Gabriel Barbosa, o famoso Gabigol, jogador do flamengo, não é conhecido apenas por fazer gols em momentos importantes no clube, mas também por ser o maior pegador do Rio de Janeiro.
E por cada dia estar com uma mulher diferente, seu nome é bastante...
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Meu relacionamento com a Rafaella não foi nada muito bom e saudável. Era algo como ioiô, um vai e volta sem fim, o que estava machucando não só a mim, como a ela também. Tivemos recaídas a pouco tempo, mas sem envolver qualquer indício de sentimento.
Ao mesmo tempo que eu quero muito viver um romance com alguém, eu tenho medo. Acho que seria um trauma, de viver todo aquele lance de ir e voltar com alguém, de desgastar cada vez mais o relacionamento com isso, além das diversas inseguranças e desconfianças.
A real, é que eu tenho medo de viver um relacionamento, parecido com o que eu tive com a Rafaella. E por esse motivo, evito ao máximo me apaixonar por alguém.
Estava sentindo que estava me apaixonando muito rápido pela a Maju, e para não correr o risco de isso chegar em um nível que eu não consiga responder por mim, preferi conversar e falar para deixarmos isso tudo, apenas aqui em Fortaleza. E ao voltar para o Rio, viver como sempre vivemos. Provocando o outro, como sempre, ficando algumas vezes, mas não nesse clima de romance.
E por mais que ela tenha concordado, e mostrado que não se importou nem um pouco com isso, suas atitudes mostram diferente.
Pela primeira vez nesses dias que estamos aqui, ela não veio pra cima de mim ao acordar, apenas levantou da cama em silêncio, se trocou, e saiu do quarto, indo tomar café, sem me esperar.
Sinto meu coração apertar ao vê-la me tratando assim, mas, não tem o que fazer, eu tenho medo de me apaixonar, e o melhor que eu posso fazer, é isso. Afastar ela de mim, o suficiente para não fazer ela se apaixonar, e nem eu me apaixonar.
Me levanto da cama, tomo um banho rápido, e me visto de qualquer jeito. Desço o mais rápido possível as escadas, e encontro apenas ela e a Penélope conversando em uma mesa do restaurante, enquanto tomam café da manhã.
O olhar da Penélope para mim, foi como se estivesse me fuzilando. Já o da Maju, foi totalmente deserto, na real, ela nem me olhou, apenas ignorou a minha presença no lugar.
- Maju, podemos conversar? – pergunto ao me aproximar com meu pratinho de café da manhã.
- Uhum. – me mostra um sorriso forçado. - Pode falar.
- Queria falar a sós. – sussurro e olho para a Penélope.
- Entendi já... – Penélope sussurra e se levanta da mesa. - Qualquer coisa... – avisa para a Maju que assenti concordando.
Após a Penélope se afastar, eu me sento no lugar dela, ficando de frente para a Maju, que me encara impaciente, como se estivesse esperando eu falar, pra fugir de mim, mais uma vez.
- Você tá realmente de boa com o que eu falei na noite passada? – pergunto sem jeito enquanto ajeito o presunto e o queijo em meu pão francês.
- Aham, por que eu não estaria? – me fala dando de ombros.
