Teenager In Love*

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Teenager In Love*

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Teenager In Love*

Já era noite e eu me sentia tão nervosa. Era como se eu tivesse voltado a ser uma adolescente de 15 anos prestes a ter seu primeiro encontro com o garoto que gostava.

Bem, não que eu gostasse do Gavi, mas o sentimento se tornava muito parecido...

Eu já havia tomado banho e estava sentada fazia umas meias horas em frente a porta do meu closet sem saber o que usaria hoje.

Gavi me deixou bem claro que não precisava ir arrumada, afinal, era apenas um parque de diversões e teríamos que passar a maior parte do tempo nos escondendo, mas a grande questão era: não sei sair sem estar arrumada.

Suspirei e depois de muito enrolar decidi pegar uma mini saia e uma blusa de moletom que quase o cobria, hoje decidi ignorar o frio em minhas pernas. Procurei meus pares de tênis brancos favoritos que já estavam andado sozinhos e logo os coloquei no pé. Eu não estava com muita vontade de me maquiar, mas passei um pouco de blush, e rímel, juntamente com meu gloss., é claro. Por fim, passei meu perfume preferido.

Confesso que estava levemente ansiosa.

Quando sai do quarto faltava pouco para o horário que havíamos marcado. Ele passaria para me buscar. Desci as escadas pulando de dois em dois degraus. Mamãe odiava quando eu fazia isso.

- Vai sair? – Meu pai tinha acabado de cruzar a porta e me olhava confuso.

Bom, eu não queria mentir, mas dizer a verdade implicava em várias perguntas nas quais eu apenas queria fugir agora.

- Hm, sim... vou ao parque de diversões. – Falei com um pouco mais de emoção, abrindo um sorriso imenso e deixando um beijo em sua bochecha.

Me olhou por um tempo e concordou.

- Desde quando você gosta disso? – Arqueou uma sobrancelha e levou uma colher de doce a boca.

- Desde quando a mamãe deixou você comer doce a essa hora? – Cruzei os braços e ele me olhou com os olhos semicerrados.

- Hm. – Se remexeu sem graça. – Está indo com o Gavi, é? – A sombra de um sorriso ladino tentou surgir.

- Posso chamar a mamãe aqui agora. – Rebati, mostrando o celular.

O homem bufou e revirou os olhos, crispando os lábios.

- Não gosto quando você é uma chata manipuladora, meu amor. – Reclamou, fingindo estar chateado. – Não te ensinei isso.

Meu celular apitou e eu só precisei ver a tela de relance para saber que era ele.

- Sou literalmente sua cópia, Gerardi. – Brinquei, piscando para ele.

Ele bufou e negou, pois odiava que eu o chamasse pelo nome. Mandei um beijo no ar e sai pelas portas duplas. Gavi havia parado o carro perto dos portões, ou seja, precisei descer toda a trilha dos jardins. Ainda bem que eu estava de tênis então.

THE DEVIL IN DESGUISE - GAVIOnde histórias criam vida. Descubra agora