Home With You*

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Home With You*

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Home With You*

O ar começava a pesar à medida que a massa de pessoas ficavam levemente bêbadas e mais animadas. Virei meu terceiro copo de vodka, ouvindo as pessoas ao redor gritarem eufóricas.  Franzi o cenho com o gosto ruim e balancei a cabeça para dissipar a queimação na garganta.

- Pega leve, garota. – Avisou Isla.

- Já fazem umas duas horas que estamos aqui. – Reclamei entediada, me escorando no balcão. – E ele não apareceu.

Palvin bufou um riso e virou seu copo, assim como eu, fazendo careta e se remexendo.

- Escuta, ele vai aparecer.

Mordi a ponta do dedo nervosa. As últimas horas foram umas caixinhas cheias de surpresa e isso tem me deixado inquieta. Teoricamente consegui o que queria, mas porque diabos eu não estava satisfeita? Por que eu estava tão ansiosa e nervosa dessa forma?

- Espero que ele não tenha feito isso para pisar mais em mim. – Desabafei, sincera. – Seria uma merda, não é?

- Que situação engraçada. – Comentou, pegando outro copo cheio que o barman tinha acabado de deixar. – Você não parece você mesma.

- Como é? – Arqueei uma sobrancelha.

- Tão nervosa e insegura dessa maneira por causa de um homem? – Ponderou e negou. – Isso não é você, Angelina.

Ela tinha razão, completamente. Eu estava parecendo mais uma adolescente patética do que a grande mulher que eu era. Mas era complicado explicar o que eu estava sentindo agora, era desconhecido na verdade.

Desde o começo sempre deixei claro para mim mesma que eu me sentia diferente em relação a ele e suas ações. Gavi me fazia queimar de uma maneira bizarra, como se arrancasse meu coração e colocasse de volta em meu peito. Na real eu nunca tinha sentido um desejo tão grande assim por alguém e sendo sincera, estava complicado lidar.

Me mantive calada apenas pensando. Minha cabeça girava levemente com apenas três copos de álcool, mas eu não era de beber muito e muito menos poderia. Era uma merda que eu estivesse sem celular agora para ver se ele tinha cancelado comigo.

Olhei por cima do ombro e meus olhos foram parar em uma das grandes gaiolas que ficavam em cima de uma pilastra. Dentro delas estavam mulheres seminuas e outras nem tanto, dançando sensualmente e se divertindo. Eu nunca tinha vindo em uma dessas, mas confesso que era interessante a vibe.

Um sorriso surgiu perverso surgiu em meus lábios quando tive uma ideia.

- E que tal se subirmos? – Apontei para a gaiola profana.

- Nem pensar. – Negou, mordendo os lábios em um sorriso. – Não é apropriado para mulheres como nós.

Fiz uma careta e bufei um riso. Levantei o dedo para o barmen e ele entendeu na hora, enchendo novamente o copinho na minha frente. As luzes avermelhadas piscavam de formas agressivas, deixando meus olhos levemente doloridos. Joguei a cabeça para trás e engoli a substância, olhando para minha prima.

THE DEVIL IN DESGUISE - GAVIOnde histórias criam vida. Descubra agora