XIX. 🔞

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De ladinho... vem aqui... — sussurrou Amaury, com os lábios colados à orelha de Diego.

Amaury envolveu Diego por trás, uma mão firme contra a boca do menor, numa tentativa frustrada de abafar seus gemidos. Ele odiaria que alguém da família de Diego sequer suspeitasse do que estavam fazendo, considerando isso uma grande falta de respeito.

Mas tinham se provocado tanto naquele quarto que ele simplesmente não conseguiu se conter. Diego era mestre em provocar, e ele caía sempre.

E amava isso.

Diego estremeceu quando Amaury começou a tirar lentamente suas roupas, revelando seu corpo aos poucos. Amaury queria ver, ver aquela bunda linda empinada para ele. A luz suave do abajur antigo era suficiente para destacar o corpo arqueado de Diego sobre a cama.

Mesmo com o frio de São Paulo, seus corpos estavam quentes. Enquanto uma mão ainda tapava a boca de Diego, a outra explorava seu corpo numa lentidão quase reverente.

A mão de Amaury deslizava, parando apenas para embebê-la em um lubrificante de morango que Diego havia trazido de casa. O doutor teve a certeza que Diego tinha planejado muito mais do que apenas lubrificante, porque na mala deles tinha uma bolsinha preta com várias coisas que Amaury, sinceramente, não saberia usar.

Mas Diego sabia, a se sabia.

Mesmo sabendo que não deveriam estar fazendo qualquer safadeza e que era quase pecado numa casa de família, o doutor não resistia ao desejo de explorar cada centímetro de pele, apertando as bandas de Diego com firmeza, fazendo o lubrificante escorrer.

Os dedos de Amaury escorregaram para entre as bandas de Diego, circulando sua entrada antes de invadir suavemente com um dedo, provocando reações intensas. Cada vez que Diego estremecia e gemia, Amaury apertava mais a mão contra sua boca, controlando o som e aumentando a excitação dos dois.

A ereção de Amaury roçava contra a bunda de Diego, a cueca já abaixada. Sentia o corpo pequeno se moldando ao seu toque, cada tremor, cada suspiro abafado fazendo seu desejo crescer perigosamente.

Amaury decidiu explorar mais, trilhando um caminho pelo corpo de Diego com a boca, começando pela nuca, onde depositou beijos suaves e molhados, puxando a pele entre os dentes. A pele de Diego, levemente úmida de suor, tinha um gosto salgado que o fez querer ainda mais.

Desceu lentamente, a língua deslizando pela coluna, que se arqueava involuntariamente a cada toque. Os lábios de Amaury exploraram as omoplatas de Diego, mordiscando levemente a pele sensível antes de descerem mais, contornando as curvas das costelas.

Podia sentir os músculos de Diego se contraindo sob sua língua, cada toque provocando uma reação diferente. O melhor de tudo era observar Diego tapar a própria boca, soltando suspiros e fechando os olhos com força, sem poder fazer barulho.

Chegando à cintura de Diego, Amaury parou por um momento para apreciar a vista. Suas mãos deslizaram pelos quadris, segurando-os firmemente enquanto mordiscava a pele logo acima da curva da bunda. Diego gemeu baixo, abafado, quando Amaury espalhou uma série de beijos ao redor da base de sua coluna, aproximando-se cada vez mais de seu alvo.

Finalmente, Amaury se permitiu alcançar a bunda que tanto amava. Suas mãos separaram gentilmente as bandas, apertando com força e expondo-o por completo. Sem hesitar, ele mergulhou, sua língua explorando avidamente a entrada de Diego, arrancando dele um suspiro trêmulo e rouco, fazendo o corpo pequeno erguer o quadril do colchão ai empinar mais.

O gosto do lubrificante de morango ainda estava presente, mas agora misturado ao sabor único de Diego, uma combinação que fazia Amaury gemer de prazer.

quinto andar | dimauryOnde histórias criam vida. Descubra agora