Make You Mine

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Make You Mine

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Make You Mine

- Você tem certeza de que é ele mesmo? – Isla perguntou ainda incrédula.

Respirei fundo e olhei discretamente por cima do ombro. Gavi estava longe conversando em uma rodinha e vez ou outra seus olhos voavam para nós, ou melhor, para mim. Eu tinha quase certeza de que era ele sim e agora o vendo em pé, até sua altura era parecida com o anjo misterioso da noite passada.

- Só posso ter certeza quando o beijar. – Brinquei, mas estava falando sério.

Virei para frente e vi quando meus pais terminaram suas sessões de fotos com os "homens importantes" e ficaram conversando. Confesso que eu estava louca para ir embora e me jogar na minha cama. Minha cabeça ainda latejava um pouco, e vez ou outra um gosto de limão surgia em minha boca. Bom, era de certo que eu nunca mais tomaria aquela bebida.

Ouvi quando Isla riu baixinho, mas logo minha atenção foi para o celular que tocava dentro da minha bolsa. Estranhei ao ver o nome do Fernando.

- Oi. E aí? – Isla me olhou e eu apenas falei quem era sem fazer barulho.

- Oi. Ocupada? – Ouvi vozes do outro lado.

- Meio que sim, mas fala.

- Olha, primeiro quero dizer que não fui atrás de nada. Simplesmente me ligaram. – Começou se defendendo.

Arqueei uma sobrancelha já sabendo o que era.

- Um mês de férias, lembra? – O lembrei. – A semana de moda foi muito cansativa, Fernando.

- Eu sei, Angel. Mas você lembra daquele desfile beneficente para arrecadar fundos para um hospital? – Murmurei um sim. – Duas modelos ficaram doentes e eles querem você e a Isla.

Suspirei massageando a têmpora.

- O que foi? – A Palvin perguntou.

- Trabalho.

- Quantos?

- Um só. Desfile beneficente aqui em Barcelona.

- Por mim, ok. – Deu de ombros, saindo em seguida.

- Eu prometo que esse é o único e não voltarei a te falar sobre modelar. – Quase implorou. – Até o fim das férias.

- Promete? – Perguntei impaciente.

- Sim. Sim.

- Certo.

Ouvi quando ele comemorou do outro lado.

- Certo, gata. Valeu. Amo as duas.

E desligou.

Eu aposto que ninguém tinha ficado doente, as vezes Fernando tentava nos consumir com muitos trabalhos e eu apenas tinha que o parar. Isla era muito de boa com isso, mas eu não. Talvez isso ocorresse porque nas minhas horas vagas eu precisava escrever músicas ou regravar outras até estar do meu gosto.

THE DEVIL IN DESGUISE - GAVIOnde histórias criam vida. Descubra agora