32° Capítulo

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Finalmente estamos indo embora do hospital, e graças a Deus a Maju está se sentindo bem

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Finalmente estamos indo embora do hospital, e graças a Deus a Maju está se sentindo bem. E está feliz.

Confesso que tive medo da reação dela ao descobrir o nosso filho. E por mais que ela tenha ficado com medo, e achando que não merecia e nem seria capaz de cuidar desse bebê, ela ficou feliz.

E eu acho, na real, tenho quase certeza, que esse bebê vai salvar a Maju. Vai transformar toda a tristeza e o vazio que ela dizia sentir, em coisas boas.

O médico disse que era para a gente procurar uma obstetra para começar o acompanhamento da gravidez e que também deveria continuar com o tratamento com o psicólogo. E a Maju está totalmente focada em continuar. E isso me deixa feliz.

Durante esses dois dias no hospital, eu não sai daqui em nenhum momento. O Fabinho me trouxe as minhas roupas, e tudo que eu iria precisar para ficar aqui. Não sai do lado dela em nenhum momento. E não vou.

Ajudo ela a entrar no meu carro, e vejo um sorriso em agradecimento. Dou a volta, e me entro no banco do motorista, onde coloco o cinto e olho para ela.

- Tá realmente se sentindo bem? Sem dor? Sem enjoou e sem nada do tipo? – pergunto preocupado.

- Sim. Eu tô bem. Sem dor, sem enjoou e com uma vontade absurda de chegar em casa logo. – sorri pra mim e se aproxima, me dando um selinho demorado.

- Então vamos, princesa. – sorrio para ela e ligo o carro.

Tá um silêncio absurdo no carro, apenas uma música toca baixinho no rádio. Olho algumas vezes para a Maju, para saber se ela realmente tá bem. Se tá chorando. Ou se tá expressando sentir algo. Mas não. Ela tá tranquila. Olhando pra frente e alisando a barriguinha.

Sinto um frio na barriga ao ver essa cena, ao ver que ela não tá com raiva, ou com ódio desse bebê, e sim que tá sentindo amor. Muito amor pelo nosso jujubinha.

- Maju, você quer ficar lá em casa comigo, pelo menos hoje? – olho para ela, ao parar no sinal.

- Pode ser, Gabi. – ela me mostra um sorriso. - Sei que você vai ficar mais tranquilo se eu ficar com você.

- Vou sim. E vou cuidar muito bem de vocês. – levo minha mão para a barriga dela, e faço um leve carinho.

- Sabemos que vai, papai. – Maju me olha sorrindo e coloca a mão por cima da minha, que tá em sua barriguinha.

E eu sinto um frio enorme na barriga ao ser chamado assim. A ficha ainda não caiu, de que eu realmente vou ser pai. Que eu realmente vou realizar meu sonho de ter uma miniatura minha e da Maju.

- Eu amo vocês! – sorrio e roubo um selinho dela, antes do sinal abrir.

- Nós também te amamos! – os olhos dela brilham, ao me falar isso. E o meu coração acelera.

O restante do caminho, é um silêncio absoluto, ao chegar em frente a minha casa, peço para ela esperar. Saio do carro, e rapidamente dou a volta, abrindo a porta para ela sair.

Fofoca - GabigolOnde histórias criam vida. Descubra agora