30° Capítulo

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Estou em um lugar lindo

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Estou em um lugar lindo. Tranquilo e bem calmo. Um jardim cheio de rosas, e cheio de passarinhos cantarolando.

Sinto como se toda a dor que a minutos atrás estava sentindo, tivesse sumido. Com certeza aqui, não existe dor e nem sofrimento.

Ando pela trilha de rosas que tem, e passo as mãos por elas. Sinto uma felicidade, que nunca havia sentido antes.

Percebo uma enorme e forte luz branca, e confusa sobre o que é aquilo, caminho rapidamente em direção a aquela luz. Mas ao me aproximar, tudo apaga. E eu procuro em volta.

- Oi. – ouço uma voz atrás de mim, e ao me virar, vejo um homem, muito lindo.

- Oi. – abro um enorme sorriso. - Aqui é tão lindo, né? – olho em volta.

- Sim. É lindo. – sorri e olha em volta também. - Mas ainda não é o seu momento de tá aqui. – volta a me olhar. - Você tem tanto o que viver ainda lá.

- Mas eu não quero continuar vivendo em um mundo cheio de dor. Eu quero ficar aqui. – sorrio e arranco uma rosinha do pé, dando um cheiro nela.

- Olha, eu sei que lá é um lugar ruim, e que muitas vezes, é doloroso. Mas, seu momento de vim pra cá, não é agora. Você tem tantas coisas legais pra viver e pra conquistar. Tem tantas pessoas lá que te amam e que não querem te ver aqui, agora. – o homem é totalmente calmo ao me falar.

- Eu sei que alguns me amam, mas eles não merecem estar ao lado de alguém como eu. – desfaço meu sorriso. - Eu não sou alguém legal pra se ter por perto. Eu sou ruim e magoou os outros.

- Você não é ruim, Maju. Você é uma mulher incrível. Todos erram. E você se arrependeu do seu erro, e isso mostra o quanto você é boa.

- Eu queria me enxergar assim. Essa pessoa boa que você fala.

- Você é. Confia em mim. – sorri pra mim. - Tudo vai ficar bem lá. Tudo vai se resolver. E a dor, vai dar lugar a felicidade. Você é forte. E vai aguentar todo o processo. – me dá um abraço. E eu me sinto tão em paz.

- Você promete que toda a dor que eu estava sentindo, vai passar? Que eu vou ficar bem? – olho para ele.

- Eu prometo. – o homem sorri. - Agora, volta lá. Sua hora, não é agora. – me dá mais um abraço.

E tudo some. Tudo volta a ficar preto, e escuro, e tá frio. Muito frio.

...

Abro meus olhos aos poucos, e percebo que estou em um quarto totalmente branco. Levando um pouco minha cabeça, e olho para meu corpo. E vejo que estou deitada em uma cama de hospital.

Olho para o lado, e vejo a Penélope, sentada com a cabeça baixa e chorando baixinho.

Isso dói. Dói ver ela assim.

Fofoca - GabigolOnde histórias criam vida. Descubra agora