+ 18| THE DEVIL IN DESGUISE| Deus precisou de 3 dias para fazer o mundo.
Bom, precisei de apenas um para ser expulsa do paraíso. Não consigo me recordar bem, mas tenho quase certeza de que vivíamos grudados lá em cima.
Pablo e Eu. Mas fomos separado...
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King of Everything
Sucesso.
Foi a palavra que me acordou hoje e que me acompanhou todo o dia. Make you mine tinha sido simplesmente um sucesso. A música não parava de ser tocada, as plataformas estavam cheias de vídeos com ela e não mais importante, Youtubers musicais estavam aprovando.
Eu não conseguia explicar a explosão de sentimentos que eu sentia. Alívio, felicidade, gratidão. Tudo era um grande turbilhão de coisas em minha cabeça, e para completar: eu estava sozinha em casa e iria comemorar esse feito com um bom vinho assistindo a série que eu mais gostava.
Sai do banheiro enrolada em um roupão fofinho e uma toalha em meus cabelos. A taça de vinho me esperava em cima da mesa de canto e minha lista de reprodução, com minha recém música tocava. Remexi meus quadris lentamente sentindo o sorriso brotar em meus lábios.
Eu estava feliz para caralho.
Uma mensagem de Isla apareceu na tela de bloqueio do meu celular e eu o peguei.
Isla: Acho que devemos agradecer ao muso inspiração da música também. 😊 afinal, nada disso teria acontecido sem ele.
Sim, era verdade. É inegável agora, - sem estar cega de ódio., - que Gavi tinha sido minha maior e única inspiração enquanto eu escrevia a música, e não só ela, mas todas do meu álbum até agora. Mas bem, isso não significava nada.
Ele era alguém que eu queria, e isso me dava vontade de escrever.
Ignorei a mensagem e joguei o celular em cima da cama, caminhando até a minha ampla varanda. A lua já se encontrava no céu fazia muito tempo, o lugar estava em completo silencio se não fosse o eco dos latidos de Hades e Perséfone.
Ao menciona-los foi impossível não lembrar do jogador indignado e isso me tirou um riso. Até parece que meus amores iriam querer consumir uma carne tão marrenta como aquela. Bebi um gole do vinho e neguei com a cabeça, ainda rindo. Meus olhos pararam ao longe, no grande rio que se estendia pelos fundos da casa, e consequentemente olhei para o nosso pequeno estacionamento para barcos, onde um luxuoso estava estacionado.
Franzi o cenho pois não me recordava de Papai ter me falado que o seu estava de volta. Na verdade, achei que estava guardado, não o usávamos muito nessa época do ano.
Intrigada e curiosa voltei para dentro, vestindo uma roupa rapidamente e penteando os cabelos. Deixei a taça onde anteriormente estava e desliguei a música, saindo do quarto. A casa estava vazia, meus pais haviam saído e os funcionários provavelmente estavam confraternizando entre si, ou descansando.
Cruzei os braços quando o frio externo beijou minha pele.
- Hades! Perséfone! – Chamei as duas gracinhas que estavam se enrolando na grama. Suas cabeças viraram para mim e eles vieram correndo. – Venham comigo.
