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Depois que eles foram embora, tomei um banho e fui dormir. Foi difícil pegar no sono quando me lembrei do Izana.

Como o Saito conhece esse pessoal de gangue? Será que há alguma ponta solta nessa história? Será que eu consigo desvendar esse mistério? Será que existe mesmo um mistério?

Acabei pegando no sono com todas essas milhares de perguntas pairando em meus pensamentos.

Ia perguntar para ele pela manhã.

Na manhã seguinte, não consegui perguntar nada. Os parentes do Saito começaram a chegar, e foi um caos.

Acho que não gostaram muito de me conhecer, já que me olhavam de cima a baixo com caras feias.

Por sorte, a casa tem muitos quartos, e eu não preciso dividir com ninguém.

Fui para a biblioteca, e quando estava prestes a entrar, uma mulher estava tentando abrir a porta. Por sorte, Saito me instruiu a trancar sempre que saio, assim como meu quarto.

Sn: O que está fazendo, mexendo onde não deve?

??: Quem está mexendo aqui é você, garota. Saia daqui e me deixe em paz.

Sn: Saia você daqui. Quem lhe deu o direito de tentar entrar na minha biblioteca?

??: Sua biblioteca? Faça-me o favor, bastarda. Sabe quem eu sou? Sou Kamila, a irmã do Saito, e esta não é sua casa, muito menos sua biblioteca imunda! Agora saia daqui antes que eu use a força.

Sn: Adoraria ver você tentar. Agora saia.

Ela acabou avançando para cima de mim, mas por sorte (ou azar), Saito a puxou pelo braço, jogando-a contra a parede.

Saito: O que pensa que ia fazer, Kamila? Perdeu a noção do perigo? Ia atacar minha enteada! E o que pensa que estava fazendo tentando invadir a biblioteca? Já falei para se afastarem de perto dela!

Sn: Calma, Saito. Ela não me machucou.

Saito: Mas tentou, e isso é o que conta.

Em todo esse tempo que convivo com ele, ele nunca demonstrou se irritar ou perder a calma tão facilmente assim.

Kamila: Essa bastarda me provocou! Você deveria jogar essa ninfeta para fora da sua casa, irmão! Ela e a vadia interesseira da mãe dela.

Passei na frente do Saito e dei um tapa estralado na cara dela, deixando-a incrédula.

Sn: Pode me xingar, me humilhar, até mesmo me bater. Agora, não ouse colocar minha mãe nessa história, sua puta. Se ousar ofender minha mãe na minha frente ou para qualquer outro, farei questão de que nunca mais saia nada dessa sua boca imunda.

Meu olhar era sombrio, olhando para ela como se pudesse ceifar sua vida a qualquer momento.

Saito colocou a mão no meu ombro.

Saito: Meu bem, entre na biblioteca e tranque a porta, por favor. Vou conversar com ela e com os outros para não lhe incomodarem mais, ok?

Como ele muda da água para o vinho... Bipolar.

Sn: Ok. Já falei o que precisava, espero que tenha entendido. – Olhei mais uma vez para ela, que ainda estava imóvel. Acho que mais assustadora que minha aura assassina era a aura do Saito.

Esbarrei nela antes de destrancar a biblioteca e entrar, trancando a porta como me foi instruído.

Sn: Quem é você, Saito, e quem são os imundos que constituem sua "família"? Você me intriga.


Beijos. Até o próximo capítulo ✨

 Até o próximo capítulo ✨

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