Hayley e Dean passam a noite juntos depois dele resolver mais um caso na cidade que a garota mora. Nada demais, apenas mais uma noite com mais uma mulher bonita precisando de sexo. 24h depois Castiel dá uma notícia que Dean Winchester nunca pensou q...
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Pov Dean Winchester:
DIA SEGUINTE...
— Dean... eu não quero ser babaca, eu entendo que você está sofrendo mas... precisamos enterrar a Hayley.
— Sam, se você me disser mais uma vez pra enterrar a Hayley, eu acabo com você.
— tá, e até quando pretende manter ela naquela enfermaria?! Logo o corpo vai começar... você sabe.
— eu não posso, Sam. — desviei o olhar do meu copo com whisky para o Sam. — não consigo.
Eu quero enterrar a Hayley, dar descanso. Não vou queimar o corpo. Mas ao mesmo tempo não consigo me mover pra fazer isso porque enterrá-la significa aceitar que a Hayley morreu e eu não consigo aceitar, não quero aceitar essa merda!
— eu sei, irmão. — ele sentou à minha frente. — mas é preciso. O David já me ligou umas dez vezes, ele quer que a Hayley seja enterrada na cidade dela.
— ele não tem que querer merda nenhuma! Eu que decido. — ficamos uns segundos em silêncio. — porra... não consigo parar de pensar na minha filha.
— pensando em que?
— em tudo. Eu sei que segurei ela por pouco tempo mas estou com saudade, é como se estivesse em abstinência, preciso daquela garotinha por perto. Entende? — Sam riu. — tá rindo de que, palhaço?!
— é que nem em mil vidas eu poderia imaginar te ouvir falando isso.
— é tão difícil assim me imaginar sendo pai?!
— quer mesmo que eu responda isso? — revirei os olhos enquanto o palhaço ri. — é só que você sempre disse que nunca iria ter filhos, esposa, uma vida de homem de família.
— é, eu disse. Mas aconteceu e eu posso dizer que aquela garotinha foi a melhor coisa que me aconteceu... ela é a minha esperança de que posso ser um homem melhor, ser um bom pai, ela é minha salvação.
Paramos de conversar quando ouvimos um barulho estranho, ficamos em alerta já que estamos sozinhos aqui, não é pra haver barulho nenhum. Nos olhamos e conversamos apenas por olhares, levantamos lentamente e pegamos nossas armas.
O barulho estranho vira sons de passos, nós também andamos mas na direção dos passos, contamos até três e viramos o corredor. Ao virar eu fiquei estático, branco de susto, sem reação.
— o que... o que está acontecendo?
— Hayley?! — Sam perguntou por mim já que eu nem tenho forças pra falar algo.
