Sour Times

158 21 9
                                    

Sour Times

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Sour Times

Obcecada não era bem a palavra. Eu estava curiosa.

Curiosa pelo fato de um homem não me querer quando todos ao meu redor queriam. Dizem que o ego ferido é pior do que um coração partido, e bom, acho que estou provando dessa teoria.

Odiar Pablo Gavira está sendo uma via de mão única, vindo apenas dele. O garoto era insuportável e eu tentei de todas as formas repugna-lo em minha mente, mas porque Diabos eu não conseguia parar de pensar em seus lábios quando nos conhecemos, ou de seus dedos dentro de mim e suas palavras sujas?

Quando eu tinha várias mensagens de Vinicius no celular e mais outras de Hector. Eu não estava gostando dele, muito longe disso, mas as vezes eu tinha umas obsessões fodidas por algumas pessoas que perduravam por semanas, até que eu esquecesse ou simplesmente conseguisse o que eu queria.

Mas nunca, em toda a minha vida, eu tinha ficado tão louca dessa forma. Seu simples olhar de ódio me fazia queimar, fico pensando se fosse de desejo. Céus, acho que eu explodiria.

E é por isso que estou agora agarrando minhas cobertas com uma mão enquanto a outra estava estimulando meu clitóris, na mesma proporção que eu fazia minha própria fanfic mental. Imaginando como seria seus lábios nos meus novamente; seu pau entrando em mim com brutalidade enquanto suas mãos apertavam minha bunda e pescoço, murmurando palavras sujas no meu ouvido.

Imaginando como seria queimarmos completamente em desgraça e heregia. Como seria se nos perdesse em nossa própria tentação?

Porra.

Soltei um gemido abafado quando o vibrador aumentou a potência, me estimulando completamente. Pensei na sua língua descendo pelo vão entre meus seios, passando por minha barriga e chegando até a minha intimidade enxarcada. Ele colocando sua língua quente para fora e chupando com força meu clítoris inchado enquanto apertava minhas coxas.

Me devorando.

E isso foi tudo para o meu corpo convulsionar e se derramar no vibrador rosa, que na verdade deveria ser a língua dele, ou os dedos, ou o pau. Porra, fode-se. Que apenas fosse ele.

Respirei fundo acalmando meu coração e olhei para o teto. Nem de longe eu estava aliviada.

Porra de garoto maldito. Eu não via a hora de conquistá-lo, conseguir o que queria e depois deixa-lo me desejando e puto por não me ter. Me parecia ser uma boa vingança.

§

Meus saltos agulha tocaram o chão do restaurante onde eu encontraria Hector. Dispensei discretamente a recepcionista que queria me levar até a mesa onde ele estava, mas eu gostaria de ir até ele sozinha.

O local estava calmo e as luzes baixas, deixando um ambiente super aconchegante. Ele tinha me chamado para sair naquele dia do treino e eu não vi o porquê de não aceitar, mesmo com todo esse lance com o Gavi.

THE DEVIL IN DESGUISE - GAVIOnde histórias criam vida. Descubra agora