XXVII. 🔞

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Diego teve um sonho, e, nesse sonho, ele foi mais pecaminoso do que seus pensamentos são normalmente.

Quando acordou, estava abraçado às costas de Amaury, que sempre virava durante a noite. Diego havia percebido que o noivo tinha um lado favorito para dormir e gostava quando ele o abraçava por trás daquela forma, sendo a conchinha menor. 

Era fofo. 

E sexy.

O menor estava tão desperto que doía, e ele não sabia exatamente como havia chegado àquele estado com apenas um sonho. Um sonho muito bom. Bom demais pra não ser verdade. 

Já estava amanhecendo pela pouca luz que entrava pela cortina. Amaury se mexeu, bocejando ao sentir lábios quentes distribuindo beijos em suas costas nuas. Ele sorriu, ainda sonolento. Diego parecia agitado, pois se livrou do edredom, chamando a atenção de Amaury, que virou a cabeça para olhar por que tanta agitação tão cedo.

— Tá tudo bem, pequetito? Você...

Ele não finalizou a frase porque Diego avançou com o quadril, roçando seu membro duro de tesão na bunda de Amaury, que instintivamente fechou os olhos, prendendo a respiração. Os dois estavam quase nus, apenas de cueca, e não era o suficiente para não sentir muito do toque.

— Eu estou com fome... — a voz de Diego era rouca, manhosa, e suas intenções não eram nada inocentes.

— Então come.

Amaury respondeu, ainda meio sonolento, rebolando descaradamente a bunda contra a ereção que sentia contra si. Diego quase perdeu o fôlego, abrindo um sorriso sem vergonha. Ele passou a língua pela nuca de Amaury, beijando a pele negra, deixando um rastro com a língua até a orelha, onde mordeu o lóbulo antes de colar os lábios para sussurrar.

— Você quer mesmo isso?

— Meu amor, amor da minha vida... Você me fez querer isso faz tempo, então só vem. Só vem...

Ele virou o rosto, buscando os lábios de Diego num beijo intenso, enquanto rebolava o quadril, tendo o menor o abraçando por trás, prendendo sua cintura com a mão pequena. Seus corpos se moviam juntos, de uma forma quente e deliciosa. Amaury já estava tão desperto que apenas aceitou ser controlado.

Diego se afastou para descer os lábios pelas costas largas de Amaury, trilhando beijos por toda sua coluna. Ele fez Amaury virar de bruços contra o colchão, e num movimento muito rápido, eles se livraram da única peça que usavam. As mãos de Diego passeava por todo o corpo do maior, e quando chegou à bunda, ele apertou com força.

Amaury tinha um corpo lindo, mesmo na pouca luz matinal, o veludo marrom da pele que Diego não cansava de sentir, de olhar, de provar. 

Ele não conseguiu resistir, desceu e apertou as nádegas do maior entre os dedos, as abrindo para si quando se posicionou entre suas pernas, com Amaury de bruços, por vezes se empinando para ele. 

O menor mordeu aquela bunda, porque fazia muito tempo que queria fazer isso. Ele ouviu Amaury rir contra o colchão, aquele corpo enorme e torneado entregue para ele. Diego sentiu que podia enlouquecer ali mesmo. Ele passou a língua de baixo para cima entre as nádegas ao abri-las para si, e Amaury estremeceu por inteiro. 

Ele babou toda a entrada, passando a língua em movimentos circulares, sentindo o quanto aquilo afetava Amaury, que estremecia sobre a cama, empinando o quadril para Diego, que usou um dedo para penetrar o doutor, devagar, quando já o havia babado inteiro. 

Amaury sentia tanto prazer que fechava os olhos com força, com a boca entreaberta em gemidos baixos. A língua quente de Diego o enlouquecia, ele sentia a baba escorrer e sentiu o quanto seu membro estava duro contra o colchão. Quando sentiu o dedo o penetrar, fechou os olhos com força, olhando para trás por sobre o ombro.

quinto andar | dimauryOnde histórias criam vida. Descubra agora