Capítulo 24

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N/A: Oi, pessoas linda do meu coração. Espero que estejam bem <3

Primeiramente, peço perdão pela demora, as coisas ficaram malucas nos últimos dias e acabei me atrasando para postar esse capítulo.

Agora que estou de férias, prometo dar mais atenção a essa fic. Obrigada a todos que leram ela até aqui. Vocês são incríveis.

Sem mais enrolação... Boa leitura *-*


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S/n Stark P.O.V.

Dias se passaram desde que eu e Nat nos vimos pela última vez. Apesar disso, mantivemos contato constante, afinal, somos amigas. 

Focar nas sessões de terapia, uma vez por semana, tem sido crucial para minha cura. Estou sendo capaz de entender melhor o que aconteceu e o que vem acontecendo, além de conseguir deixar para trás tudo aquilo de ruim e tirar algum aprendizado em cima.

Nesse exato momento, estou dentro do meu carro indo até às Indústrias Stark, onde geralmente Nat está cuidando da parte judicial da empresa. Eu queria convidá-la para almoçar comigo e talvez, quem sabe, um encontro. A ideia de surpreendê-la me trazia um misto de empolgação e nervosismo. Talvez fosse a hora de começar a mostrar a Nat que eu estava realmente mudando, que estava disposta a dar uma nova chance ao que tínhamos.

Cheguei à empresa do meu pai em poucos minutos. Caminhei pelos corredores familiares, com um nervosismo agradável no estômago. As paredes de vidro refletiam minha imagem enquanto eu avançava, cada passo mais hesitante do que o anterior. Afinal, não sabia como Nat reagiria à minha surpresa.

Ao dobrar um corredor, avistei Nat no saguão, conversando animadamente com Maria Hill, uma das funcionárias da empresa. De onde eu estava, podia ver o sorriso radiante de Nat e ouvir suas risadas ocasionais. Maria parecia igualmente envolvida na conversa, sorrindo e gesticulando com entusiasmo, vez ou outra tocando no braço da ruiva. 

Uma sensação de desconforto começou a se formar em meu peito.

Meu primeiro pensamento foi de que Nat havia seguido em frente. O que era compreensível e até esperado, considerando tudo. No entanto, a dor era inevitável. Senti-me esmagada pela possibilidade de perder Nat para outra pessoa. Sei que parte é minha culpa, mas antes eu realmente não podia dar a Nat o que ela merecia, nos dias atuais me sinto melhor, mas talvez eu tenha chegado tarde demais.

Permaneço ali por alguns minutos, observando a interação entre Nat e Maria. Cada risada de Nat, cada sorriso trocado entre as duas, parecia perfurar meu coração um pouco mais. Sei que posso estar interpretando a cena de uma maneira que não corresponde à realidade, mas é difícil afastar a sensação de perda que me consome. Lembro-me das conversas que tive com minha terapeuta sobre suposições e como elas podem nos levar a conclusões precipitadas. Mas, naquele momento, a racionalidade parecia um conceito distante.

Com o coração pesado, decido dar meia-volta e sair da empresa discretamente. Sei que preciso dar tempo ao tempo e continuar trabalhando em minha cura. Talvez seja melhor manter um pouco mais de distância até que eu esteja verdadeiramente pronta para enfrentar todas as emoções que envolvem meu relacionamento com Nat.

Sinto-me triste e desamparada enquanto caminho de volta para o carro. Respiro fundo, tentando acalmar a torrente de emoções dentro de mim. Sei que esta é apenas mais uma etapa no meu processo de cura, e que preciso ser paciente comigo mesma. Mas a visão de Nat e Maria continua a me atormentar e eu luto para afastar a sensação de perda que ameaça me consumir.

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