The Begnning

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The Begnning

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The Begnning

Levantei-me assustada ao ouvir o despertador berrar ao meu lado juntamente com uma voz.

- ANGELINA CHRISTIN ANCELOTTI. – A voz de Isla brandou, assim que a porta do meu quarto foi aberta bruscamente, com ela passando por ela.

Eu ainda estava de olhos arregalados sentindo o meu coração querer chegar na boca.

- Puta merda. – Coloquei a mão no peito.

- Seus pais vão te matar. Você está atrasada!

Meus olhos foram de encontro a tela do meu celular, que marcava 15 minutos para as 10 horas. Puta merda, eu estava muito fodida!

Pulei da cama, resmungando quando uma dor de cabeça me atingiu.

- Isso é tudo sua culpa, porra. – Brandei, correndo até o banheiro enquanto me despia pelo caminho.

- Não lembro de ter te obrigado ir à festa ontem. – Cantarolou, cínica.

Resmunguei e entrei embaixo do chuveiro gelado, - protegendo meus cabelos para que não molhassem -, sentindo todo o meu corpo sentir o fodido choque térmico, mas só assim para acordá-lo e me livrar da ressaca que me matava.

Enquanto esfregava meu corpo minha mente voou para o cara da noite passada. Pablo. E como suas mãos passearam por mim e me deixaram louca.

- Está pensando no cara da noite passada? – Me assustei com a morena sentada no vaso, me olhando quase maliciosa.

- Aquele que eu não consegui curtir direito porque você nos interrompeu para dizer que ficou com o Fermín Lopéz, o jogador do Barcelona? – Ironizei, revirando os olhos. – Aliás, é por isso que está aqui hoje?

Eu e Pablo não conseguimos avançar muito o sinal, porque a minha amiga empata foda apareceu e saiu me puxando só para contar sua novidade e quando voltei para procurá-lo, ele havia sumido. Então enchi minha cara pelo resto da noite para compensar o tesão acumulado no meu corpo.

Minha prima revirou os olhos.

- Vai ficar assim por causa de um pau, agora? – Desdenhou. – E bom, talvez. Resposta da segunda pergunta. – Piscou.

Permaneci calada e terminei meu banho, puxando minha toalha e me enrolando toda. Fazia frio hoje e meu aquecedor não estava tão bom. Voltei para o quarto com Isla em meu encalço tal qual um espírito obsessor e agradeci por ela já ter separado minha roupa e a deixado em cima da cama.

No fundo eu agradecia por meus tios terem ido morar nos Estados Unidos e deixado Isla conosco. Ser filha única é uma merda extrema, que se aliviou em ter sua presença constante.

- Caramba, espero que as coisas lá tenham atrasado.

Comecei a me perfumar para poder me vestir. Isla já vinha com minha necessaire em mãos indicando que eu precisaria me maquiar no carro. Rapidamente calcei minhas botas e peguei minha bolsa, correndo e passando meu perfume rapidamente.

THE DEVIL IN DESGUISE - GAVIOnde histórias criam vida. Descubra agora