XI. 🔞

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Quando acordou, Diego sentiu que seu braço estava preso em um braço maior que o seu. Ele demorou a entender em que realidade estava, mas o que viu — e sentiu — foi levado para a melhor delas.

Ele abraçava Amaury por trás, com a bochecha colada nas costas largas. Quando inspirou fundo preguiçosamente, ainda conseguiu sentir o cheiro do preto, o cheiro da sua pele.

Estavam nus, e seu corpo estava colado no de Amaury, numa conchinha pequena pelas costas do maior. O quarto estava iluminado pela pouca luz da manhã, e ele pôde ver o doutor se mexer apenas para respirar, encolhido num sono quase profundo.

Diego plantou um beijo na pele escura, incapaz de se segurar. Ele plantou outros, pelo ombro largo, seguindo o rastro de pintinhas que Amaury tinha, até a nuca, onde passou a língua levemente, traçando um caminho até a orelha.

O maior se arrepiou, se movendo preguiçosamente para onde vinham os toques, virando o rosto ainda de olhos fechados para Diego. Este que mordiscou a orelha de Amaury, colando os lábios nela.

Meu bem... acorda... — sussurrou, o apertando no abraço por trás. — Eu quero provar você...

Anunciou, e pôde ver o momento em que Amaury pareceu despertar, pois acabou soltando ar pelo nariz num riso contido.

— Bom dia pra você também, amor...

Amaury sentiu quando Diego deslizou a mão pequena pela lateral de seu corpo, ainda estava de costas para ele e o sono ia e vinha. Mas despertou, quase completamente, quando a mão chegou à sua bunda. Ele sentiu os dedos pequenos apalparem a região, apertando-a, fazendo Amaury arquear o corpo automaticamente.

— Você tem uma bunda linda, sabia disso? — sussurrou, como se fosse um segredo.

— Eu acho que já me disseram isso antes... — Amaury brincou.

Não deveria ter dito aquilo, pois Diego cravou os dedos em uma das bandas, apertando sem tanta força. Voltou a colar os lábios na orelha do maior, indignado.

— Resposta errada!

Os corpos quentes se moveram buscando mais contato, expulsando o edredom enorme da cama. Quando se deu conta, Diego estava em cima de Amaury, sentindo o contato quente matinal, deitado em seu peito completamente colado nele.

Amaury estava tão relaxado, que teria dormido novamente, se Diego não estivesse distribuindo beijos em seu peito. Ele soltou um gemido baixo quando o menor circulou seu mamilo com a língua quente.

— Diego... — ele murmurou, abrindo os olhos para encontrar os do menor.

Ele estava com os cabelos bagunçados, com as bochechas quase rosas e o corpo mais quente que o de Amaury. O maior viu, com clareza, o quanto ele estava excitado, e sentiu o membro roçando em sua virilha.

Quase perdeu o fôlego quando a língua desceu pelo seu abdômen, entre beijos e mordidas na pele escura. Diego o encarava com um olhar desafiador, quase como se estivesse o desafiando a pará-lo. Mas Amaury não tinha a menor intenção disso, pois a visão que teve o levaria à loucura, com certeza.

O menor segurou sem nenhuma cerimônia seu membro já duro a essa altura, levando-o até os lábios, onde distribuiu beijos na glande exposta. Ele desceu a língua úmida até as bolas, chupando uma de cada vez.

O doutor se apoiava nos cotovelos para ver, fascinado como o corpo de Diego serpenteava entre suas pernas. Ele gemeu um pouco alto quando Diego o abocanhou, com tanta fome, que ele sentiu quando a glande bateu no fundo da garganta quente.

Diego tirou todo o ar da boca numa sucção que fez Amaury fechar os olhos com força, num tesão avassalador invadindo-o por inteiro. Repetia os movimentos, descendo e subindo, apertando as bolas na base. Em dado momento, Amaury sentiu a língua descer mais, passar das bolas, entre sua bunda, e chegar... .

quinto andar | dimauryOnde histórias criam vida. Descubra agora