Spinnin

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Spinnin

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Spinnin

Joguei a cabeça para trás ao rir de outra fala sua. O jantar havia sido incrível e como o combinado passamos a nos conhecer mais, e agora estamos aqui levemente bêbados rindo de qualquer coisa.

- Ok. Pergunta séria agora. – Seu riso sessou, deixando apenas a sombra de um sorriso. – O que você mais quer na vida?

Também parei de rir e olhei para a taça em minhas mãos.

- No momento... – Que todos conheçam minha música, eu quase respondi. – Ser capa da vogue Espanha. E você? – Gavi sorriu e quando estava prestes a abrir a boca o interrompi. – Ah, não! Espere! Deixe-me adivinhar. – Me ajeitei nas almofadas e ele arqueou uma sobrancelha. – Uma chapions... uma copa do mundo. – Mordi os lábios pensando. – E, bom, talvez uma bola de ouro? – Chutei.

Gavi riu.

- Sim, para todos. – Assentiu humorado. – Mas... o maior de todos eles é você. – Respondeu sério. – Eu quero você mais do que qualquer coisa, Angelina.

Meu sorriso sumiu e me vi respirando muito fundo. Meu coração retumbou mais uma vez quando ele largou a taça desajeitadamente e se levantou vindo até mim. Me levantei tão desesperada quanto ele e nossas bocas se colidiram em completa fome e selvageria. Suas mãos afundaram no meu couro cabeludo e foi inevitável não gemer com sua língua brusca dentro de mim.

Gavi fez impulso para que minhas pernas entrelaçassem em sua cintura e franziu o cenho quando se afastou.

- O que foi? – Perguntei com medo de que ele acabasse tudo ali.

- Nada, é só que... – Passou o polegar em meus lábios e negou confuso. – É como se já estivéssemos feito isso antes. Uma sensação de dejavu...

Arquejei.

- Já nos beijamos antes, Gavi... – Tentei o confundir.

- Não. – Negou outra vez. – Tive essa mesma sensação quando te beijei pela primeira vez. – Puxou meus lábios com os dentes e eu quase revirei os olhos. – Como se você fosse muito mais familiar do que deveria.

Calei sua boca com outro beijo e isso pareceu o suficiente para fazê-lo esquecer dessa conversa. Suas pernas se moveram e eu me questionei como não batemos em nada enquanto ele me levava para o que eu achava ser o quarto. Senti o impacto das minhas costas com o colchão macio. Gavi se afastou, me analisando por completo e eu quase gozei apenas com seu olhar de luxuria.

Me apoiei nos cotovelos e observei enquanto o jogador passava suas mãos quentes por minhas coxas e iam descendo pela minha panturrilha. Gavi ficou ajoelhado na minha frente e começou a dar beijos no meu pé, e eu não conseguia conter o formigamento em meu corpo. Lentamente pousou suas mãos nos shorts que eu usava e o puxou delicadamente enquanto beijava meu tornozelo posicionado no seu ombro, sem retirar os olhos de mim.

THE DEVIL IN DESGUISE - GAVIOnde histórias criam vida. Descubra agora