poderia ter perdido a memória, mas não a minha instituição. Essa, Victoria é um cobra, a minha vontade era de gritar e bater nela. Mas, não farei isso. A Alice ficava sem jeito, enquanto a Victória tentava a qualquer custo deixar a moça aqui na minha casa.

Me levanto da mesa, espalmo a mão sobre a mesa e falo com voz calma:

-- A moça pode ficar, uma vez que ela não tem opção. Mas, você Victoria vai para sua casa.

Saio da sala segurando a mão do meu filho, parece que o instinto de mãe fala sempre mais alto. Saio deixando os três, meu Deus eu preciso sair dessa casa.

-- Mama, você está bem?-- ouço a voz do meu filho, e assim que noto eu estava apertando a mão dele com força.

-- Eu estou bem.-- falo soltando a mão dele, mas ele abraça as minhas pernas. -- Madre, você pode me apertar sempre que não estiver bem.-- o meu filho fala tentando me proteger. Eu não poderia jogar o peso do mundo no meu filho, então só me ajoelho na frente dele e o abraço. Mas, a minha atenção é roubada pelo Matteo Lombardi que coça a garganta para chamar a minha atenção.

-- Figlio, vamos?-- ele fala para nosso filho, o mesmo dá um beijo na minha cabeça e sai. Indo para escola e Matteo para o trabalho. Mas, quando me levantei, vi a Victória parada na sala me encarando com um falso sorriso. Eu retribuo para ela e saio da sala e vou para meu quarto.

Eu não irei ficar aqui sem fazer nada, me arrumo com um vestido de alças finas, que ia até abaixo dos meus joelhos, tem um fundo branco e possui flores, solto meu cabelo, coloco um óculos de sol e também coloco saltos no pé.

Eu não irei ficar aqui sem fazer nada, me arrumo com um vestido de alças finas, que ia até abaixo dos meus joelhos, tem um fundo branco e possui flores, solto meu cabelo, coloco um óculos de sol e também coloco saltos no pé

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Saio do meu quarto, assim que desço encontro somente a Alice. Que se afasta rapidamente dos armários da sala e se vira para mim e pergunta:

-- Onde vai?

Caminho na direção dela e paro na frente com um rosto sério, parece que a minha memória muscular amava usar a cara fechada. E digo baixo suficiente para soar ameaçadora:

-- Da minha vida cuida eu, não é porque deixei você ficar aqui que eu lhe devo satisfação. E diga para Victoria, não tentar usar como um espião... Sabe que eu cresci na máfia, eu sei lidar muito bem com meu amigos. Mas, sou muito melhor lidando com meus inimigos.

Me afasto dela, e sigo um trajeto para a garagem. Entro, na minha
Ranger Rover na cor preta e dirijo, não sabia para onde eu estava indo, só deixei meu corpo me guiar. Paro em frente um prédio, que parece de advocacia. Me soava tão familiar, tinha vários andares, ele era escuro e carregava letras com nome da empresa na cor prata que dava um contraste perfeito, ADVOCACIA MI.

O meu corpo tinha vida própria, quando eu vi já tinha estacionado o meu carro, e já estava dentro da empresa. As pessoas me encaravam como se visse uma aberração, eu entrei tão fácil na empresa mesmo com vários seguranças. Entro no elevador, assim que as portas estavam quase se fechando um homem loiro entra. Eu não sei por que, mas eu não me sinto confortável com ele.

Ele continuava me encarando, isso me deixa extremamente desconfortável. Ele fica cada vez mais próximo de mim, ele andava na minha direção e dava passos para trás. Até que as minhas costas batem contra o metal frio me fazendo arrepiar, então ele sorri, coloca as mãos no bolso do terno e diz:

-- Se esqueceu de mim cunhadinha?

O meu corpo se arrepia, parece que todo mundo à minha volta me desejam me ver mortas. Eles podiam sorrir, mas se olhos mostravam mais. Respiro fundo e solto, mas assim que eu ia responder a porta do elevador é aberta. Assim, que levanto os olhos, vejo o Matteo. Não sabia quem era pior ele ou irmão. Mas, se eu não morri com tempo de casada, não seria hoje que eu iria ser morta por ele.

Saio do elevador correndo e abraço o Matteo, afundando o meu rosto no seu terno. O meu coração bate de maneira descompensada, as minhas pernas estavam fracas. Porém, ele não retribui o meu abraço. Me afasto dele sem jeito, eu sentia que o amava. Posso estar sem memória, mas os malditos sentimentos existem. O nosso casamento era um fracasso.

-- Está fazendo o que Isabella?-- a sua voz tinha fortes índices de raiva, mas não sabia se raiva era para mim ou para o irmão dele. Que ele encarava com muita raiva.

-- Responda Isabella, não me teste.-- ele fala com mais raiva, quase gritando. Meus olhos se enchem de água, tento não derrama-las. Mas é em vão. Até que ouço uma voz feminina:

-- Não, grita com a minha patroinha. Ela está grávida... O meu Deus, desculpa não era para contar que a minha patroinha estava grávida.

A mulher leva a mão na boca, como se estivesse arrependida do que falou. Seu ato era sínico, porque seus olhos não mostravam nenhum arrependimento. Sinto as mãos grossas do Matteo, apertar meu punho esquerdo e me arrastar para o escritório que tinha o nome dele.

Ele fecha a porta, que faz um barulho enorme devido à força. As mãos dele vem direto na minha garganta, me deixando sem ar. Meus pés, nem mesmo alcançavam os chão e meus olhos derramavam lágrimas. Ele fala com ódio:

-- Grávida...quero saber quem é o pai da criança!

O aperto em meu pescoço fica cada vez mais forte, assim ele me solta, eu caio ajoelhada no chão. Levo a mão na minha garganta, na tentativa de amenizar a dor e falo com dificuldade:

-- Figlio di puttana (filho da puta), eu sofri um acidente você acha que tô grávida ... Eu nunca trairia o homem que eu amo.

Me levanto com dificuldade, olho para com ódio. Parece que esse ódio eu carregava comigo a muito tempo, e fala vindo na minha direção:

-- Piccola, não brinque com o que você não conhece...

A minha mente é atingida por um som irritante, uma dor de cabeça terrível, me ajoelho apertando a minha cabeça com as duas mãos. Meu coração bate freneticamente enquanto passa um filme na minha cabeça. Assim, que me acalmo olho para o homem a minha frente, ele não era só meu esposo mas também era meu stalker vingativo. Me levanto, ficando parada na frente dele e encaro aquele olhar que tanto amei um dia.

-- Você, deveria confiar mais em mim...

Falo saindo da sala, ignorando todos os olhares na minha direção.

AMOR DE DUAS CARASOnde histórias criam vida. Descubra agora