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*Narrador

Olívia e Matheus ainda estavam no mar quando Samuel e Diana se aproximam dos amigos. Sérgio segura a mão de Clarice e a puxa pro mar novamente e Júlio e Bento começam a fazer uma guerrinha de areia.

- Bando de criança. - Dinho resmunga e abre o saco dele gelo, despejando o mesmo em um balde verde.

- Dinho?!

- Diga, pitchula. - ele abre um fardinho de cerveja e coloca as latas dentro do balde.

- Onde você arrumou um balde? - ela pergunta confusa e ele sorri orgulhoso de si mesmo.

- Fiz um bom negócio, ofereci dois reais pelo balde pro tiozinho do quiosque e ele aceitou. - ele fala e se senta em uma das cadeiras. - Cansei.

- De fazer o quê? - Samuel pergunta e Dinho o encara.

- Ser bonito cansa, sabia? - ele fala e Samuel da risada. - É por isso que você vive cheio de energia.

Dinho desvia do tapa que Samuel iria lhe dar e dá risada.

- Vai ir pro mar? - Samuel pergunta ao ver Diana pegando o protetor solar, ela assente e ele sorri. - Vem cá, eu passo em você.

Diana tira o shorts e dobra o mesmo o deixando junto com o vestido de Clarice, Samuel engole em seco e coça a nuca nervoso.

- Deixa que eu passo. - Dinho fala se levantando. - Travou, narigudo?

- Não enche, Dinho. - Samuel resmunga e se senta de cara fechada.

Dinho segue até Diana e pega o protetor das mãos dela, ele coloca um pouco do produto das mãos e passa em suas costas.

- Me desculpa se fui grosso com você. - ele fala e Diana suspira. - Eu só me preocupo.

- Eu sei. - Diana se vira ficando de frente pra ele e ele passa protetor em seus ombros. - Me desculpa ter sido respondona.

- Já estou me acostumando com a sua língua afiada. - ele sorri. - E eu gosto disso, te deixa mais parecida comigo.

- E o ouvido? Melhorou? - ela pergunta preocupada.

- Parou de doer. - ele mente. - Vai lá, pegar umas ondas.

- Preciso passar protetor na cara, Dinho. - ela fala dando risada.

- Verdade, vem cá. - ele coloca mais protetor em uma única mão e Diana o encara confusa. O mesmo coloca a mão na testa dela e esfrega a mão no rosto inteiro. - Pronto, tá linda.

- Ô Dinho, que judiação. - Samuel dá risada. - Vem cá, eu espalho.

- Eu vou tomar minha cerveja e curtir o sol. - Dinho fala voltando a se sentar.

- Seu irmão é um bruto. - Samuel fala se aproximando de Diana e espalhando o protetor com delicadeza no rosto dela. - Agora sim, vamos? - ele pergunta e ela assente. - Quem chegar por último é a mulher do padre.

- Espera! - ela segura a mão dele. - O padre é o padre Fábio de Melo?

- Quem? - ele pergunta confuso e Diana gargalha e sai correndo. - Pilantra!

Ele corre atrás dela, a mesma sorri ao sentir a água gelada nos seus pés e continua se afastando, quando a água já batia em sua cintura ela vê Samuel se aproximando.

- Nem ouse, Sam! - ela fala ao ver o sorriso maldoso do mesmo. - Filho da puta! - ela xinga quando ele joga água na mesma e escuta ele gargalhar. - Então toma. - ela joga água nele e ambos começam uma guerrinha de água.

Sonho de amor - Samuel Reoli (M.A)Onde histórias criam vida. Descubra agora